segunda-feira, 23 de março de 2009

(Primeiramente, aos blogueiros cujos bróguis eu não tenho visitado: não pensem que é pessoal; não estou visitando outros blogs. Nem o meu. Entro aqui mui raramente, escrevo minhas merdas e vou embora. Tenho passado muito tempo em frente ao computador lá no trabalho, e a última coisa que eu penso quando venho para casa é usar novamente um computador. Mas não desistam de mim! Voltarei ao normal. Voltarei.)

Hoje lembrei desta sensacional fábula, recebida por email há muitos anos:

O coelhinho felpudo estava fazendo suas necessidades matinais e, quando olha para o lado, vê um enorme urso fazendo o mesmo. O urso se vira para ele e diz:
- Ei, coelhinho, você não se incomoda de ficar com seus pelos sujos de cocô?
O coelhinho respondeu:
- Não, isso é normal para mim.
Então o urso pegou o coelhinho e se limpou com ele.
MORAL DA HISTÓRIA:
"Cuidado com as respostas precipitadas... Pense bem antes de responder."

No outro dia, o leão, ao passar pelo urso, diz:
-Aí, seu urso! Com toda essa pinta de bravo e forte, te vi dando o rabo pro coelhinho ontem!
MORAL DA HISTÓRIA:
"Independente da resposta, pense bem antes de tomar uma atitude."

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Uma colega contava história sobre uma moça: ela era a amante. A esposa devia saber disso há muitos anos, mas aparentemente estava acostumada com aquilo. Certo dia, a amante ligou para o "amado", perguntando sobre seu paradeiro, e ele foi evasivo. Ela pensou: "tem coisa aí".

Pegou sua bicicleta e foi até a casa de seu homem. Chegando na esquina, ela o avistou entrando em seu carro. Com todas as suas forças seguiu o veículo, pedalando sua bicicleta como se não houvesse amanhã. Não conseguiu acompanhar o carro. Largou a bicicleta no chão, no meio da rua, entrou em um táxi e mandou o taxista seguir o amante. Este para em frente a uma casa e dela sai uma mulher, que entra no carro. Eles vão até um motel.

A amante traída, desolada, sem saber o que fazer, pega seu celular e resolve ligar para a esposa, a titular, a número um. Entretanto, recebe o aviso: "você não tem créditos". Resolve, portanto, ligar a cobrar.

Outro colega, que até aquele momento estava quieto, sem reação nenhuma, NEM UM POUCO espantado com a bizarra história que estava a escutar, atrapalha a narração gritando:

- HEIN? LIGOU A COBRAR? PUTA MERDA!!

domingo, 15 de março de 2009

Diálogos aleatórios e idiotas que são escritos quando a gente não tem mais o que escrever...

- É fetiche, Carlos.
- Não consigo entender uma coisa dessas, Marta.
- É fetiche, eu não consigo explicar.
- Fetiche é... sei lá, é... Olha, eu não sei direito exemplificar, até porque eu nunca tive um fetiche, mas isso com certeza não é.
- Pode ficar tranquilo. Não é sempre que eu gosto de fazer isso. Pode continuar.
- Então, tá.
- Hmmm. Para.
- Hein?
- Para. Para. Não tô sentindo nada. Não tá legal.
- Ih. Vamos tentar mais um pouquinho...
- Não... Não... Para.
- Só um pouco mais...
- Não. Não dá. Vou lá pegar a roupa do Batman.
- Marta, não dá pra ser a da Mulher-Maravilha, não?
- Não, eu só faço sexo direito se eu estiver usando a roupa do Batman, Carlos!
- Beleza, só não vai pensar que eu sou o Robin, tá?

