segunda-feira, 2 de julho de 2007

O difícil não é começar um texto...

(...difícil é acabar.)

Começando a segunda-feira em recuperação do último pileque, Jorginho foi trabalhar. Chegando "naquela merda de lugar" (como carinhosamente chamava o local onde trabalhava), avistou Nérida, a "colega que jamais iria desistir de comer" (como, também, carinhosamente chamava a moça), usando uma daquelas "calças novas que ficam por dentro das botas que deixam aparecer tudo" (como, bem, ele denominava aquelas calças que as moças usam hoje em dia, que são uns collants enlouquecedores, por dentro das botas. Opa. Prosseguindo...).

Aproximou-se da Nérida, que estava usando o "treco que dá um cheiro nela que dá mais vontade ainda de carcar aquela mulher" (mais conhecido como perfume) e soltou a primeira tentativa do dia:

- Nérida, hoje tu tá uma loucura. Nem te digo.
- Tá. Então não diz.
- Digo: tu tá mordendo a calça.

A Nérida mandou ele tomar devidamente naquele lugar. Mesmo tendo tomado, ele não desiste e olha pra Deise, "aquela que não é tão boa assim, mas mesmo assim é boa" e parte para outra tentativa:

- Oi, colega. É hoje.
- O quê?
- É hoje que tu vai me dar.
- Jorginho, eu acho que tu tem mais.
- É, querida? Mais o quê?
- Tens mais é que ir te ferrar.

Jorginho estava prestes a desistir. Todos os dias tentava comer suas colegas, mas sempre sem sucesso. Olhou para os lados e viu Déboro, seu colega "quase mulher", no cantinho da sala, mandando beijinhos. "Hmmmmmmmm... Será?", pensou. "Essa pode ser minha última chance."

E foram felizes para sempre.

3 comentários:

vinícius disse...

concordo.


com o título.

edi disse...

cara quer um conselho? nunca fique com mulher do trabalho.
experiência propria. pior coisa q vc pode fazer na tua vida.

Fonseca disse...

Pode deixar. A ficção não irá para a vida real. ;)


"O que é de interesse coletivo de todos nem sempre interessa a ninguém individualmente." (Autor desconhecido. Ou não.)