Muito pensando, cheguei à conclusão: não sei sobre o que escrever.
Mas isso é extremamente comum! Há dias nos quais tu não pesca nada no cotidiano pra poder tirar um sarro, pra conseguir escrever uma asneira cá, outra lá.
Só que venho de família de muita criatividade. E ficar sem ter o que escrever é pecado na minha família. Meus parentes são incrivelmente criativos! Dou para vcs o exemplo do meu primo, cuja galinha - é, ele tinha uma GALINHA de estimação - chamava-se FRANGO.
Melhor ainda, bem mais criativo, é um amigo meu. O nome da bicicleta dele era PEDRO. Tu me perguntas: "Pedro, a bicicleta??" Sei lá, foda-se! A bicicleta dele deveria parecer com algum Pedro... Deveria ter uma baita cara de Pedro, aquela bicicleta!! Pedro de Lara, Pedro Simon, Pedro e Paulo... Talvez fosse um amante gay dele. Talvez o PAI dele se chame Pedro, coisa que eu nunca confirmei. Ninguém nunca perguntou o nome do pai dele. Talvez seja Pedro. É. Pedro é um nome muito comum. Serviria pra uma bicicleta??? Afinal, qual o melhor nome para uma bicicleta?? Anacleto? Anacleta?
Eu conheço um senhor chamado Rex!! Só por causa desse fato ele seria, automaticamente, um cachorro? Não mesmo. Então por que uma bicicleta não pode chamar-se Pedro? E por que um cachorro não pode chamar-se Antônio, ou Paulo, ou Idalécio? Santo preconceito, Batman...
E aposto que tu, que infelizmente (pra ti!) leu isto aqui, riu do coitado do meu primo, só porque ele tinha uma GALINHA de estimação. Grande coisa! Meu avô tinha um CABRITO! E o nome dele era "Mé" - "dele", do cabrito, não do meu avô.
Pois, então, voltamos aos nomes. Analiso o porquê do meu avô ter colocado o nome do cabrito de MÉ: Mé não é cachaça, segundo os ensinamentos de Kid Mumu, nos áureos tempos dos Trapalhões?? Mas meu avô era criança pequena quando inventou o nome do cabrito.
Peraí. Entendi! ONOMATOPÉIA! O cabrito faz MÉÉÉÉÉÉÉ!!!! Entendi. Dã.
O Mé era o melhor amigo do velho (na época ele não era velho, claro). Era seu companheiro. Fiel. Justo. Como todo cabrito de estimação. Certo dia, meu avô tinha ido para a escola. Quando voltou, meu bisavô estava fazendo um churrasco. Nada mais comum. Meu avô comeu a carne tenra e macia, que girava e girava sobre aquela brasa fumegante, sendo lambida por labaredas constantes... E mastigava. E mastigava. Ótima carne.
- Mãe, do que é esta carne? - ele pergunta à minha bisavó.
- De cabrito.
Ele havia comido o Mé. Seu grande amigo.
Até que ponto a amizade impera??? Deveria, então, meu avô vomitar a carne de seu grande amigo e dar a ele o que realmente merecia, ou seja, um enterro decente?? Era o que todo cabrito fiel mereceria. Ou não?
Chega.
(Este blog é GARANTIA TOTAL DE PERDA DE TEMPO E DINHEIRO...)
segunda-feira, 30 de julho de 2007
quinta-feira, 26 de julho de 2007
- Senhores! Meus amigos queridos! Considerando as considerações dos consideráveis considerantes considerados...
- Cala a boca e abre logo esse presente, porra!
- Calma! Considerando as considerações dos...
- Vai! Abre essa merda!
- CALMA! Consider...
- Vai duma vez, Isoldo!! Abre esse presente!
- EU DISSE CALMA!
- Chega de discurso!!!!!
- Ué, o presente tá falando????
- EU TÔ PELADA AQUI DENTRO! TÁ FRIO! Abre logo!!
- Isoldo, abre essa merda duma vez!
- Porra, mas não posso nem fazer discurso? E o presente tá falando? O que que tem aqui dentro, cacete?!?!
- Tem uma mulher pelada, imbecil! Tu não ouviu o que ela disse?!?