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- Alô.
- Por favor, a Verinha.
- Hein?
- A Verinha.
- Sim, a Verinha.
- Como?
- "A Verinha" o que, hein?
- A Verinha está?
- Está.
- Certo...
- E daí?
- Está ou não está, diacho?!
- Está! Eu já respondi essa pergunta! Ou o senhor não entende Português?
- E eu posso falar com ela?
- Pode.
- ...
- ...
- E o senhor vai chamá-la?
- Ah, o senhor quer que eu a chame?
- Sim, eu pensei que isso fosse óbvio, pois eu desejo falar com a Verinha!
- Não, eu não creio que seja, pois o senhor fez duas perguntas e eu as respondi. Um: ela está. Dois: o senhor pode falar com ela. Mas nisso, segundo minha interpretação, não estava implícito que o senhor queria que eu a chamasse ao aparelho.
- Então, por favor, vamos revisar a situação: a Verinha está; eu gostaria, quero dizer, eu QUERO falar com ela e eu quero, mui encarecidamente, que o senhor vá chamá-la para que, quando ela vier ao encontro do aparelho que neste momento está perto de seu ouvido...
- Não, o aparelho não está no meu ouvido. Eu estou falando no viva-voz.
- ...então, no aparelho pelo qual o senhor está a me escutar no viva voz, que ela fale comigo! Pode ser?
- Ah, agora não vai ser possível.
- Por quê??
- A Verinha acabou de sair.

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- Tá. AGORA EU BATI.
- Senhor, o senhor pegou todos os números de atendimento!
- Bati, bati, não tem o que dizer, eu bati! Me dá as fichinhas!
- Senhor, essas são as fichas para o atendimento dos clientes preferenciais! Por favor, me dê essas fichas! Aquelas senhoras estão aguardando.
- TOMA, VELHA! BATI! GANHEI!!!!!
- O senhor é muito mal educado. Deveria aprender melhores modos.
- Olha, velha, isso pra mim é discurso de perdedor. PE-RRRRRR-D-EEEE-DO-RR. Entendeu? Só porque eu bati, ora, porra. Vá à merda, perdedora!!!

segunda-feira, 9 de março de 2009

- O movimento de consumidores aqui no Shopping Biltre é frenético, Chaves! Estamos ao vivo conferindo as promoções do Liquida Valinhos! Vamos conversar com alguns dos consumidores. Olá, e a senhora, como se chama?
- Não quero dar entrevista.
- A senhora veio para o shopping por causa dos preços baixos, foi isso?
- Eu não quero dar entrevista, moço.
- E as ótimas condições de pagamento?
- Moço, deixa eu passar, por favor.
- Os telespectadores querem saber, minha senhora: e as condições de pagamento? E os preços baixos?
- Moço eu entrei aqui porque eu tô me...
- A senhora está o quê?
- Eu tô me...
- Está...?
- Me cagando! Eu tô me cagando! Eu tenho prisão de ventre, tô na cidade só de passagem, não consigo fazer cocô quando eu não tô em casa, mas tô sentindo uma pontinha batendo na calcinha...
- Pontinha? Pontinha do que, minha senhora?
- A pontinha do cocô, moço! O senhor não tá entendendo: quando eu sinto vontade de fazer cocô fora de casa eu tenho que largar tudo e ir de uma vez, porque senão eu acabo perdendo o cavalo encilhado, entende? O cavalo não passa encilhado duas vezes, sabe? Eu preciso explicar essa metáfora também?
- Não, não precisa, minha senhora! É com você aí no estúdio, Chaves!

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- Ventriloquo? Como assim, um ventríloquo?
- É a minha vocação, pai.
- Eu juntei todo aquele dinheiro para a sua faculdade, meu filho. Para que você cursasse uma faculdade digna! Eu queria que meu filho fosse um doutor!
- Pai, não adianta, eu quero ser um ventríloquo. Não me vejo fazendo outra coisa no futuro.
- Isso mesmo, marido! Deixe o menino ser um ventríloquo!
- Cala a boca, mulher! O assunto ainda não chegou aí na cozinha!
- Não é a mamãe que está falando, pai. Sou eu! Não tem ninguém na cozinha.
- Você? Sério??? Não estou acreditando.
- Pode acreditar, marido!
- Cala a boca, mulher! Ainda não estamos falando com você!
- Pai, sou eu, pai. A mamãe está na casa da vovó.
- É verdade! Ela veio me visitar!
- Fique quieta, velha pentelha! Estou em uma conversa séria com o Marquinhos!
- Pai, não é a vovó, a vovó está na casa dela, recebendo a mamãe.
- Ora, mas que bobagem, ela está ali na cozinha...
- Burro! Você é o mais burro dos meus genros!
- Cala a boca, velha coroca!

segunda-feira, 2 de março de 2009

Barbaridade, e esse calor, que não passa?

