segunda-feira, 29 de junho de 2009

"C'US BÉHHH!"

- Mas é claro que o tal do Marcus James tinha que morrer, Dona Fulana!
- Ora, mas como assim?
- Óbvio! Quem mandou ficar trocando seu sangue por sangue de cavalo pra embranquecer?? Deu no que deu!

(Sério. Isso foi dito de maneira séria, intencional e real de verdade. Eu juro. Juro pelos meus filhos que não nasceram e nem sei se vão nascer.)

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Paródias Nefastas da Inglaterra Feudal

Advinha Lord Johnston The Third, mais conhecido nas quebradas de Williamsburgstonstonthon como John Vermelho, o Quarto, porém mais lembrado nas plagas irlandesas como Little Jamesy James Jameson Junior, o Bardo Impotente de um Testículo só, famoso na Nova Zelândia por seus feitos anababescos enquanto Presidente da Associação dos Jogadores Anônimos de Xadrez Sanguinolento, vil impalador de filhotes de gambás que roubavam as alfaces de sua horta, editor-chefe da Gazeta Mercantil de Höln, na Noruega, montando seu alazão Herbert Hubertinus Hordstarwarsworcestershire, cavalo descendente das linhagens cavalísticas das Malvinas do Norte, filho de Wolververtius Hubertinus Hordstarwarsworcestershire, o Corcel Garanhão da Moldávia, e da égua Mactinia McMannnicia Hordstarwarsworcestershire, campeã de salto oblíquo da Mauritânia, quando avistou sua criada-muda, Nirce Mary Thames, ex-prostituta-ninja, escolada nas ruas ardentes da Tóquio medieval, expert desdentada da arte da felação e tão boa quanto na arte de cozinhar um tutu de feijão com brócolis, autora do melhor sushi-croquete de Sucrilhos Chocolate com granola e ovo cru que seu patrão já comeu, benfeitora das redondezas, ladra nas horas vagas, amante voraz de muitos, assessora jurídica de alguns, "cover estilizada" da Tina Turner, como gosta de dizer, nas noites de chuva. Lord Bardo Impotente de um Testículo só bradou para sua quase escrava:
- NIRCE! Meu banjolim!
- Mestre, mestre...
- NIRCE! MEU BANJOLIM!
- Mestre... meeeestre...
- NIRCE! BANJOLIM!
- Mestre... o banjolim...
- SIM?
- O banjolim...
- SIIIM?

(Este texto não há de continuar por falta de CÉREBRO do autor. Acabei por aqui. É loucura demais pra um dia só.)

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Meio Tosco

(Eu avisei.)

Outro dia eu saí do banho com um pentelho na boca. Tava na frente do computador e fazia PFFFT, PFFFT, PFFFFT e o maldito não saía.

Me irritei, peguei o dito e fiquei olhando. Pensei "é. É meu, só só pode ser meu, não cheguei perto da patroa hoje e, pelo o que eu lembro, não ficou nada dela em mim" - e vice-versa? Sei lá.

Então coloquei-me-me a matutar: só pode ter sido da toalha. Sequei o saco antes de secar a cara. E isso é meio ruim. Acho que vou começar a pensar em uma rotina de secagem. Primeiro a cara, depois os sovacos, depois o saco, o rabo...

...tá, mas e se eu secar o rabo por último, depois do próximo banho eu vou secar a cara e não vai ser legal.

Porque, putzgrila, o cheiro de saco e rabo é INSTANTÂNEO. Eu me lavo, pessoal. Eu me lavo. Lavo mesmo. Lavo bem. E não adianta. É instantâneo. Eu coloco o pé pra fora do box, sequinho e cheiroso, e O FEDOR DE SACO E RABO APARECE COMO MÁGICA. Pááá. Já tô fedendo.

E a toalha fede junto também, claro. Pobrezinha.

E a patroa não consegue entender por que a minha toalha fede. Ela acha que eu não me lavo direito, que eu só fico à volta da água imitando o Bruce Dickinson. Não é verdade: eu canto, sim, Iron Maiden no chuveiro, MAS EU ME LAVO, pô.

Mas não adianta.

Acho que não tem solução.

Mandei o relato acima para uma lista de discussão e recebi a seguinte - E HILÁRIA - resposta:

Raspa tudo que o pinto cresce. É tipo uma ilusão de ótica fantásdiga.
Ou saltite pelado por 15 minutos até secar-se por completo.
Pode usar protex também porque bunda com cheiro de bunda quando acaba de sair do banho pode ser bacterias invisiveis do tipo Odordiku Sudorforévis.
Eu particularmente começo de cima e termino embaixo. Seco cabeça, braços, pança, pingulim, cu, pernas e pés. Não levanto os pés pois ao abaixar pra secá-los já arejo o fiofó.
Aí importante mesmo é estender a toalha aberta fora do banheiro pra que ela seque sem toda aquela umidade. Ela não fica fedendo a pano de prato.
Uma outra coisa importante é você verificar se a patroa nao anda usando sua toalha, né? Vai saber.

sábado, 13 de junho de 2009

Velho? Só se for pra ti.

Outro dia eu marquei: fiquei meia hora na "fila rápida" do Big. Meia hora, certinho. A fila dava voltas no setor dos eletrônicos, passava pelos livros (descobri, na fila, que há vários livros escritos por espíritos de gente morta que já morreu, vejam só!), pelos cobertores em oferta, fraldas de criança, Chocookies...

Taí. Chocookies da Nabisco. Pode ser informação velha pra ti, mas eu não conhecia. Estava eu parado na fila e um cara tava repondo o estoque da prateleira do Chocookies. Barbaridade. Que treco bom. É uma maldição: um pacotinho vai muito, muito rápido pra pança do gordo.

