terça-feira, 24 de abril de 2007

E o André não queria que seu filho nacesse. A Jandira já tava no nono mês de gravidez, o guri pronto pra sair, e o André não queria que aquilo acontecesse.

Porque ele nunca havia sido tão feliz. O tempo em que a Jandira esteve grávida foi o melhor de sua vida.

Ir ao Carrefour era um paraíso. O André deu, por nove meses, adeus àquelas filas malditas do Carrefour. Ria dos infelizes que não puderam e/ou não quiseram engravidar suas consortes. Pobres mortais, nas filas comuns, com suas caras de idiotas, esperando por um lugar ao Sol.

E com aquele guri no bucho da Jandira o André conseguiu seu lugar ao Sol. Até quando ela não estava junto, o André fazia questão de dizer que sua mulher estava grávida.

- Mas como tu não vais deixar eu ficar aqui?? Eu sei, não sou idoso, não sou deficiente, mas minha mulher tá grávida, entendeste?? Grávida!!
- Mas, senhor...
- GRÁVIDA! Meu filho pode nascer a qualquer momento! Tô te dizendo! Deixa eu passar! Sai! Sai da frente, velha!!!

E aquele guri estava pra nascer. O André mal podia esperar pra fazer outro filho, ou, como ele gostava de chamar, "passaporte para o paraíso".

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Foto "A vida é uma merda..."

Então, conforme sugerido pelo amigo Leonardo em comentário ao post abaixo, coloco foto "ORRÍVER" que mostra o que eu vinha fazendo até anteontem.

A vida é, definitivamente, uma merda.

E sim, estou sendo sarcástico. Se tu não entendeu, vai ver Simpsons ou algo do gênero, pra aprender.

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Pra Balanço

Buenas, este blog há de estar fechado para balanço pelo menos até o dia 18, na semana que vem.

Pretendo encontrar-me, a partir de amanhã até o dia 18, em Maceió, Alagoas, dentro de uma daquelas piscinas que ficam na beira de um bar. É fenomenal: o bebum fica ali, na piscina, bebe, e, se precisar, mija ali mesmo... Nem precisa ir ao banheiro!!

Abraços!

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Uma dúvida lancinante, que me assola há anos é:

Como dizer pra uma pessoa que ela tá fedendo?

Essa dúvida procede, porque, na minha opinião, se eu estivesse fedendo TODOS OS DIAS da minha vida, no meu ambiente de trabalho, eu certamente gostaria que alguém viesse a mim e me dissesse que eu estou fedendo.

Eu, pelo o que eu sei, normalmente não fedo. Meu desodorante, acho, agüenta o tranco.

Mas o de certa pessoa não agüenta. SE É que tal pessoa se preocupa com o uso diário do desodorante e, por conseqüência, com os narizes de seus pobres coleguinhas.

Então... Como seria a melhor maneira de começar esse "papo cabeça sifragol" com uma pessoa diariamente fétida? Cá elenco as opções:

1) "Fulana, vai tomar banho! E não tô falando em um sentido figurado, viu??"
2) "Ei, quem tá comendo pizza de cebola??? Ah, não, peraí, não é pizza. É a Fulana."
3) "Gente, achei o gato morto que tava debaixo da mesa da Fulana!! Ah, não, peraí. Esse cheiro tá vindo da Fulana mesmo..."
4) "Tu sabia que só quem usa Rexona cabe num elevador lotado?? Pois é..."
5) "Tu já leu Asterix? Lembra do Obelix, que caiu num barril da poção mágica do Panoramix e ficou forte pra vida toda? É... Onde tu cresceu não tinha um barril de desodorante, né?"

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Menção honrosa do post: Vai pro meu vô Deoclécio, que usava o infame LEITE DE ROSAS em vez de desodorante. O véio apontava aquele frasquinho pro sovaco, o apertava, o frasquinho fazia um barulho tipo "TCHUUIIII-TCHIIIIIIIIIIUUUUUUUU!!" e o Leite de Rosas escorria todo, do sovaco pra calça do véio... Sensacional.

"O que é de interesse coletivo de todos nem sempre interessa a ninguém individualmente." (Autor desconhecido. Ou não.)