- UMA MULHER PELADA?!
- É! Abre o pacote!
- PELADA?
- Abre essa merda, Isoldo!
- Não, não abre!!!!
- Presente, calaboca! Abre, Isoldo, abre!
- NÃO QUERO MAIS. Enchi o saco! Não me senti quista! QUISTA, entenderam? Não abre!
- Nah, vou abrir! Peraí. Primeiro, o discurso! Considerand...
- NÃO ABRE!!!! EU TÔ PELADA AQUI DENTRO, MERDA!
- ABRE! ABRE! ABRE! ABRE!!
- Considerando as considerações...
- Cala a boca e abre logo esse presente, porra!
- Calma! Considerando as considerações dos...
- Vai! Abre essa merda!
- CALMA! Consider...
- Vai duma vez, Isoldo!! Abre esse presente!
- EU DISSE CALMA!
- Chega de discurso!!!!!
- Ué, o presente tá falando????
- EU TÔ PELADA AQUI DENTRO! TÁ FRIO! Abre logo!!
- Isoldo, abre essa merda duma vez!
- Porra, mas não posso nem fazer discurso? E o presente tá falando? O que que tem aqui dentro, cacete?!?!
- Tem uma mulher pelada, imbecil! Tu não ouviu o que ela disse?!?
- UMA MULHER PELADA?!
- É! Abre o pacote!
- PELADA?
- Abre essa merda, Isoldo!
- Não, não abre!!!!
- Presente, calaboca! Abre, Isoldo, abre!
- NÃO QUERO MAIS. Enchi o saco! Não me senti quista! QUISTA, entenderam? Não abre!
- Nah, vou abrir! Peraí. Primeiro, o discurso! Considerand...
- NÃO ABRE!!!! EU TÔ PELADA AQUI DENTRO, MERDA!
- ABRE! ABRE! ABRE! ABRE!!
- Considerando as considerações...
quarta-feira, 25 de julho de 2007
Vem cá, adolescente não sente frio? Eu, nos meus 15 anos de idade, por exemplo, sentia frio?
Deixa eu ver... Sentia! Pego fotos "dos antigamente" e vejo minha (então magra) pessoa usando jaquetão, blusão de lã, etc..
O véio aqui foi no xópin há pouco, 9 graus esfriando o lombo na rua, usando cachecol, jaqueta, calça de lã, e viu que a gurizada entrava e saía de lá usando, no máximo, um blusão de moleton! Tinha cara usando camiseta e BERMUDA!
Qual a explicação para isso?
a) "Isso é tudo obra das DRÓGA! É COISA DAS DRÓGA! ESSA GURIZADA TÁ CHEIRADA!"
b) Os adolescentes de hoje têm DNA réptil, ou seja, são ectotérmicos, ou seja, a temperatura de seu corpo muda de acordo com a temperatura do ambiente
c) "Isso é tudo obra dos RÓQUE LÔCO QUE ESSA GURIZADA TÁ OUVINDO!!!"
d) "AS DRÓGA! AS DRÓGAAAAA!"
Deixa eu ver... Sentia! Pego fotos "dos antigamente" e vejo minha (então magra) pessoa usando jaquetão, blusão de lã, etc..
O véio aqui foi no xópin há pouco, 9 graus esfriando o lombo na rua, usando cachecol, jaqueta, calça de lã, e viu que a gurizada entrava e saía de lá usando, no máximo, um blusão de moleton! Tinha cara usando camiseta e BERMUDA!
Qual a explicação para isso?
a) "Isso é tudo obra das DRÓGA! É COISA DAS DRÓGA! ESSA GURIZADA TÁ CHEIRADA!"
b) Os adolescentes de hoje têm DNA réptil, ou seja, são ectotérmicos, ou seja, a temperatura de seu corpo muda de acordo com a temperatura do ambiente
c) "Isso é tudo obra dos RÓQUE LÔCO QUE ESSA GURIZADA TÁ OUVINDO!!!"
d) "AS DRÓGA! AS DRÓGAAAAA!"
terça-feira, 24 de julho de 2007
Terça-Feira
A terça-feira é um dia "empate".
Não é vitória,
não é derrota,
não é segunda nem sexta.
