segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

- Então, amigos, ainda sóbrios?
- Sim!
- Sim, sóbrio há mais de um ano...
- Sim, eu também, ainda sóbrio. Farei dois anos daqui a uns meses.
- Zé?
- ...
- Ô, Zé, por que estás tão quieto?
- Nada...
- Diz, Zé, qual é o problema?
- Não djigo!
- Hã?
- Não djjjigo!!!
- O que está acontecendo?
- Tá... Eu djigo. Bebi ontem.
- HEIN?!?!?!?!?!?!
- Sim, eu bebi ontem. Vão fazzer o quê? Me prender?! SEUX PALHAÇOSSSXX!!!
- Ontem?! O Zé tá bêbado agora!!
- NÃO TÔ.
- Tá, sim! Desde ontem?
- Não TÔ. Bebi ONTEM, mas BEBI hojjje de novo. E talvez amanhã, não. Mas hojjje foi menossxx, foi beeem menosxxx. Menosx do que a vez que eu comi aquela pizza. PORRA. E digo maissx: se eu tivesse apostado naquele cavalo, nada de ruim teria acontecido, e isso era certo, porque um dia... um dia... já vou dizer, peraí. UM DIA, eu...
- Zé?
- SSSSSSHH. Ó. CALABOCA. Vou falar.
- Ô, Zé!
- Vou falar, CACETE. Pera. Ó. Ó aqui. UM DIA. Tá. Aí eu fui. EU FUI, certo? Estacionei lá na... na... Tá. Não era tão longe. E o cavalo? AHHHH, o cavalo. O cavalo não chegou! Olhei pro jóquei e disse: tá por cima da carne seca, idiota! Não vou fazer canja hoje, mulher! PORRA.
- ZÉ!
- OLHAQUI, MERDA. Prestenção. TÁ. NÃO OLHA ASSIM PRA MIM. E a pizza?
- Pessoal, pessoal... Calma... Foi um deslize do Zé, eu aposto. Vamos perdoá-lo.
- Como assim, perdoá-lo, Antônio? Isso aqui não é a igreja!
- IGREJA! Isso! E eu djisse pro Padre Leco: Padre Leco, eu não sou louco, Padre Leco... PORRA, PADRE.
- ZÉ! CALADO! Marquinhos, ele é um de nós. Vamos perdoá-lo.
- Antônio, eu não vejo como perdoá-lo. Ele nos traiu.
- Que bobagem, amigos. Que bobagem. Traição, nada. Ele cometeu um deslize, só isso.
- ANTÔNIO, EU BEBI E DEPOIS XXsSAÍ DO BAR. E COMI A TUA MULHERRR!!!!
- FILHADAPUTA! NÃO POSSO PERMITIR ISSO! CADÊ O GIM? CADÊ O GIM?!!?

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"O que é de interesse coletivo de todos nem sempre interessa a ninguém individualmente." (Autor desconhecido. Ou não.)