terça-feira, 26 de junho de 2007

Há pouco eu tava em plena fabricação de cocô e de idéias (uma coisa é conseqüência* da outra, não necessariamente nessa ordem) e, olhando pro meu frasco de desodorante que pairava sob a pia, vi a inscrição "PARA USO AXILAR". Aí veio o diálogo na minha cabeça:

- SAC Axe, bom dia! Em que posso ajudar?
- Hããã... Posso usar esse desodorante como COLÍRIO?
- Não, senhor. Isso é um desodorante.
- Ceeeerto... E... E pra tirar frieiras entre os dedos dos pés?
- O produto deve ser usado nas axilas, senhor.
- Axil...? Hein?
- Nas AXILAS.
- Não compreendi.
- Nos seus ahn... SOVACOS.
- Como?
- CARA, BOTA SÓ NUS SUVÁCU! SU-VÁ-CU! ENTENDEU?

Aí, por causa de gente assim, o aviso deve ser colocado. Eu ainda poderia, partindo desse pressuposto - o de que a população é imbecil -, falar sobre os gordos que comem UM MONTE de sanduíches do McDonald's e depois, quando estão pesando duzentos e cinqüenta* quilos, querem processar a empresa porque viraram baleias.

E eu poderia falar, também, sobre a pessoa que fez o laboratório onde eu fiz um exame de fezes colocar a frase "NÃO BEBER" no potinho onde vai o cocô a ser analisado... Mas essa pessoa não merece citações em lugar algum. Merece ser esquecida. Bah.

* O ("A"?) trema ainda é usado na Língua Portuguesa??? Sim? Não?

3 comentários:

Anônimo disse...

enquanto eu viver, O trema viverá.

Juliana disse...

Faço minhas as palavras do Vinícius.

Para completar a resposta, fui me certificar de que o trema era O trema e de que ele não havia caído.

Eu tinha feito a consulta sobre a validade do trema há pouco...

http://www.sualingua.com.br/03/03_trema.htm

Luiz Mário disse...

Meu Pai, que é professor de português, disse que o trema vive, mas se dessem um revólver e o endereço do infeliz, tava morto, porque sempre some em horas importantes.


"O que é de interesse coletivo de todos nem sempre interessa a ninguém individualmente." (Autor desconhecido. Ou não.)