É um dia "nadavê".
É dia no qual nada acontece.
Nunca vi alguém gritar "UHU! É TERÇA!!".
A terça não é quarta; raramente os bebuns marcam pra beber na terça.
E nem tem jogo de futebol na tevê (jogo da segunda divisão não conta!!).
Não é quinta, com a esperança de uma sexta.
Não é sábado, com a esperança de um domingo.
Não é domingo, que é quando a gente tá puto com a vinda da segunda.
A segunda, sim, é uma puta.
E a terça é uma segunda enrustida. Gostaria de ser uma segunda, mas não consegue.
A terça não fode, nem sai de cima.
A terça é chata.
Não é vitória,
não é derrota,
não é segunda nem sexta.
É um dia "nadavê".
É dia no qual nada acontece.
Nunca vi alguém gritar "UHU! É TERÇA!!".
A terça não é quarta; raramente os bebuns marcam pra beber na terça.
E nem tem jogo de futebol na tevê (jogo da segunda divisão não conta!!).
Não é quinta, com a esperança de uma sexta.
Não é sábado, com a esperança de um domingo.
Não é domingo, que é quando a gente tá puto com a vinda da segunda.
A segunda, sim, é uma puta.
E a terça é uma segunda enrustida. Gostaria de ser uma segunda, mas não consegue.
A terça não fode, nem sai de cima.
A terça é chata.
sexta-feira, 20 de julho de 2007
Os Homens e o Banho
Homem não é um bicho muito limpo. E estou usando um eufemismo. "Não é muito limpo", pra nós, homens, é eufemismo. Porque a gente é PORCO. É sujo. A gente fede, não adianta.
Não adianta mesmo! Eu tomo banho, lavo tudo quanto é coisa, esfrego, etc., aí eu me seco e a toalha fica fedendo. Eu tô falando sério, não consigo fazer diferente! Não dá pra ser homem e ter uma toalha cheirosa, como acontece com as mulheres.
A minha coloca as roupas dela pra lavar. Quando eu vou colocar na máquina de lavar, as roupas dela estão cheirosíssimas! Ora, então pra que lavar?
Pois bem. Houve época na qual eu não fedia (muito). E isso foi na minha infância. Áureos tempos nos quais eu não precisava de desodorante. Quero dizer, eu acho que eu não fedia (tanto)! Meu irmão e eu nos aproveitávamos disso quando ficávamos na casa da minha avó. Meus pais iam viajar e nós ficávamos na casa da véia. Depois de alguns dias, ela lembrava: "guris, vocês têm tomado banho, hein?!?!". A gente respondia "é...". A vó não acreditava naquela lorota e nos mandava pro banho. Espertíssimos, a gente molhava as toalhas, os cabelos, e PLIM! banho tomado.
Outro dia eu fiquei vendo vídeos dos Trapalhões no YouTube (aliás, a Globo deveria reprisar os Trapalhões!!). E lembrei como era difícil pra gente assistir ao programa. Porque nossa mãe sempre nos mandava tomar banho BEEEEM na hora dos Trapalhões! "Pô, mãe, mas tá passando os Trapalhões!" "Não quero nem saber! Vocês sempre dormem depois! E nunca tomam banho!"
Mamãe sabia o que dizia. Dito e feito: o programa dos Trapalhões nem terminava e a gente já dormia, numa sujeira só, em cima da cama.
Fiquei sabendo do filho da minha colega: esse, sim, tem futuro. Quatro anos de idade e já figura entre os grandes porcalhões. Belo dia, chamou a mãe no banheiro: "mãe, vem aqui segurar meu xixi pra mim? Não quero ter que lavar as mãos de novo!"
Homem é tudo porco mesmo.
Não adianta mesmo! Eu tomo banho, lavo tudo quanto é coisa, esfrego, etc., aí eu me seco e a toalha fica fedendo. Eu tô falando sério, não consigo fazer diferente! Não dá pra ser homem e ter uma toalha cheirosa, como acontece com as mulheres.
A minha coloca as roupas dela pra lavar. Quando eu vou colocar na máquina de lavar, as roupas dela estão cheirosíssimas! Ora, então pra que lavar?
