Aninho de pobreza bloguística, né? Que coisa, não consegui nem mesmo postar aqueles tradicionais "posts pra não perder a viagem", tipo os dos lordes ingleses pedindo seus banjolins sanguinolentos a seus serviçais para poderem sair pilhando, estuprando, destruindo e vilipendiando o mundo feudos afora...
Eu ando meio mudado. Faz tempo que eu não xingo a igreja, que eu não reclamo do cachorro da vizinha - o atual É MUITO CHATO. Nos mudamos pra casa nova em abril e o cachorro da nova vizinha dorme beeeem pertinho da janela do nosso quarto. E adora latir durante a madrugada. É tipo alarme residencial que não funciona: ele late pra lua, pras estrelas, pros mosquitos, pros esquilos dramáticos, pras baleias brancas da costa do Seychelles... Tá igual àquele menino que gritava "LOBO!": qualquer dia um bandido vai entrar no quintal da vizinha e nós não vamos prestar atenção quando, finalmente, aquele cachorro DESGRAÇADO estará latindo por um motivo que justificará sua existência nesta Terra.
Os foguetes de ano novo já estão sendo estourados, um dia antes do momento devido. Já posso escutar o maravilhoso som de dedos e outras partes de membros sendo arrancados por explosões de fogos de artifício. "Viva 2010!" BUUUM!! "Alguém tem um dedo novo pra mim???"
Fazia tempo que eu não reclamava. Eu tava com saudades da minha ranzinzice, mesmo que essa palavra não exista. Eu não gosto muito de mim quando estou longe dela.
Bem, pra não me alongar muito, desejo o meu tradicional FELIZ TUDO pra todo mundo que é pessoa individual humana, que é ser humano de verdade mesmo, sem medo de pleonasmos, e TCHAU, E ATÉ O ANO QUE VEM.
(O cachorro continua latindo.)
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Burrice Mata
Anteontem eu estava contando o meu período de férias. Eu olhava a marcação do sistema, na tela do computador, e não acreditava. Pegava o calendário que fica em cima da minha mesa, contava os dias e não batia.
"ME DERAM FÉRIAS A MAIS! Eu pedi 19 dias e me deram 24!!"
Incrível. Era o segundo período de férias do ano. E dessa vez me deram férias a mais.
Contava no calendário, dia por dia, contava, contava, dia por dia...
...e sempre dava a mais.
O dilema moral apareceu. Aviso ou não aviso a chefia? Meu diabinho e meu anjo começaram a discutir entre si. O primeiro queria mais ócio. O segundo queria o ócio de sempre. "Já tá bom, porra! A gente já coça o saco pra caramba nas férias, caralho! Pra que mais??", dizia o anjo.
(Sim, meu anjo fala muito palavrão. Imagina o meu diabo.)
Até que um colega viu o que eu estava fazendo.
Eu chegava ao fim de novembro, dia 30, CONTAVA OS QUADRINHOS EM BRANCO DO CALENDÁRIO TAMBÉM, virava a folhinha e contava o dia 01 de dezembro...
O diabo e o anjo me mandaram pastar. "Vai pastar, ô burro!!"
-------
E ontem eu, LOGO DEPOIS de dizer para o pessoal que eu não sei ver horas em relógio analógico, olhei pro relógio do trabalho e pensei comigo mesmo: "bah, duas e OITO".
O ponteiro menor estava no 2, o grande no 8.
-------
Ainda ontem, e ainda pior: a patroa disse:
- Separa as tuas jaquetas de couro que estão mofadas para a faxineira limpar amanhã.
- Ok - respondi.
Meia hora depois ela disse:
- Separa as tuas jaquetas de couro que estão mofadas para a faxineira limpar amanhã.
- Ok.
E então depois ela disse:
- Separa as tuas jaquetas de couro que estão mofadas para a faxineira limpar amanhã.
- Ok.
HOJE pela manhã, antes da faxineira chegar, ela disse:
- Separa as tuas jaquetas de couro que estão mofadas para a faxineira limpar amanhã.
- Ok.
Meia hora depois, quando estávamos saindo rumo ao trabalho, ela perguntou:
- Tu separaste as jaquetas pra ela limpar??
- Que jaquetas??? - perguntei.
"ME DERAM FÉRIAS A MAIS! Eu pedi 19 dias e me deram 24!!"
Incrível. Era o segundo período de férias do ano. E dessa vez me deram férias a mais.
Contava no calendário, dia por dia, contava, contava, dia por dia...
...e sempre dava a mais.
O dilema moral apareceu. Aviso ou não aviso a chefia? Meu diabinho e meu anjo começaram a discutir entre si. O primeiro queria mais ócio. O segundo queria o ócio de sempre. "Já tá bom, porra! A gente já coça o saco pra caramba nas férias, caralho! Pra que mais??", dizia o anjo.
(Sim, meu anjo fala muito palavrão. Imagina o meu diabo.)
Até que um colega viu o que eu estava fazendo.
Eu chegava ao fim de novembro, dia 30, CONTAVA OS QUADRINHOS EM BRANCO DO CALENDÁRIO TAMBÉM, virava a folhinha e contava o dia 01 de dezembro...
O diabo e o anjo me mandaram pastar. "Vai pastar, ô burro!!"
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E ontem eu, LOGO DEPOIS de dizer para o pessoal que eu não sei ver horas em relógio analógico, olhei pro relógio do trabalho e pensei comigo mesmo: "bah, duas e OITO".
O ponteiro menor estava no 2, o grande no 8.
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Ainda ontem, e ainda pior: a patroa disse:
- Separa as tuas jaquetas de couro que estão mofadas para a faxineira limpar amanhã.
- Ok - respondi.
Meia hora depois ela disse:
- Separa as tuas jaquetas de couro que estão mofadas para a faxineira limpar amanhã.
- Ok.
E então depois ela disse:
- Separa as tuas jaquetas de couro que estão mofadas para a faxineira limpar amanhã.
- Ok.
HOJE pela manhã, antes da faxineira chegar, ela disse:
- Separa as tuas jaquetas de couro que estão mofadas para a faxineira limpar amanhã.
- Ok.
Meia hora depois, quando estávamos saindo rumo ao trabalho, ela perguntou:
- Tu separaste as jaquetas pra ela limpar??
- Que jaquetas??? - perguntei.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Twitter é uma merda!
Pelo menos pra mim, que, sei lá, sou burro e não vi uso prático para ele...
Hoje me deu vontade de escrever.
O problema é saber o quê.
Coçando o meu queixo, coloco-me a pensar sobre um assunto...
...e noto que só tenho UM queixo.
...e que o queixo sobressalente está desaparecendo. Nem dá pra chamá-lo de queixo. De repente, ele pode até ser chamado de "anexo ao queixo", talvez, porque nem parece mais um outro queixo. Ele tá sumindo.
E, incrível, daqui a pouco não vou ter mais motivos pra usar sutiã. As tetas masculinas estão indo embora. Acho meio difícil que elas desapareçam por completo, talvez só apareçam na praia, quando eu estiver a queimá-las ao sol, mas o sutiã não será mais necessário.
Não, eu nunca usei sutiã. Já basta viver em Pelotas. Pelo menos eu não sou um conhecido meu, que é campineiro e mora aqui!
P.S.: antes eu escrevi CAMPINENSE, e fui devidamente corrigido.
Hoje me deu vontade de escrever.
O problema é saber o quê.
Coçando o meu queixo, coloco-me a pensar sobre um assunto...
...e noto que só tenho UM queixo.
...e que o queixo sobressalente está desaparecendo. Nem dá pra chamá-lo de queixo. De repente, ele pode até ser chamado de "anexo ao queixo", talvez, porque nem parece mais um outro queixo. Ele tá sumindo.
E, incrível, daqui a pouco não vou ter mais motivos pra usar sutiã. As tetas masculinas estão indo embora. Acho meio difícil que elas desapareçam por completo, talvez só apareçam na praia, quando eu estiver a queimá-las ao sol, mas o sutiã não será mais necessário.
Não, eu nunca usei sutiã. Já basta viver em Pelotas. Pelo menos eu não sou um conhecido meu, que é campineiro e mora aqui!
