domingo, 29 de outubro de 2006

Exercendo o (não-)direito de cidadão...

E fui. Minha primeira justificativa. Rápida, insípida, inodora, incolor e indolor. Sensacional.

Fui a pé até o Anchieta, aqui pertinho, e exerci meu não-direito de cidadão brasileiro! Dessa vez não precisei anular. Simplesmente não me manifestei. Passo, então, incólume aos olhos de todos: os tarados por política, os nem tão tarados assim, os que estão cagando e andando e seguindo a canção, enfim, todos.

Assim o diálogo pós-eleições fica muito mais legal:
- E aí? Votaste??
- Não... justifiquei.
- Hmmm... Ah, tá.

Sem encheção de saco.

Mas é hoje! Vai lá, pessoa que assistiu a todos os debates e a todas as propagandas eleitorais e, como todo cidadão brasileiro capaz, vai votar com toda consciência naquele que considera o melhor candidato, o MESSIAS, aquele que irá expurgar todos os males da Nação num passe de mágica! Vai lá! Viva o Brasil! Viva!

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"O que é de interesse coletivo de todos nem sempre interessa a ninguém individualmente." (Autor desconhecido. Ou não.)