Pois bem. Houve época na qual eu não fedia (muito). E isso foi na minha infância. Áureos tempos nos quais eu não precisava de desodorante. Quero dizer, eu acho que eu não fedia (tanto)! Meu irmão e eu nos aproveitávamos disso quando ficávamos na casa da minha avó. Meus pais iam viajar e nós ficávamos na casa da véia. Depois de alguns dias, ela lembrava: "guris, vocês têm tomado banho, hein?!?!". A gente respondia "é...". A vó não acreditava naquela lorota e nos mandava pro banho. Espertíssimos, a gente molhava as toalhas, os cabelos, e PLIM! banho tomado.
Outro dia eu fiquei vendo vídeos dos Trapalhões no YouTube (aliás, a Globo deveria reprisar os Trapalhões!!). E lembrei como era difícil pra gente assistir ao programa. Porque nossa mãe sempre nos mandava tomar banho BEEEEM na hora dos Trapalhões! "Pô, mãe, mas tá passando os Trapalhões!" "Não quero nem saber! Vocês sempre dormem depois! E nunca tomam banho!"
Mamãe sabia o que dizia. Dito e feito: o programa dos Trapalhões nem terminava e a gente já dormia, numa sujeira só, em cima da cama.
Fiquei sabendo do filho da minha colega: esse, sim, tem futuro. Quatro anos de idade e já figura entre os grandes porcalhões. Belo dia, chamou a mãe no banheiro: "mãe, vem aqui segurar meu xixi pra mim? Não quero ter que lavar as mãos de novo!"
Homem é tudo porco mesmo.
Li num blog que a peteca do badminton é feita das penas da asa ESQUERDA do ganso. Só da esquerda. As da direita, não. Aparentemente o bicho dorme recostado em seu lado direito, acabando por estragar as penas da asa de tal lado.
Mas, como canhoto que sou, pergunto: e se o ganso for canhoto? Eles trocam a asa vítima da depenagem?
Ontem escutei história de um rapaz, morador do interior do RS, que passou por uma vasectomia. Não seguiu os conselhos médicos de repouso e, dois dias depois da cirurgia, estava em Porto Alegre, em pleno Estádio Olímpico, pulando e participando de avalanches em jogo do Grêmio. Resultado: voltou para casa com inchume no saco.
Voltou ao médico, que diagnosticou: "ah, meu amigo, tu tá com o saco inflamado. Vamos ter que APERTAR isso aí pra sair a inflamação!"
Não imagino dor maior para um homem.
Não imagino.
E não é que hoje recebi email relatando outra história? A do rapaz que também estava com inchume no saco. Foi ao clínico geral, que chegou ao diagnóstico "inflamação no ovo esquerdo" e resolveu dar o cartão de um colega urologista ao paciente. Por engano, pegou o cartão de seu advogado.
O rapaz foi ao escritório do advogado, pensando estar indo ao urologista. Chegando lá, baixou as calças e disse "doutor, estou com um problema no meu ovo esquerdo". O advogado, perplexo, fala "meu senhor, a minha especialidade é o Direito".
"O DIREITO? Porra, vai ser especialista assim lá na puta que pariu!!"
Mas, como canhoto que sou, pergunto: e se o ganso for canhoto? Eles trocam a asa vítima da depenagem?
Ontem escutei história de um rapaz, morador do interior do RS, que passou por uma vasectomia. Não seguiu os conselhos médicos de repouso e, dois dias depois da cirurgia, estava em Porto Alegre, em pleno Estádio Olímpico, pulando e participando de avalanches em jogo do Grêmio. Resultado: voltou para casa com inchume no saco.
Voltou ao médico, que diagnosticou: "ah, meu amigo, tu tá com o saco inflamado. Vamos ter que APERTAR isso aí pra sair a inflamação!"
Não imagino dor maior para um homem.
Não imagino.
E não é que hoje recebi email relatando outra história? A do rapaz que também estava com inchume no saco. Foi ao clínico geral, que chegou ao diagnóstico "inflamação no ovo esquerdo" e resolveu dar o cartão de um colega urologista ao paciente. Por engano, pegou o cartão de seu advogado.