P.S.: antes eu escrevi CAMPINENSE, e fui devidamente corrigido.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Sem título.
Olá. Cá estou, digitando com apenas uma mão, estas palavras.
Eu estou segurando - pessoas que me conhecem, pasmem: - o meu novo vício, o chimarrão, com a mão direita, e digitando com a mão esquerda. Tá. Quase derrubei erva, água, etc. em cima do laptop. Vou parar com isso.
Por falar em fazer coisas com uma mão só, hoje uma moça dizia que uma vez tentou aprender a escrever com a mão esquerda. Atravessadíssimo que sou, já fui perguntando o porquê. Seria por receio de, sei lá, alguém decepar a mão direita dela com um machado? As estatísticas informam que isso acontece com pelo menos 0,0000000000002 pessoa por dia no Brasil... É algo amedrontador, não é mesmo?!
Mas, falando sério, eu aviso: não queiram escrever com a mão esquerda. Eu sou canhoto, e a mão borra a tinta, pois segue a ponta da caneta. A mão direita, ao contrário, é seguida pela ponta da caneta, então não borra nada.
Falei, falei bobagem naquele instante e agora não lembro do motivo pelo qual a moça quis aprender a escrever com a canhota. Mas os resultados não foram lá muito satisfatórios: por começar a mecanizar a mão esquerda para a escrita, a direita foi atrofiando, e hoje em dia sua caligrafia é bem pior do que nos tempos de colégio...
Alguém perguntou: "tá, mas tu sabes escrever com a esquerda ainda?" Resposta: "não, eu esqueci".
BOM, NÉ?
P.S.: Vinícius, o Winamp começou a tocar Hileia. Hileia, que com essa reforma nova não deve ter mais acento.
Eu estou segurando - pessoas que me conhecem, pasmem: - o meu novo vício, o chimarrão, com a mão direita, e digitando com a mão esquerda. Tá. Quase derrubei erva, água, etc. em cima do laptop. Vou parar com isso.
Por falar em fazer coisas com uma mão só, hoje uma moça dizia que uma vez tentou aprender a escrever com a mão esquerda. Atravessadíssimo que sou, já fui perguntando o porquê. Seria por receio de, sei lá, alguém decepar a mão direita dela com um machado? As estatísticas informam que isso acontece com pelo menos 0,0000000000002 pessoa por dia no Brasil... É algo amedrontador, não é mesmo?!
Mas, falando sério, eu aviso: não queiram escrever com a mão esquerda. Eu sou canhoto, e a mão borra a tinta, pois segue a ponta da caneta. A mão direita, ao contrário, é seguida pela ponta da caneta, então não borra nada.
Falei, falei bobagem naquele instante e agora não lembro do motivo pelo qual a moça quis aprender a escrever com a canhota. Mas os resultados não foram lá muito satisfatórios: por começar a mecanizar a mão esquerda para a escrita, a direita foi atrofiando, e hoje em dia sua caligrafia é bem pior do que nos tempos de colégio...
Alguém perguntou: "tá, mas tu sabes escrever com a esquerda ainda?" Resposta: "não, eu esqueci".
BOM, NÉ?
P.S.: Vinícius, o Winamp começou a tocar Hileia. Hileia, que com essa reforma nova não deve ter mais acento.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
"C'US BÉHHH!"
- Mas é claro que o tal do Marcus James tinha que morrer, Dona Fulana!
- Ora, mas como assim?
- Óbvio! Quem mandou ficar trocando seu sangue por sangue de cavalo pra embranquecer?? Deu no que deu!
(Sério. Isso foi dito de maneira séria, intencional e real de verdade. Eu juro. Juro pelos meus filhos que não nasceram e nem sei se vão nascer.)
- Ora, mas como assim?
- Óbvio! Quem mandou ficar trocando seu sangue por sangue de cavalo pra embranquecer?? Deu no que deu!
(Sério. Isso foi dito de maneira séria, intencional e real de verdade. Eu juro. Juro pelos meus filhos que não nasceram e nem sei se vão nascer.)
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Paródias Nefastas da Inglaterra Feudal
Advinha Lord Johnston The Third, mais conhecido nas quebradas de Williamsburgstonstonthon como John Vermelho, o Quarto, porém mais lembrado nas plagas irlandesas como Little Jamesy James Jameson Junior, o Bardo Impotente de um Testículo só, famoso na Nova Zelândia por seus feitos anababescos enquanto Presidente da Associação dos Jogadores Anônimos de Xadrez Sanguinolento, vil impalador de filhotes de gambás que roubavam as alfaces de sua horta, editor-chefe da Gazeta Mercantil de Höln, na Noruega, montando seu alazão Herbert Hubertinus Hordstarwarsworcestershire, cavalo descendente das linhagens cavalísticas das Malvinas do Norte, filho de Wolververtius Hubertinus Hordstarwarsworcestershire, o Corcel Garanhão da Moldávia, e da égua Mactinia McMannnicia Hordstarwarsworcestershire, campeã de salto oblíquo da Mauritânia, quando avistou sua criada-muda, Nirce Mary Thames, ex-prostituta-ninja, escolada nas ruas ardentes da Tóquio medieval, expert desdentada da arte da felação e tão boa quanto na arte de cozinhar um tutu de feijão com brócolis, autora do melhor sushi-croquete de Sucrilhos Chocolate com granola e ovo cru que seu patrão já comeu, benfeitora das redondezas, ladra nas horas vagas, amante voraz de muitos, assessora jurídica de alguns, "cover estilizada" da Tina Turner, como gosta de dizer, nas noites de chuva. Lord Bardo Impotente de um Testículo só bradou para sua quase escrava:
- NIRCE! Meu banjolim!
- Mestre, mestre...
- NIRCE! MEU BANJOLIM!
- Mestre... meeeestre...
- NIRCE! BANJOLIM!
- Mestre... o banjolim...
- SIM?
- O banjolim...
- SIIIM?
(Este texto não há de continuar por falta de CÉREBRO do autor. Acabei por aqui. É loucura demais pra um dia só.)
- NIRCE! Meu banjolim!
- Mestre, mestre...
- NIRCE! MEU BANJOLIM!
- Mestre... meeeestre...
- NIRCE! BANJOLIM!
- Mestre... o banjolim...
- SIM?
- O banjolim...
- SIIIM?
(Este texto não há de continuar por falta de CÉREBRO do autor. Acabei por aqui. É loucura demais pra um dia só.)
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Meio Tosco
(Eu avisei.)
Outro dia eu saí do banho com um pentelho na boca. Tava na frente do computador e fazia PFFFT, PFFFT, PFFFFT e o maldito não saía.
Me irritei, peguei o dito e fiquei olhando. Pensei "é. É meu, só só pode ser meu, não cheguei perto da patroa hoje e, pelo o que eu lembro, não ficou nada dela em mim" - e vice-versa? Sei lá.
Então coloquei-me-me a matutar: só pode ter sido da toalha. Sequei o saco antes de secar a cara. E isso é meio ruim. Acho que vou começar a pensar em uma rotina de secagem. Primeiro a cara, depois os sovacos, depois o saco, o rabo...
...tá, mas e se eu secar o rabo por último, depois do próximo banho eu vou secar a cara e não vai ser legal.
Porque, putzgrila, o cheiro de saco e rabo é INSTANTÂNEO. Eu me lavo, pessoal. Eu me lavo. Lavo mesmo. Lavo bem. E não adianta. É instantâneo. Eu coloco o pé pra fora do box, sequinho e cheiroso, e O FEDOR DE SACO E RABO APARECE COMO MÁGICA. Pááá. Já tô fedendo.
E a toalha fede junto também, claro. Pobrezinha.
E a patroa não consegue entender por que a minha toalha fede. Ela acha que eu não me lavo direito, que eu só fico à volta da água imitando o Bruce Dickinson. Não é verdade: eu canto, sim, Iron Maiden no chuveiro, MAS EU ME LAVO, pô.
Mas não adianta.
Acho que não tem solução.
Mandei o relato acima para uma lista de discussão e recebi a seguinte - E HILÁRIA - resposta:
Raspa tudo que o pinto cresce. É tipo uma ilusão de ótica fantásdiga.
