Muito pensando, cheguei à conclusão: não sei sobre o que escrever.
Mas isso é extremamente comum! Há dias nos quais tu não pesca nada no cotidiano pra poder tirar um sarro, pra conseguir escrever uma asneira cá, outra lá.
Só que venho de família de muita criatividade. E ficar sem ter o que escrever é pecado na minha família. Meus parentes são incrivelmente criativos! Dou para vcs o exemplo do meu primo, cuja galinha - é, ele tinha uma GALINHA de estimação - chamava-se FRANGO.
Melhor ainda, bem mais criativo, é um amigo meu. O nome da bicicleta dele era PEDRO. Tu me perguntas: "Pedro, a bicicleta??" Sei lá, foda-se! A bicicleta dele deveria parecer com algum Pedro... Deveria ter uma baita cara de Pedro, aquela bicicleta!! Pedro de Lara, Pedro Simon, Pedro e Paulo... Talvez fosse um amante gay dele. Talvez o PAI dele se chame Pedro, coisa que eu nunca confirmei. Ninguém nunca perguntou o nome do pai dele. Talvez seja Pedro. É. Pedro é um nome muito comum. Serviria pra uma bicicleta??? Afinal, qual o melhor nome para uma bicicleta?? Anacleto? Anacleta?
Eu conheço um senhor chamado Rex!! Só por causa desse fato ele seria, automaticamente, um cachorro? Não mesmo. Então por que uma bicicleta não pode chamar-se Pedro? E por que um cachorro não pode chamar-se Antônio, ou Paulo, ou Idalécio? Santo preconceito, Batman...
E aposto que tu, que infelizmente (pra ti!) leu isto aqui, riu do coitado do meu primo, só porque ele tinha uma GALINHA de estimação. Grande coisa! Meu avô tinha um CABRITO! E o nome dele era "Mé" - "dele", do cabrito, não do meu avô.
Pois, então, voltamos aos nomes. Analiso o porquê do meu avô ter colocado o nome do cabrito de MÉ: Mé não é cachaça, segundo os ensinamentos de Kid Mumu, nos áureos tempos dos Trapalhões?? Mas meu avô era criança pequena quando inventou o nome do cabrito.
Peraí. Entendi! ONOMATOPÉIA! O cabrito faz MÉÉÉÉÉÉÉ!!!! Entendi. Dã.
O Mé era o melhor amigo do velho (na época ele não era velho, claro). Era seu companheiro. Fiel. Justo. Como todo cabrito de estimação. Certo dia, meu avô tinha ido para a escola. Quando voltou, meu bisavô estava fazendo um churrasco. Nada mais comum. Meu avô comeu a carne tenra e macia, que girava e girava sobre aquela brasa fumegante, sendo lambida por labaredas constantes... E mastigava. E mastigava. Ótima carne.
- Mãe, do que é esta carne? - ele pergunta à minha bisavó.
- De cabrito.
Ele havia comido o Mé. Seu grande amigo.
Até que ponto a amizade impera??? Deveria, então, meu avô vomitar a carne de seu grande amigo e dar a ele o que realmente merecia, ou seja, um enterro decente?? Era o que todo cabrito fiel mereceria. Ou não?
Chega.
(Este blog é GARANTIA TOTAL DE PERDA DE TEMPO E DINHEIRO...)
9 comentários:
Isso parece com a história do cidadão que tinha a uma vaca que se chamava "Mumu" e comeu ela.... várias vezes.
ha. mas tem vaca que dá um caaaaldo...
Bom, eu tive um amigo que tinha um gato que chamava (ele o gato) CUTEU, era muito estranho ficar com o CUTEU no colo.
Não sei onde eu vi a história do cara que tinha um gato e chamava ele de "cão". Bom, eu tenho um violão cujo nome é Asdrubal, um laptop que é Astolfo, e tinha uma roupa de borracha que era anastácia. Nomes são nomes.
minha namorada tinha uma peixa que era a cachorra.
contra os gatos.
eu tenho uma puta, o nome dela é bianca, serve de exemplo não?
Eu não entro no blog do Mula. Entrei aquele dia pq ele tava com o endereço no msn e eu não tinha nada pra fazer. E só comentei pq tinha foto minha.
Bobinho.
Obs.: eu entro no teu. MUITO de vez em quando. :D
HUAHAUAHUAHAUHAUAHUAHAUHAUAHUAHA
Mas pior que dessa vez eu tava me arriando, Diogo. Eu sei que tu aparece aqui, sim!
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