Esse calor não serve pra nada. Passo derretendo o dia inteiro, sem vontade de me mexer. Eu costumo dizer: calor só é bom pra quem não tem o que fazer e está na beira da praia, tomando cerveja.

(Devo dizer, entretanto, que tomar cerveja não é algo para ser feito quando o dia está quente. Óbvio.)

O maldito calor, pra mim, só serve para uma coisa: conversar com o vigia lá do trabalho que vai render os outros vigias ao meio-dia. Sempre que eu saio para o almoço, ele está lá, no corredor, à frente dos elevadores. A Procuradoria fica no sexto andar, e os elevadores sempre estão no térreo quando eu saio para almoçar.

O problema nisso tudo é que eu não tenho o que falar pro cara! Fico esperando o lerdo elevador subir e, de canto de olho, noto que o cara tá me encarando, com aquele sorriso amarelo, aguardando que eu solte algum assunto inútil (o melhor termo para isso é small talk, em Inglês).

Bem, de vez em quando eu até tenho o que dizer pra ele! Coisas como "opa! E aí?" ou "E aí! Opa!" - o "opa" eu realmente não sei o que significa... Acho que é só uma interjeição imbecil, nada mais do que isso. Poderia ser, até, um "ARRE! E aí?", ou "BAUXITA! E aí?".

Nah. Acho que bauxita não é uma interjeição.

Como ele não é como a maioria das pessoas e não procura inventar algo para iniciar um small talk, a conversa não evolui muito para além das interjeições imbecis...

Mas com esse calor dos infernos eu tenho o que dizer para o cara!

- Opa! E aí!? E esse calorão dos infernos, hein?

- Éééé... tá brabo!

- Bauxita (tá, tudo bem, a piada nonsense da bauxita foi fraquíssima)! E aí? O calor ainda tá aí, né?

- Éééé... tá brabo!

- Opa! E aí? E o calorããão, heeeeeinnnn?

- Éééé... tá brabo!

Tá. Este texto tá horrível. Parei.

domingo, 1 de março de 2009

- Bati.
- Ué.
- Bati, pô.
- ssssSperaí. Isso aí é o meu cartão dji créjito.
- HEIN?
- É o meu... cartão... DJI CRÉJITO.
- Porra, e o outro é o meu cartão.
- E o outro é o meu!
- Grande coisa! Bati!
- Isso não é carta, caralho. É O MEU CARRRTÃO DJI CRÉJITO.
- Tá, e isso aqui?
- É uma bolacha dji chope.
- Não é carta? BATI, PORRA.
- Não, não, não. Tu não bateu. Nós tamo tentando pagar a conta. A CONTA.
- Tá. AGORA EU BATI.
- Isso é uma camisinha!!
- Camisinha vale mais que coringa.
- TAMO TENTANDO PAGAR A CONTA!!!

Pantalhas

Ficamos em um hotel em Porto Alegre no fim de semana. Na frente da garagem do hotel, uma loja de PANTALHAS.

- Leandro, o que são pantalhas aqui no Sul? - perguntou uma amiga, que é de São Paulo.
- Olha, eu não sei.
- Eu vim aqui há dois anos, fiquei neste mesmo hotel, e na época já existia essa loja de pantalhas. Ninguém soube me explicar o que são essas pantalhas...
- Bem, eu vou dizer a verdade. Não sei te dizer o que são as pantalhas, mas é sabido que existem pessoas que já fizeram parte da comunidade das pantalhas e foram expulsos dela, por diversas razões. Eles são conhecidos como EX-PANTALHOS, e sua punição é ficar nas lavouras espantando os passarinhos.

Isso dito, o silêncio imperou no carro.

"O que é de interesse coletivo de todos nem sempre interessa a ninguém individualmente." (Autor desconhecido. Ou não.)