Ou saltite pelado por 15 minutos até secar-se por completo.
Pode usar protex também porque bunda com cheiro de bunda quando acaba de sair do banho pode ser bacterias invisiveis do tipo Odordiku Sudorforévis.
Eu particularmente começo de cima e termino embaixo. Seco cabeça, braços, pança, pingulim, cu, pernas e pés. Não levanto os pés pois ao abaixar pra secá-los já arejo o fiofó.
Aí importante mesmo é estender a toalha aberta fora do banheiro pra que ela seque sem toda aquela umidade. Ela não fica fedendo a pano de prato.
Uma outra coisa importante é você verificar se a patroa nao anda usando sua toalha, né? Vai saber.
Outro dia eu saí do banho com um pentelho na boca. Tava na frente do computador e fazia PFFFT, PFFFT, PFFFFT e o maldito não saía.
Me irritei, peguei o dito e fiquei olhando. Pensei "é. É meu, só só pode ser meu, não cheguei perto da patroa hoje e, pelo o que eu lembro, não ficou nada dela em mim" - e vice-versa? Sei lá.
Então coloquei-me-me a matutar: só pode ter sido da toalha. Sequei o saco antes de secar a cara. E isso é meio ruim. Acho que vou começar a pensar em uma rotina de secagem. Primeiro a cara, depois os sovacos, depois o saco, o rabo...
...tá, mas e se eu secar o rabo por último, depois do próximo banho eu vou secar a cara e não vai ser legal.
Porque, putzgrila, o cheiro de saco e rabo é INSTANTÂNEO. Eu me lavo, pessoal. Eu me lavo. Lavo mesmo. Lavo bem. E não adianta. É instantâneo. Eu coloco o pé pra fora do box, sequinho e cheiroso, e O FEDOR DE SACO E RABO APARECE COMO MÁGICA. Pááá. Já tô fedendo.
E a toalha fede junto também, claro. Pobrezinha.
E a patroa não consegue entender por que a minha toalha fede. Ela acha que eu não me lavo direito, que eu só fico à volta da água imitando o Bruce Dickinson. Não é verdade: eu canto, sim, Iron Maiden no chuveiro, MAS EU ME LAVO, pô.
Mas não adianta.
Acho que não tem solução.
Mandei o relato acima para uma lista de discussão e recebi a seguinte - E HILÁRIA - resposta:
Raspa tudo que o pinto cresce. É tipo uma ilusão de ótica fantásdiga.
Ou saltite pelado por 15 minutos até secar-se por completo.
Pode usar protex também porque bunda com cheiro de bunda quando acaba de sair do banho pode ser bacterias invisiveis do tipo Odordiku Sudorforévis.
Eu particularmente começo de cima e termino embaixo. Seco cabeça, braços, pança, pingulim, cu, pernas e pés. Não levanto os pés pois ao abaixar pra secá-los já arejo o fiofó.
Aí importante mesmo é estender a toalha aberta fora do banheiro pra que ela seque sem toda aquela umidade. Ela não fica fedendo a pano de prato.
Uma outra coisa importante é você verificar se a patroa nao anda usando sua toalha, né? Vai saber.
sábado, 13 de junho de 2009
Velho? Só se for pra ti.
Outro dia eu marquei: fiquei meia hora na "fila rápida" do Big. Meia hora, certinho. A fila dava voltas no setor dos eletrônicos, passava pelos livros (descobri, na fila, que há vários livros escritos por espíritos de gente morta que já morreu, vejam só!), pelos cobertores em oferta, fraldas de criança, Chocookies...
Taí. Chocookies da Nabisco. Pode ser informação velha pra ti, mas eu não conhecia. Estava eu parado na fila e um cara tava repondo o estoque da prateleira do Chocookies. Barbaridade. Que treco bom. É uma maldição: um pacotinho vai muito, muito rápido pra pança do gordo.
Uma vez parado na fila, o cara não tem muito a fazer além de comer Chocookies, pensar em bobagem e prestar atenção nas pessoas que estão à volta. Na minha frente na fila estava uma moça. Ao lado dela parou uma senhora, com mais ou menos seus 70 anos de idade, acompanhada da filha. A filha procurava uma fila melhor (como se fosse conseguir encontrar tal coisa no MALDITO Big de Pelotas) para entrar com o carrinho, enquanto a mãe pensava em voz alta:
- Será que esta é a única fila do supermercado?
Putzgrila. Mas teve coisa pior. Muitos idosos não vão para a chamada FILA DOS IDOSOS. Repetindo: FILA DOS IDOSOS. Repetindo: FI-LA DOS I-D-O-S-O-SSSSSSSSS. IDOSOS. Não vão. Ficam entupindo as outras filas também. Naquela fila "rápida" maldita de quarta-feira passada havia muitos idosos. A idosa citada anteriormente ponderava sobre a existência de outra fila no supermercado inteiro, quando a moça que estava na minha frente falou:
- Minha senhora, o supermercado tem fila para idosos... - a velhinha ficou impressionadíssima com a notícia e gritou para a filha:
- FULANA, TÃO DIZENDO QUE TEM FILA PARA IDOSOS! - e saíram correndo à procura de tal milagrosa fila.
Se eu já tivesse os meus 60 anos eu certamente usaria a fila dos véio. Pra isso, só faltam 29 anos. Não é muito tempo, diga-se de passagem. Daqui a pouco eu estarei usando e abusando dos meus direitos de véio, tais como:
- Hein? Não pode atravessar a rua aqui? Não quero saber! Parem os carros! Vou atravessar!!!
- Como assim, não posso tirar fotos com flash da Mona Lisa? Vou tirar, sim! Eu sou velho!
- Não pode mijar aqui, meu filho? Mas o banheiro é muito longe! Vou mijar! Tá, não pode mesmo? Então vou mijar na calça mesmo! Foda-se! Sou velho!
Taí. Chocookies da Nabisco. Pode ser informação velha pra ti, mas eu não conhecia. Estava eu parado na fila e um cara tava repondo o estoque da prateleira do Chocookies. Barbaridade. Que treco bom. É uma maldição: um pacotinho vai muito, muito rápido pra pança do gordo.
Uma vez parado na fila, o cara não tem muito a fazer além de comer Chocookies, pensar em bobagem e prestar atenção nas pessoas que estão à volta. Na minha frente na fila estava uma moça. Ao lado dela parou uma senhora, com mais ou menos seus 70 anos de idade, acompanhada da filha. A filha procurava uma fila melhor (como se fosse conseguir encontrar tal coisa no MALDITO Big de Pelotas) para entrar com o carrinho, enquanto a mãe pensava em voz alta:
- Será que esta é a única fila do supermercado?
Putzgrila. Mas teve coisa pior. Muitos idosos não vão para a chamada FILA DOS IDOSOS. Repetindo: FILA DOS IDOSOS. Repetindo: FI-LA DOS I-D-O-S-O-SSSSSSSSS. IDOSOS. Não vão. Ficam entupindo as outras filas também. Naquela fila "rápida" maldita de quarta-feira passada havia muitos idosos. A idosa citada anteriormente ponderava sobre a existência de outra fila no supermercado inteiro, quando a moça que estava na minha frente falou:
- Minha senhora, o supermercado tem fila para idosos... - a velhinha ficou impressionadíssima com a notícia e gritou para a filha:
- FULANA, TÃO DIZENDO QUE TEM FILA PARA IDOSOS! - e saíram correndo à procura de tal milagrosa fila.
Se eu já tivesse os meus 60 anos eu certamente usaria a fila dos véio. Pra isso, só faltam 29 anos. Não é muito tempo, diga-se de passagem. Daqui a pouco eu estarei usando e abusando dos meus direitos de véio, tais como:
- Hein? Não pode atravessar a rua aqui? Não quero saber! Parem os carros! Vou atravessar!!!
- Como assim, não posso tirar fotos com flash da Mona Lisa? Vou tirar, sim! Eu sou velho!
- Não pode mijar aqui, meu filho? Mas o banheiro é muito longe! Vou mijar! Tá, não pode mesmo? Então vou mijar na calça mesmo! Foda-se! Sou velho!
