A vida do Zé era a Anacleide, e vice-versa. Ou seja, a vida do Zé era a Anacleide, e a Anacleide era a vida do Zé. Enfim, o Zé gostava muito da Anacleide.
Numa bela e ensolarada sexta-feira 13, o Zé, pessoa assaz supersticiosa, vinha com seu Chevette GLS (naquela época os carros podiam ter tal designação. Hoje, é só pra quem SIMPATIZA mesmo) pela Buarque de Macedo, a 20 km/h, velocidade que ele chamava "rapidez de segurança", para jamais ser acometido por um acidente. Nada poderia dar errado.
Mas Zé não estava preparado para um maldito e traiçoeiro gato preto, que procurava atravessar a rua em busca do balde cheio de ALMÍSCAR na janela da casa da outra calçada.
Vendo o gato, Zé perde o controle de seu Chevette GLS, que bate em cheio na banquinha de alfaces. Era a morte de Zé, que, por causa de uma sexta-feira 13, nunca mais viu a Anacleide.
2 comentários:
Já expliquei em outra postagem que não existe mística com os números. O número 13 é tido como sinal de infortúnio e as vezes como sinal de bom agouro. Como símbolo de desgraça, acredito que tenha explicação na última ceia de Cristo, já que eram 13 eram os convivas, e que Jesus tenha morrido numa sexta-feira.
Um abraço
Marco Aurélio
Valeu pelos esclarecimentos, Marco. Mas tu deves, antes de tudo, encarar este blog como um blog de HUMOR.
Abraço!
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