quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Tchau, e até o ano que vem.

Aninho de pobreza bloguística, né? Que coisa, não consegui nem mesmo postar aqueles tradicionais "posts pra não perder a viagem", tipo os dos lordes ingleses pedindo seus banjolins sanguinolentos a seus serviçais para poderem sair pilhando, estuprando, destruindo e vilipendiando o mundo feudos afora...

Eu ando meio mudado. Faz tempo que eu não xingo a igreja, que eu não reclamo do cachorro da vizinha - o atual É MUITO CHATO. Nos mudamos pra casa nova em abril e o cachorro da nova vizinha dorme beeeem pertinho da janela do nosso quarto. E adora latir durante a madrugada. É tipo alarme residencial que não funciona: ele late pra lua, pras estrelas, pros mosquitos, pros esquilos dramáticos, pras baleias brancas da costa do Seychelles... Tá igual àquele menino que gritava "LOBO!": qualquer dia um bandido vai entrar no quintal da vizinha e nós não vamos prestar atenção quando, finalmente, aquele cachorro DESGRAÇADO estará latindo por um motivo que justificará sua existência nesta Terra.

Os foguetes de ano novo já estão sendo estourados, um dia antes do momento devido. Já posso escutar o maravilhoso som de dedos e outras partes de membros sendo arrancados por explosões de fogos de artifício. "Viva 2010!" BUUUM!! "Alguém tem um dedo novo pra mim???"

Fazia tempo que eu não reclamava. Eu tava com saudades da minha ranzinzice, mesmo que essa palavra não exista. Eu não gosto muito de mim quando estou longe dela.

Bem, pra não me alongar muito, desejo o meu tradicional FELIZ TUDO pra todo mundo que é pessoa individual humana, que é ser humano de verdade mesmo, sem medo de pleonasmos, e TCHAU, E ATÉ O ANO QUE VEM.

(O cachorro continua latindo.)

Um comentário:

maria disse...

por isso eu me identifico...

hj reclamei do leite de coco - disse que estava ralo. E tive que ouvir da empregadinha querida de mamãe que eu reclamo muito.

VÁPAPPPPPPPP

Feliz 2010 pra vc!


"O que é de interesse coletivo de todos nem sempre interessa a ninguém individualmente." (Autor desconhecido. Ou não.)