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Tabletes de Prazer
Saiu do colégio pensando em uma barra de chocolate.
Dobrou a esquina salivando por chocolate.
Pegou o ônibus, sentou e pôs-se a pensar em todos os chocolates que porventura ainda não havia comido.
Antes de sentar-se, o cobrador perguntou "você tem dois reais?" e ele respondeu "não tem problema, pode ser chocolate branco mesmo...".
Desceu do ônibus desejando que suas mãos fossem de chocolate.
Pensou que nem precisava ser uma mão cheia; só o mindinho de chocolate já dava pro gasto.
Entrou em casa e chamou pela mãe: "chocol...MÃÃÃE!".
Dirigiu-se à cozinha lembrando daquele ovo de chocolate que sua avó comprou na Páscoa de 1985, aquela que foi eleita por ele "a melhor páscoa de todas", porque tinha muito, muito chocolate.
Abriu todas as gavetas da despensa. Nada de chocolate. Abriu as gavetas de todos os armários da cozinha. Nada.
Abriu a porta da geladeira. Na terceira prateleira estava um pires com um tablete de uma substância branca.
"CHOCOLATE BRANCO!!", gritou.
Mordeu a barra branca.
Era banha de porco.
Dobrou a esquina salivando por chocolate.
Pegou o ônibus, sentou e pôs-se a pensar em todos os chocolates que porventura ainda não havia comido.
Antes de sentar-se, o cobrador perguntou "você tem dois reais?" e ele respondeu "não tem problema, pode ser chocolate branco mesmo...".
Desceu do ônibus desejando que suas mãos fossem de chocolate.
Pensou que nem precisava ser uma mão cheia; só o mindinho de chocolate já dava pro gasto.
Entrou em casa e chamou pela mãe: "chocol...MÃÃÃE!".
Dirigiu-se à cozinha lembrando daquele ovo de chocolate que sua avó comprou na Páscoa de 1985, aquela que foi eleita por ele "a melhor páscoa de todas", porque tinha muito, muito chocolate.
Abriu todas as gavetas da despensa. Nada de chocolate. Abriu as gavetas de todos os armários da cozinha. Nada.
Abriu a porta da geladeira. Na terceira prateleira estava um pires com um tablete de uma substância branca.
"CHOCOLATE BRANCO!!", gritou.
Mordeu a barra branca.
Era banha de porco.
Vaipa...
Fazia tempo que eu não via essa tirinha. Tá salva aqui no meu computador e hoje eu a encontrei novamente. Claro que me matei de rir como se fosse a primeira vez que a vi.
Precisa-se de alguém que VENHA.
Procuro alguém que saiba colocar azulejos na parede da minha cozinha.
Mas não basta saber. Tem que VIR. Preciso de alguém que VENHA. Alguém que fale que vem, e que realmente VENHA colocar os malditos azulejos na parede da minha cozinha!
Eu já levei três gols, de três "azulejistas" diferentes. Eles dizem que vêm, que comparecem, que prestam o serviço, que grudam a porcaria do azulejo na parede... O trouxa aqui marca o horário, às vezes não vai ao trabalho para atender o "azulejista" na hora marcada, e...
...ELES NÃO VÊM.
Não, nem vêm! E nem ligam! Tô me sentindo como mulher de malandro: eles não ligam; eles fazem o que querem de mim e não ligam.
O primeiro simplesmente não veio. Então, para o segundo, eu disse:
- Olha, seu Fulano... O outro cara disse que vinha, mas não veio. Nem ligou pra avisar que não viria! Eu não entendo o que acontece! Que gente sem palavra...
- É incrível. Seu Leandro, quando eu digo que vou, EU VOU.
Ô. Senti firmeza.
Ele disse que viria aqui em casa no sábado, dia 23. Hoje já é primeiro de junho. Ele ainda não veio. Peraí. Eu esqueci de combinar com ele QUAL SÁBADO... De repente o meu erro foi esse.
Para o terceiro cara eu disse praticamente a mesma coisa. Ele falou:
- Não se preocupe, seu Leandro. O serviço, dessa vez, SERÁ FEITO.
Senti mais firmeza ainda. Isso era quinta-feira passada. Ficou de ligar na sexta. Não ligou. No sábado ele ligou, dizendo que viria DOMINGO DE MANHÃ.
- Sério, seu Beltrano? Domingo?
- É. O serviço SERÁ FEITO.
Firmeza.
Só que esqueci, acho eu, de acertar com ele qual domingo seria...
Concluindo: preciso de um "azulejista" que VENHA. Pode até grudar o azulejo com chiclete, com cuspe, com merda de cavalo, não importa. Mas que VENHA.
Mas não basta saber. Tem que VIR. Preciso de alguém que VENHA. Alguém que fale que vem, e que realmente VENHA colocar os malditos azulejos na parede da minha cozinha!
Eu já levei três gols, de três "azulejistas" diferentes. Eles dizem que vêm, que comparecem, que prestam o serviço, que grudam a porcaria do azulejo na parede... O trouxa aqui marca o horário, às vezes não vai ao trabalho para atender o "azulejista" na hora marcada, e...
...ELES NÃO VÊM.
Não, nem vêm! E nem ligam! Tô me sentindo como mulher de malandro: eles não ligam; eles fazem o que querem de mim e não ligam.
O primeiro simplesmente não veio. Então, para o segundo, eu disse:
- Olha, seu Fulano... O outro cara disse que vinha, mas não veio. Nem ligou pra avisar que não viria! Eu não entendo o que acontece! Que gente sem palavra...
- É incrível. Seu Leandro, quando eu digo que vou, EU VOU.
Ô. Senti firmeza.
Ele disse que viria aqui em casa no sábado, dia 23. Hoje já é primeiro de junho. Ele ainda não veio. Peraí. Eu esqueci de combinar com ele QUAL SÁBADO... De repente o meu erro foi esse.
Para o terceiro cara eu disse praticamente a mesma coisa. Ele falou:
- Não se preocupe, seu Leandro. O serviço, dessa vez, SERÁ FEITO.
Senti mais firmeza ainda. Isso era quinta-feira passada. Ficou de ligar na sexta. Não ligou. No sábado ele ligou, dizendo que viria DOMINGO DE MANHÃ.
- Sério, seu Beltrano? Domingo?
- É. O serviço SERÁ FEITO.
Firmeza.
Só que esqueci, acho eu, de acertar com ele qual domingo seria...
Concluindo: preciso de um "azulejista" que VENHA. Pode até grudar o azulejo com chiclete, com cuspe, com merda de cavalo, não importa. Mas que VENHA.
domingo, 31 de maio de 2009
Copa em Porto Alegre
Puxa vida, vamos ter jogos da Copa do Mundo de futebol de 2014 em Porto Alegre!
Puxa vida, 2014... Falta muito tempo ainda, não é?
Puxa vida, o que eu vou estar fazendo da... vida... em 2014?
Faltam quantos anos pra 2014, hein? Hmm. Estamos em... ahn... 2008? Não, peraí. É 2009. Tá. Tem Copa do Mundo quando mesmo? É, 2010. Isso é... ano que vem... Certo. Ano que vem mais 4, 2014. Então faltam... ahn... um dedo, dois dedos, três dedos, quatro, cinco. CINCO ANOS pra 2014!
Eu lembro que, um dia, já faltou mais tempo pra 2014. Lá nos idos de 1991, quando estávamos meu tio e eu discutindo sobre o próximo filme do Homem-Aranha, que seria dirigido pelo James Cameron. Dizia a notícia de uma revista que tal filme sairia só em 1994. "Pô, que merda, só em 1994!", reclamávamos.
E o filme saiu em 2002.
E já estamos em... 2009.
Daqui a pouco estarei falando sobre a Copa de 2018. Minha Santa Aquerupita.
(Se você esperava ler algum sentido neste texto, peço desculpas. Mas, pensando bem, até que tem algum sentido. Lá no fundo. Bem no fundo. No fundo, no fundo, quem sabe. Ou não, né?)
Puxa vida, 2014... Falta muito tempo ainda, não é?
Puxa vida, o que eu vou estar fazendo da... vida... em 2014?