Uma vez parado na fila, o cara não tem muito a fazer além de comer Chocookies, pensar em bobagem e prestar atenção nas pessoas que estão à volta. Na minha frente na fila estava uma moça. Ao lado dela parou uma senhora, com mais ou menos seus 70 anos de idade, acompanhada da filha. A filha procurava uma fila melhor (como se fosse conseguir encontrar tal coisa no MALDITO Big de Pelotas) para entrar com o carrinho, enquanto a mãe pensava em voz alta:

- Será que esta é a única fila do supermercado?

Putzgrila. Mas teve coisa pior. Muitos idosos não vão para a chamada FILA DOS IDOSOS. Repetindo: FILA DOS IDOSOS. Repetindo: FI-LA DOS I-D-O-S-O-SSSSSSSSS. IDOSOS. Não vão. Ficam entupindo as outras filas também. Naquela fila "rápida" maldita de quarta-feira passada havia muitos idosos. A idosa citada anteriormente ponderava sobre a existência de outra fila no supermercado inteiro, quando a moça que estava na minha frente falou:

- Minha senhora, o supermercado tem fila para idosos... - a velhinha ficou impressionadíssima com a notícia e gritou para a filha:
- FULANA, TÃO DIZENDO QUE TEM FILA PARA IDOSOS! - e saíram correndo à procura de tal milagrosa fila.

Se eu já tivesse os meus 60 anos eu certamente usaria a fila dos véio. Pra isso, só faltam 29 anos. Não é muito tempo, diga-se de passagem. Daqui a pouco eu estarei usando e abusando dos meus direitos de véio, tais como:

- Hein? Não pode atravessar a rua aqui? Não quero saber! Parem os carros! Vou atravessar!!!
- Como assim, não posso tirar fotos com flash da Mona Lisa? Vou tirar, sim! Eu sou velho!
- Não pode mijar aqui, meu filho? Mas o banheiro é muito longe! Vou mijar! Tá, não pode mesmo? Então vou mijar na calça mesmo! Foda-se! Sou velho!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Tabletes de Prazer

Saiu do colégio pensando em uma barra de chocolate.
Dobrou a esquina salivando por chocolate.
Pegou o ônibus, sentou e pôs-se a pensar em todos os chocolates que porventura ainda não havia comido.
Antes de sentar-se, o cobrador perguntou "você tem dois reais?" e ele respondeu "não tem problema, pode ser chocolate branco mesmo...".
Desceu do ônibus desejando que suas mãos fossem de chocolate.
Pensou que nem precisava ser uma mão cheia; só o mindinho de chocolate já dava pro gasto.
Entrou em casa e chamou pela mãe: "chocol...MÃÃÃE!".
Dirigiu-se à cozinha lembrando daquele ovo de chocolate que sua avó comprou na Páscoa de 1985, aquela que foi eleita por ele "a melhor páscoa de todas", porque tinha muito, muito chocolate.
Abriu todas as gavetas da despensa. Nada de chocolate. Abriu as gavetas de todos os armários da cozinha. Nada.
Abriu a porta da geladeira. Na terceira prateleira estava um pires com um tablete de uma substância branca.
"CHOCOLATE BRANCO!!", gritou.
Mordeu a barra branca.
Era banha de porco.

Vaipa...


Fazia tempo que eu não via essa tirinha. Tá salva aqui no meu computador e hoje eu a encontrei novamente. Claro que me matei de rir como se fosse a primeira vez que a vi.

Precisa-se de alguém que VENHA.

Procuro alguém que saiba colocar azulejos na parede da minha cozinha.

Mas não basta saber. Tem que VIR. Preciso de alguém que VENHA. Alguém que fale que vem, e que realmente VENHA colocar os malditos azulejos na parede da minha cozinha!

Eu já levei três gols, de três "azulejistas" diferentes. Eles dizem que vêm, que comparecem, que prestam o serviço, que grudam a porcaria do azulejo na parede... O trouxa aqui marca o horário, às vezes não vai ao trabalho para atender o "azulejista" na hora marcada, e...

...ELES NÃO VÊM.

Não, nem vêm! E nem ligam! Tô me sentindo como mulher de malandro: eles não ligam; eles fazem o que querem de mim e não ligam.

O primeiro simplesmente não veio. Então, para o segundo, eu disse:

- Olha, seu Fulano... O outro cara disse que vinha, mas não veio. Nem ligou pra avisar que não viria! Eu não entendo o que acontece! Que gente sem palavra...
- É incrível. Seu Leandro, quando eu digo que vou, EU VOU.

Ô. Senti firmeza.

Ele disse que viria aqui em casa no sábado, dia 23. Hoje já é primeiro de junho. Ele ainda não veio. Peraí. Eu esqueci de combinar com ele QUAL SÁBADO... De repente o meu erro foi esse.

Para o terceiro cara eu disse praticamente a mesma coisa. Ele falou:

- Não se preocupe, seu Leandro. O serviço, dessa vez, SERÁ FEITO.

Senti mais firmeza ainda. Isso era quinta-feira passada. Ficou de ligar na sexta. Não ligou. No sábado ele ligou, dizendo que viria DOMINGO DE MANHÃ.

- Sério, seu Beltrano? Domingo?
- É. O serviço SERÁ FEITO.

Firmeza.

Só que esqueci, acho eu, de acertar com ele qual domingo seria...

Concluindo: preciso de um "azulejista" que VENHA. Pode até grudar o azulejo com chiclete, com cuspe, com merda de cavalo, não importa. Mas que VENHA.

"O que é de interesse coletivo de todos nem sempre interessa a ninguém individualmente." (Autor desconhecido. Ou não.)