Faltam quantos anos pra 2014, hein? Hmm. Estamos em... ahn... 2008? Não, peraí. É 2009. Tá. Tem Copa do Mundo quando mesmo? É, 2010. Isso é... ano que vem... Certo. Ano que vem mais 4, 2014. Então faltam... ahn... um dedo, dois dedos, três dedos, quatro, cinco. CINCO ANOS pra 2014!
Eu lembro que, um dia, já faltou mais tempo pra 2014. Lá nos idos de 1991, quando estávamos meu tio e eu discutindo sobre o próximo filme do Homem-Aranha, que seria dirigido pelo James Cameron. Dizia a notícia de uma revista que tal filme sairia só em 1994. "Pô, que merda, só em 1994!", reclamávamos.
E o filme saiu em 2002.
E já estamos em... 2009.
Daqui a pouco estarei falando sobre a Copa de 2018. Minha Santa Aquerupita.
(Se você esperava ler algum sentido neste texto, peço desculpas. Mas, pensando bem, até que tem algum sentido. Lá no fundo. Bem no fundo. No fundo, no fundo, quem sabe. Ou não, né?)
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Será que o errado sou eu?
Todo mundo - ou quase - que eu conheço está fazendo ou já fez doutorado, mestrado, especialização nisso, pós-graduação naquilo... Todo mundo que eu conheço não tem tempo pra droga nenhuma, corre pra cima e pra baixo o dia inteiro, não pode fazer isso porque já tá fazendo aquilo, não pode ir pra cá porque tem que trabalhar e/ou estudar...
...hã...
...EU, NÃO.
Eu saio do trabalho às 16h30, venho para casa A PÉ, dando uma volta, na boa, caminhando tranquilamente, e chego em casa 20 minutos depois para fazer o seguinte:
- escrever;
- ler;
- jogar videogame (a coisa tá séria. Fui convocado pra Seleção Brasileira no Winning Eleven! Tá ficando cada vez mais sério);
- tomar cerveja;
- ver seriados/filmes;
- ver televisão;
- curtir a esposa, quando ela chega (ela chega mais tarde, tem vida um pouco mais atribulada do que a minha)...
...não necessariamente nessa ordem.
Hoje, por exemplo, meu compromisso é aguardar as 21h para ir jogar um futsal. Amanhã pela manhã tenho academia, depois vou trabalhar. E só.
Vida atribulada, não é?
Tô começando a achar que estou errado...
Será?
...hã...
...EU, NÃO.
Eu saio do trabalho às 16h30, venho para casa A PÉ, dando uma volta, na boa, caminhando tranquilamente, e chego em casa 20 minutos depois para fazer o seguinte:
- escrever;
- ler;
- jogar videogame (a coisa tá séria. Fui convocado pra Seleção Brasileira no Winning Eleven! Tá ficando cada vez mais sério);
- tomar cerveja;
- ver seriados/filmes;
- ver televisão;
- curtir a esposa, quando ela chega (ela chega mais tarde, tem vida um pouco mais atribulada do que a minha)...
...não necessariamente nessa ordem.
Hoje, por exemplo, meu compromisso é aguardar as 21h para ir jogar um futsal. Amanhã pela manhã tenho academia, depois vou trabalhar. E só.
Vida atribulada, não é?
Tô começando a achar que estou errado...
Será?
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Tem alguém aí?
Olá. Merecidas férias chegando ao final. Até que hoje tive um pouco de vontade de ficar em frente ao computador...
...acho que, pela primeira vez, tenho a QUASE CERTEZA de que estou escrevendo para ninguém. Será que alguém vai ler isto?
Por que decidi voltar a escrever no blog? Calma, não sei se decidi isso. Não sei se vai ser algo duradouro. Ou será que vai? Sei lá.
E o Twitter, hein? Todo mundo dos blogs tá lá? O que tem esse Tuíta de mais?
Bem, resolvi dar uma passada aqui porque a tevê tá horrível. Duzentos e trinta e oito e meio canais e NADA pra ver. Acabei passando por um programa que fala sobre moda (ei, qual é o problema? Não posso ver um programa sobre dicas de moda? Por quê? Tenho que saber se sair vestindo uma camiseta xadrez com uma calça de linhas verticais é permitido ou não!) e nesse programa a apresentadora perguntou à modelo e atriz gaúcha - e colorada, diga-se de passagem - Letícia Birkhauaeerrrrr (não sei escrever o nome dela, mas a moça é muito bonita) o seguinte:
- Letícia, o que não pode faltar na tua mala?
Eu parei e pensei sobre o que não poderia faltar na minha mala. Cheguei a uma conclusão:
ALÇAS.
...acho que, pela primeira vez, tenho a QUASE CERTEZA de que estou escrevendo para ninguém. Será que alguém vai ler isto?
Por que decidi voltar a escrever no blog? Calma, não sei se decidi isso. Não sei se vai ser algo duradouro. Ou será que vai? Sei lá.
E o Twitter, hein? Todo mundo dos blogs tá lá? O que tem esse Tuíta de mais?
Bem, resolvi dar uma passada aqui porque a tevê tá horrível. Duzentos e trinta e oito e meio canais e NADA pra ver. Acabei passando por um programa que fala sobre moda (ei, qual é o problema? Não posso ver um programa sobre dicas de moda? Por quê? Tenho que saber se sair vestindo uma camiseta xadrez com uma calça de linhas verticais é permitido ou não!) e nesse programa a apresentadora perguntou à modelo e atriz gaúcha - e colorada, diga-se de passagem - Letícia Birkhauaeerrrrr (não sei escrever o nome dela, mas a moça é muito bonita) o seguinte:
- Letícia, o que não pode faltar na tua mala?
Eu parei e pensei sobre o que não poderia faltar na minha mala. Cheguei a uma conclusão:
ALÇAS.
segunda-feira, 23 de março de 2009
(Primeiramente, aos blogueiros cujos bróguis eu não tenho visitado: não pensem que é pessoal; não estou visitando outros blogs. Nem o meu. Entro aqui mui raramente, escrevo minhas merdas e vou embora. Tenho passado muito tempo em frente ao computador lá no trabalho, e a última coisa que eu penso quando venho para casa é usar novamente um computador. Mas não desistam de mim! Voltarei ao normal. Voltarei.)
Hoje lembrei desta sensacional fábula, recebida por email há muitos anos:
O coelhinho felpudo estava fazendo suas necessidades matinais e, quando olha para o lado, vê um enorme urso fazendo o mesmo. O urso se vira para ele e diz:
- Ei, coelhinho, você não se incomoda de ficar com seus pelos sujos de cocô?
O coelhinho respondeu:
- Não, isso é normal para mim.
Então o urso pegou o coelhinho e se limpou com ele.
MORAL DA HISTÓRIA:
"Cuidado com as respostas precipitadas... Pense bem antes de responder."
No outro dia, o leão, ao passar pelo urso, diz:
-Aí, seu urso! Com toda essa pinta de bravo e forte, te vi dando o rabo pro coelhinho ontem!
MORAL DA HISTÓRIA:
"Independente da resposta, pense bem antes de tomar uma atitude."
-------
Uma colega contava história sobre uma moça: ela era a amante. A esposa devia saber disso há muitos anos, mas aparentemente estava acostumada com aquilo. Certo dia, a amante ligou para o "amado", perguntando sobre seu paradeiro, e ele foi evasivo. Ela pensou: "tem coisa aí".
Pegou sua bicicleta e foi até a casa de seu homem. Chegando na esquina, ela o avistou entrando em seu carro. Com todas as suas forças seguiu o veículo, pedalando sua bicicleta como se não houvesse amanhã. Não conseguiu acompanhar o carro. Largou a bicicleta no chão, no meio da rua, entrou em um táxi e mandou o taxista seguir o amante. Este para em frente a uma casa e dela sai uma mulher, que entra no carro. Eles vão até um motel.
A amante traída, desolada, sem saber o que fazer, pega seu celular e resolve ligar para a esposa, a titular, a número um. Entretanto, recebe o aviso: "você não tem créditos". Resolve, portanto, ligar a cobrar.
Outro colega, que até aquele momento estava quieto, sem reação nenhuma, NEM UM POUCO espantado com a bizarra história que estava a escutar, atrapalha a narração gritando:
- HEIN? LIGOU A COBRAR? PUTA MERDA!!
Hoje lembrei desta sensacional fábula, recebida por email há muitos anos:
O coelhinho felpudo estava fazendo suas necessidades matinais e, quando olha para o lado, vê um enorme urso fazendo o mesmo. O urso se vira para ele e diz:
- Ei, coelhinho, você não se incomoda de ficar com seus pelos sujos de cocô?
O coelhinho respondeu:
- Não, isso é normal para mim.
Então o urso pegou o coelhinho e se limpou com ele.
MORAL DA HISTÓRIA:
"Cuidado com as respostas precipitadas... Pense bem antes de responder."
No outro dia, o leão, ao passar pelo urso, diz:
-Aí, seu urso! Com toda essa pinta de bravo e forte, te vi dando o rabo pro coelhinho ontem!
MORAL DA HISTÓRIA:
"Independente da resposta, pense bem antes de tomar uma atitude."
-------
Uma colega contava história sobre uma moça: ela era a amante. A esposa devia saber disso há muitos anos, mas aparentemente estava acostumada com aquilo. Certo dia, a amante ligou para o "amado", perguntando sobre seu paradeiro, e ele foi evasivo. Ela pensou: "tem coisa aí".
Pegou sua bicicleta e foi até a casa de seu homem. Chegando na esquina, ela o avistou entrando em seu carro. Com todas as suas forças seguiu o veículo, pedalando sua bicicleta como se não houvesse amanhã. Não conseguiu acompanhar o carro. Largou a bicicleta no chão, no meio da rua, entrou em um táxi e mandou o taxista seguir o amante. Este para em frente a uma casa e dela sai uma mulher, que entra no carro. Eles vão até um motel.
A amante traída, desolada, sem saber o que fazer, pega seu celular e resolve ligar para a esposa, a titular, a número um. Entretanto, recebe o aviso: "você não tem créditos". Resolve, portanto, ligar a cobrar.
Outro colega, que até aquele momento estava quieto, sem reação nenhuma, NEM UM POUCO espantado com a bizarra história que estava a escutar, atrapalha a narração gritando:
- HEIN? LIGOU A COBRAR? PUTA MERDA!!
domingo, 15 de março de 2009
Diálogos aleatórios e idiotas que são escritos quando a gente não tem mais o que escrever...
- É fetiche, Carlos.
- Não consigo entender uma coisa dessas, Marta.
- É fetiche, eu não consigo explicar.
- Fetiche é... sei lá, é... Olha, eu não sei direito exemplificar, até porque eu nunca tive um fetiche, mas isso com certeza não é.
- Pode ficar tranquilo. Não é sempre que eu gosto de fazer isso. Pode continuar.
- Então, tá.
- Hmmm. Para.
- Hein?
- Para. Para. Não tô sentindo nada. Não tá legal.
- Ih. Vamos tentar mais um pouquinho...
- Não... Não... Para.
- Só um pouco mais...
- Não. Não dá. Vou lá pegar a roupa do Batman.
- Marta, não dá pra ser a da Mulher-Maravilha, não?
- Não, eu só faço sexo direito se eu estiver usando a roupa do Batman, Carlos!
- Beleza, só não vai pensar que eu sou o Robin, tá?
-------
- Alô.
- Por favor, a Verinha.
- Hein?
- A Verinha.
- Sim, a Verinha.
- Como?
- "A Verinha" o que, hein?
- A Verinha está?
- Está.
- Certo...
- E daí?
- Está ou não está, diacho?!
- Está! Eu já respondi essa pergunta! Ou o senhor não entende Português?
- E eu posso falar com ela?
- Pode.
- ...
- ...
- E o senhor vai chamá-la?
- Ah, o senhor quer que eu a chame?
- Sim, eu pensei que isso fosse óbvio, pois eu desejo falar com a Verinha!
- Não, eu não creio que seja, pois o senhor fez duas perguntas e eu as respondi. Um: ela está. Dois: o senhor pode falar com ela. Mas nisso, segundo minha interpretação, não estava implícito que o senhor queria que eu a chamasse ao aparelho.
- Então, por favor, vamos revisar a situação: a Verinha está; eu gostaria, quero dizer, eu QUERO falar com ela e eu quero, mui encarecidamente, que o senhor vá chamá-la para que, quando ela vier ao encontro do aparelho que neste momento está perto de seu ouvido...
- Não, o aparelho não está no meu ouvido. Eu estou falando no viva-voz.
- ...então, no aparelho pelo qual o senhor está a me escutar no viva voz, que ela fale comigo! Pode ser?
- Ah, agora não vai ser possível.
- Por quê??
- A Verinha acabou de sair.
-------
- Tá. AGORA EU BATI.
- Senhor, o senhor pegou todos os números de atendimento!
- Bati, bati, não tem o que dizer, eu bati! Me dá as fichinhas!
- Senhor, essas são as fichas para o atendimento dos clientes preferenciais! Por favor, me dê essas fichas! Aquelas senhoras estão aguardando.
- TOMA, VELHA! BATI! GANHEI!!!!!
- O senhor é muito mal educado. Deveria aprender melhores modos.
- Olha, velha, isso pra mim é discurso de perdedor. PE-RRRRRR-D-EEEE-DO-RR. Entendeu? Só porque eu bati, ora, porra. Vá à merda, perdedora!!!
- Não consigo entender uma coisa dessas, Marta.
- É fetiche, eu não consigo explicar.
- Fetiche é... sei lá, é... Olha, eu não sei direito exemplificar, até porque eu nunca tive um fetiche, mas isso com certeza não é.
- Pode ficar tranquilo. Não é sempre que eu gosto de fazer isso. Pode continuar.
- Então, tá.
- Hmmm. Para.
- Hein?
- Para. Para. Não tô sentindo nada. Não tá legal.
- Ih. Vamos tentar mais um pouquinho...
- Não... Não... Para.
- Só um pouco mais...
- Não. Não dá. Vou lá pegar a roupa do Batman.
- Marta, não dá pra ser a da Mulher-Maravilha, não?
- Não, eu só faço sexo direito se eu estiver usando a roupa do Batman, Carlos!
- Beleza, só não vai pensar que eu sou o Robin, tá?
-------
- Alô.
- Por favor, a Verinha.
- Hein?
- A Verinha.
- Sim, a Verinha.
- Como?
- "A Verinha" o que, hein?
- A Verinha está?
- Está.
- Certo...
- E daí?
- Está ou não está, diacho?!
- Está! Eu já respondi essa pergunta! Ou o senhor não entende Português?
- E eu posso falar com ela?
- Pode.
- ...
- ...
- E o senhor vai chamá-la?
- Ah, o senhor quer que eu a chame?
- Sim, eu pensei que isso fosse óbvio, pois eu desejo falar com a Verinha!
- Não, eu não creio que seja, pois o senhor fez duas perguntas e eu as respondi. Um: ela está. Dois: o senhor pode falar com ela. Mas nisso, segundo minha interpretação, não estava implícito que o senhor queria que eu a chamasse ao aparelho.
- Então, por favor, vamos revisar a situação: a Verinha está; eu gostaria, quero dizer, eu QUERO falar com ela e eu quero, mui encarecidamente, que o senhor vá chamá-la para que, quando ela vier ao encontro do aparelho que neste momento está perto de seu ouvido...
- Não, o aparelho não está no meu ouvido. Eu estou falando no viva-voz.
- ...então, no aparelho pelo qual o senhor está a me escutar no viva voz, que ela fale comigo! Pode ser?
- Ah, agora não vai ser possível.
- Por quê??
- A Verinha acabou de sair.
-------
- Tá. AGORA EU BATI.
- Senhor, o senhor pegou todos os números de atendimento!
- Bati, bati, não tem o que dizer, eu bati! Me dá as fichinhas!
- Senhor, essas são as fichas para o atendimento dos clientes preferenciais! Por favor, me dê essas fichas! Aquelas senhoras estão aguardando.
- TOMA, VELHA! BATI! GANHEI!!!!!
- O senhor é muito mal educado. Deveria aprender melhores modos.
- Olha, velha, isso pra mim é discurso de perdedor. PE-RRRRRR-D-EEEE-DO-RR. Entendeu? Só porque eu bati, ora, porra. Vá à merda, perdedora!!!
segunda-feira, 9 de março de 2009
- O movimento de consumidores aqui no Shopping Biltre é frenético, Chaves! Estamos ao vivo conferindo as promoções do Liquida Valinhos! Vamos conversar com alguns dos consumidores. Olá, e a senhora, como se chama?
- Não quero dar entrevista.
- A senhora veio para o shopping por causa dos preços baixos, foi isso?
- Eu não quero dar entrevista, moço.
- E as ótimas condições de pagamento?
- Moço, deixa eu passar, por favor.
- Os telespectadores querem saber, minha senhora: e as condições de pagamento? E os preços baixos?
- Moço eu entrei aqui porque eu tô me...
- A senhora está o quê?
- Eu tô me...
- Está...?
- Me cagando! Eu tô me cagando! Eu tenho prisão de ventre, tô na cidade só de passagem, não consigo fazer cocô quando eu não tô em casa, mas tô sentindo uma pontinha batendo na calcinha...
- Pontinha? Pontinha do que, minha senhora?
- A pontinha do cocô, moço! O senhor não tá entendendo: quando eu sinto vontade de fazer cocô fora de casa eu tenho que largar tudo e ir de uma vez, porque senão eu acabo perdendo o cavalo encilhado, entende? O cavalo não passa encilhado duas vezes, sabe? Eu preciso explicar essa metáfora também?
- Não, não precisa, minha senhora! É com você aí no estúdio, Chaves!
-------
- Ventriloquo? Como assim, um ventríloquo?
- É a minha vocação, pai.
- Eu juntei todo aquele dinheiro para a sua faculdade, meu filho. Para que você cursasse uma faculdade digna! Eu queria que meu filho fosse um doutor!
- Pai, não adianta, eu quero ser um ventríloquo. Não me vejo fazendo outra coisa no futuro.
- Isso mesmo, marido! Deixe o menino ser um ventríloquo!
- Cala a boca, mulher! O assunto ainda não chegou aí na cozinha!
- Não é a mamãe que está falando, pai. Sou eu! Não tem ninguém na cozinha.
- Você? Sério??? Não estou acreditando.
- Pode acreditar, marido!
- Cala a boca, mulher! Ainda não estamos falando com você!
- Pai, sou eu, pai. A mamãe está na casa da vovó.
- É verdade! Ela veio me visitar!
- Fique quieta, velha pentelha! Estou em uma conversa séria com o Marquinhos!
- Pai, não é a vovó, a vovó está na casa dela, recebendo a mamãe.
- Ora, mas que bobagem, ela está ali na cozinha...
- Burro! Você é o mais burro dos meus genros!
- Cala a boca, velha coroca!
- Não quero dar entrevista.
- A senhora veio para o shopping por causa dos preços baixos, foi isso?
- Eu não quero dar entrevista, moço.
- E as ótimas condições de pagamento?
- Moço, deixa eu passar, por favor.
- Os telespectadores querem saber, minha senhora: e as condições de pagamento? E os preços baixos?
- Moço eu entrei aqui porque eu tô me...
- A senhora está o quê?
- Eu tô me...
- Está...?
- Me cagando! Eu tô me cagando! Eu tenho prisão de ventre, tô na cidade só de passagem, não consigo fazer cocô quando eu não tô em casa, mas tô sentindo uma pontinha batendo na calcinha...
- Pontinha? Pontinha do que, minha senhora?
- A pontinha do cocô, moço! O senhor não tá entendendo: quando eu sinto vontade de fazer cocô fora de casa eu tenho que largar tudo e ir de uma vez, porque senão eu acabo perdendo o cavalo encilhado, entende? O cavalo não passa encilhado duas vezes, sabe? Eu preciso explicar essa metáfora também?
- Não, não precisa, minha senhora! É com você aí no estúdio, Chaves!
-------
- Ventriloquo? Como assim, um ventríloquo?
- É a minha vocação, pai.
- Eu juntei todo aquele dinheiro para a sua faculdade, meu filho. Para que você cursasse uma faculdade digna! Eu queria que meu filho fosse um doutor!
- Pai, não adianta, eu quero ser um ventríloquo. Não me vejo fazendo outra coisa no futuro.
- Isso mesmo, marido! Deixe o menino ser um ventríloquo!
- Cala a boca, mulher! O assunto ainda não chegou aí na cozinha!
- Não é a mamãe que está falando, pai. Sou eu! Não tem ninguém na cozinha.
- Você? Sério??? Não estou acreditando.
- Pode acreditar, marido!
- Cala a boca, mulher! Ainda não estamos falando com você!
- Pai, sou eu, pai. A mamãe está na casa da vovó.
- É verdade! Ela veio me visitar!
- Fique quieta, velha pentelha! Estou em uma conversa séria com o Marquinhos!
- Pai, não é a vovó, a vovó está na casa dela, recebendo a mamãe.
- Ora, mas que bobagem, ela está ali na cozinha...
- Burro! Você é o mais burro dos meus genros!
- Cala a boca, velha coroca!
segunda-feira, 2 de março de 2009
Barbaridade, e esse calor, que não passa?
Esse calor não serve pra nada. Passo derretendo o dia inteiro, sem vontade de me mexer. Eu costumo dizer: calor só é bom pra quem não tem o que fazer e está na beira da praia, tomando cerveja.
(Devo dizer, entretanto, que tomar cerveja não é algo para ser feito quando o dia está quente. Óbvio.)
O maldito calor, pra mim, só serve para uma coisa: conversar com o vigia lá do trabalho que vai render os outros vigias ao meio-dia. Sempre que eu saio para o almoço, ele está lá, no corredor, à frente dos elevadores. A Procuradoria fica no sexto andar, e os elevadores sempre estão no térreo quando eu saio para almoçar.
O problema nisso tudo é que eu não tenho o que falar pro cara! Fico esperando o lerdo elevador subir e, de canto de olho, noto que o cara tá me encarando, com aquele sorriso amarelo, aguardando que eu solte algum assunto inútil (o melhor termo para isso é small talk, em Inglês).
Bem, de vez em quando eu até tenho o que dizer pra ele! Coisas como "opa! E aí?" ou "E aí! Opa!" - o "opa" eu realmente não sei o que significa... Acho que é só uma interjeição imbecil, nada mais do que isso. Poderia ser, até, um "ARRE! E aí?", ou "BAUXITA! E aí?".
Nah. Acho que bauxita não é uma interjeição.
Como ele não é como a maioria das pessoas e não procura inventar algo para iniciar um small talk, a conversa não evolui muito para além das interjeições imbecis...
Mas com esse calor dos infernos eu tenho o que dizer para o cara!
- Opa! E aí!? E esse calorão dos infernos, hein?
- Éééé... tá brabo!
- Bauxita (tá, tudo bem, a piada nonsense da bauxita foi fraquíssima)! E aí? O calor ainda tá aí, né?
- Éééé... tá brabo!
- Opa! E aí? E o calorããão, heeeeeinnnn?
- Éééé... tá brabo!
Tá. Este texto tá horrível. Parei.
Esse calor não serve pra nada. Passo derretendo o dia inteiro, sem vontade de me mexer. Eu costumo dizer: calor só é bom pra quem não tem o que fazer e está na beira da praia, tomando cerveja.
(Devo dizer, entretanto, que tomar cerveja não é algo para ser feito quando o dia está quente. Óbvio.)
O maldito calor, pra mim, só serve para uma coisa: conversar com o vigia lá do trabalho que vai render os outros vigias ao meio-dia. Sempre que eu saio para o almoço, ele está lá, no corredor, à frente dos elevadores. A Procuradoria fica no sexto andar, e os elevadores sempre estão no térreo quando eu saio para almoçar.
O problema nisso tudo é que eu não tenho o que falar pro cara! Fico esperando o lerdo elevador subir e, de canto de olho, noto que o cara tá me encarando, com aquele sorriso amarelo, aguardando que eu solte algum assunto inútil (o melhor termo para isso é small talk, em Inglês).
Bem, de vez em quando eu até tenho o que dizer pra ele! Coisas como "opa! E aí?" ou "E aí! Opa!" - o "opa" eu realmente não sei o que significa... Acho que é só uma interjeição imbecil, nada mais do que isso. Poderia ser, até, um "ARRE! E aí?", ou "BAUXITA! E aí?".
Nah. Acho que bauxita não é uma interjeição.
Como ele não é como a maioria das pessoas e não procura inventar algo para iniciar um small talk, a conversa não evolui muito para além das interjeições imbecis...
Mas com esse calor dos infernos eu tenho o que dizer para o cara!
- Opa! E aí!? E esse calorão dos infernos, hein?
- Éééé... tá brabo!
- Bauxita (tá, tudo bem, a piada nonsense da bauxita foi fraquíssima)! E aí? O calor ainda tá aí, né?
- Éééé... tá brabo!
- Opa! E aí? E o calorããão, heeeeeinnnn?
- Éééé... tá brabo!
Tá. Este texto tá horrível. Parei.
domingo, 1 de março de 2009
- Bati.
- Ué.
- Bati, pô.
- ssssSperaí. Isso aí é o meu cartão dji créjito.
- HEIN?
- É o meu... cartão... DJI CRÉJITO.
- Porra, e o outro é o meu cartão.
- E o outro é o meu!
- Grande coisa! Bati!
- Isso não é carta, caralho. É O MEU CARRRTÃO DJI CRÉJITO.
- Tá, e isso aqui?
- É uma bolacha dji chope.
- Não é carta? BATI, PORRA.
- Não, não, não. Tu não bateu. Nós tamo tentando pagar a conta. A CONTA.
- Tá. AGORA EU BATI.
- Isso é uma camisinha!!
- Camisinha vale mais que coringa.
- TAMO TENTANDO PAGAR A CONTA!!!
- Ué.
- Bati, pô.
- ssssSperaí. Isso aí é o meu cartão dji créjito.
- HEIN?
- É o meu... cartão... DJI CRÉJITO.
- Porra, e o outro é o meu cartão.
- E o outro é o meu!
- Grande coisa! Bati!
- Isso não é carta, caralho. É O MEU CARRRTÃO DJI CRÉJITO.
- Tá, e isso aqui?
- É uma bolacha dji chope.
- Não é carta? BATI, PORRA.
- Não, não, não. Tu não bateu. Nós tamo tentando pagar a conta. A CONTA.
- Tá. AGORA EU BATI.
- Isso é uma camisinha!!
- Camisinha vale mais que coringa.
- TAMO TENTANDO PAGAR A CONTA!!!
Pantalhas
Ficamos em um hotel em Porto Alegre no fim de semana. Na frente da garagem do hotel, uma loja de PANTALHAS.
- Leandro, o que são pantalhas aqui no Sul? - perguntou uma amiga, que é de São Paulo.
- Olha, eu não sei.
- Eu vim aqui há dois anos, fiquei neste mesmo hotel, e na época já existia essa loja de pantalhas. Ninguém soube me explicar o que são essas pantalhas...
- Bem, eu vou dizer a verdade. Não sei te dizer o que são as pantalhas, mas é sabido que existem pessoas que já fizeram parte da comunidade das pantalhas e foram expulsos dela, por diversas razões. Eles são conhecidos como EX-PANTALHOS, e sua punição é ficar nas lavouras espantando os passarinhos.
Isso dito, o silêncio imperou no carro.
- Leandro, o que são pantalhas aqui no Sul? - perguntou uma amiga, que é de São Paulo.
- Olha, eu não sei.
- Eu vim aqui há dois anos, fiquei neste mesmo hotel, e na época já existia essa loja de pantalhas. Ninguém soube me explicar o que são essas pantalhas...
- Bem, eu vou dizer a verdade. Não sei te dizer o que são as pantalhas, mas é sabido que existem pessoas que já fizeram parte da comunidade das pantalhas e foram expulsos dela, por diversas razões. Eles são conhecidos como EX-PANTALHOS, e sua punição é ficar nas lavouras espantando os passarinhos.
Isso dito, o silêncio imperou no carro.
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
Curta e Tosca
Horas antes da virada do ano. Eu pergunto para um amigo:
- Tu comprou um Renault Sandero, né, cara?
- Comprei, sim. Muito bom. Tô gostando do carrinho. É o meu Smurf!
- Ahhh, legal, um carrinho VERDE... - falei.
- Tu comprou um Renault Sandero, né, cara?
- Comprei, sim. Muito bom. Tô gostando do carrinho. É o meu Smurf!
- Ahhh, legal, um carrinho VERDE... - falei.
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
O Véio de Trinta
Buenas, hoje em dia eu sou um véio de 30 anos de idade. Não, eu não estou querendo dizer que quem tem 30 anos ou mais é véio. Tô dizendo que EU sou véio - como eu nunca canso de frisar.
Minha última novidade é uma dor que, conforme relatos do meu avô (que o Super-Homem o tenha), só pode ser do NÊLVO ASIÁTICO (não, meu avô não dizia assim, mas eu já vi gente falar assim... é o NERVO CIÁTICO - isso se escreve assim mesmo ou já baniram o "C" da Língua Portuguesa?).
O véio reclamava quando tinha que se curvar um pouco pra frente; sempre gritava "ARGH! MEU CIÁTICO!"... Tô com dor parecida! Por enquanto não me impede de fazer nada, só traz um desconforto, mas acho que é a mesma coisa.
A Wikipedia, sempre ela, diz: "O nervo ciático é o principal nervo dos membros inferiores. Ele controla as articulações do quadril, joelho e tornozelo, e também os músculos posteriores da coxa e os músculos da perna e do pé. O nervo ciático é o mais longo do corpo humano – liga o dedão do pé à região lombar –, mas a fama não vem de seu comprimento, e sim da dor causada por ele, a 'ciatalgia', que atinge cerca de 15 % de população e pode causar muito desconforto. Como o ciático é responsável pela enervação dos membros inferiores, a dor pode ocorrer em vários lugares, porém os mais comuns são a região glútea posterior, o dedão do pé e a face lateral da coxa e da perna."
Antes que alguém diga que essa dor na "região glútea posterior" (e é ali que tá doendo) é por estar morando em Pelotas, já estragarei a piada, escrevendo:
"Essa dor aí tá acontecendo é porque tu tá morando em Pelotas! Ráááá!!"
Minha última novidade é uma dor que, conforme relatos do meu avô (que o Super-Homem o tenha), só pode ser do NÊLVO ASIÁTICO (não, meu avô não dizia assim, mas eu já vi gente falar assim... é o NERVO CIÁTICO - isso se escreve assim mesmo ou já baniram o "C" da Língua Portuguesa?).
O véio reclamava quando tinha que se curvar um pouco pra frente; sempre gritava "ARGH! MEU CIÁTICO!"... Tô com dor parecida! Por enquanto não me impede de fazer nada, só traz um desconforto, mas acho que é a mesma coisa.
A Wikipedia, sempre ela, diz: "O nervo ciático é o principal nervo dos membros inferiores. Ele controla as articulações do quadril, joelho e tornozelo, e também os músculos posteriores da coxa e os músculos da perna e do pé. O nervo ciático é o mais longo do corpo humano – liga o dedão do pé à região lombar –, mas a fama não vem de seu comprimento, e sim da dor causada por ele, a 'ciatalgia', que atinge cerca de 15 % de população e pode causar muito desconforto. Como o ciático é responsável pela enervação dos membros inferiores, a dor pode ocorrer em vários lugares, porém os mais comuns são a região glútea posterior, o dedão do pé e a face lateral da coxa e da perna."
Antes que alguém diga que essa dor na "região glútea posterior" (e é ali que tá doendo) é por estar morando em Pelotas, já estragarei a piada, escrevendo:
"Essa dor aí tá acontecendo é porque tu tá morando em Pelotas! Ráááá!!"
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"O que é de interesse coletivo de todos nem sempre interessa a ninguém individualmente." (Autor desconhecido. Ou não.)