O rapaz foi ao escritório do advogado, pensando estar indo ao urologista. Chegando lá, baixou as calças e disse "doutor, estou com um problema no meu ovo esquerdo". O advogado, perplexo, fala "meu senhor, a minha especialidade é o Direito".
"O DIREITO? Porra, vai ser especialista assim lá na puta que pariu!!"
quarta-feira, 18 de julho de 2007
Estresse
Eu sou um cara estressado. E não sei escrever estresse. Acho que é stress. Ou tem a forma "abrasileirada" da palavra? Tem, né? Não tem? Ou tem? Será? Hein?? IH, QUE ESTRESSE!
Há alguns dias eu assisti a uma palestra sobre o assunto. O que mais me marcou foi um ensinamento do palestrante:
Há duas regras pra gente tratar o estresse.
1) NÃO ESTRESSAR-SE POR MIXARIA.
2) TUDO É MIXARIA!
E a gente fica procurando pêlo em ovo todos os dias, discutindo por mixaria, por imbecilidade, por idiotice, por amenidades.
E hoje pela manhã eu vi, pela TV, as famílias das pessoas que perderam seus entes queridos naquele avião em São Paulo.
E aí fiquei pensando em COOOOOOOMO EU ME ESTRESSO POR MIXARIA.
À merda com a mixaria!!!!
Há alguns dias eu assisti a uma palestra sobre o assunto. O que mais me marcou foi um ensinamento do palestrante:
Há duas regras pra gente tratar o estresse.
1) NÃO ESTRESSAR-SE POR MIXARIA.
2) TUDO É MIXARIA!
E a gente fica procurando pêlo em ovo todos os dias, discutindo por mixaria, por imbecilidade, por idiotice, por amenidades.
E hoje pela manhã eu vi, pela TV, as famílias das pessoas que perderam seus entes queridos naquele avião em São Paulo.
E aí fiquei pensando em COOOOOOOMO EU ME ESTRESSO POR MIXARIA.
À merda com a mixaria!!!!
domingo, 15 de julho de 2007
Falando de futebol...
Tudo bem, esse time do Brasil da Copa América era uma merda.
E eu sempre disse que esse time era uma merda. Porque o Dunga convocou mal. Seja por desistências dos "craques", seja por convicções erradas dele.
Mas, ao mesmo tempo, eu sempre torci pelo time. Eu sou, me parece, o único que curte ver jogos da Seleção atualmente. Acho que o errado, óbvio, sou eu. Porque todo mundo tá, me parece, de saco cheio da Seleção.
E tive que aturar um monte de "brasileiros" babando ovo, rasgando seda mesmo pra esse time da Argentina. "São os melhores!", "não vai ter graça!!", "vai ser um massacre" e assim por diante.
A Argentina, HÁ ANOS, tá com a "síndrome do Brasil de 1982": joga com elegância, com beleza, com destreza, com contundência, etc....
...E NÃO GANHA DROGA ALGUMA HÁ ANOS.
HÁ ANOS.
E, novamente, com o TIME B, socamos os gringos na Copa América.
Falam mal do Dunga, mas no ano passado o mesmo treinador enfiou três na Argentina. Hoje fez de novo.
Não me venham mais com esse timeco enganador da Argentina!! A gente ganha deles com um pé só.
E eu sempre disse que esse time era uma merda. Porque o Dunga convocou mal. Seja por desistências dos "craques", seja por convicções erradas dele.
Mas, ao mesmo tempo, eu sempre torci pelo time. Eu sou, me parece, o único que curte ver jogos da Seleção atualmente. Acho que o errado, óbvio, sou eu. Porque todo mundo tá, me parece, de saco cheio da Seleção.
E tive que aturar um monte de "brasileiros" babando ovo, rasgando seda mesmo pra esse time da Argentina. "São os melhores!", "não vai ter graça!!", "vai ser um massacre" e assim por diante.
A Argentina, HÁ ANOS, tá com a "síndrome do Brasil de 1982": joga com elegância, com beleza, com destreza, com contundência, etc....
...E NÃO GANHA DROGA ALGUMA HÁ ANOS.
HÁ ANOS.
E, novamente, com o TIME B, socamos os gringos na Copa América.
Falam mal do Dunga, mas no ano passado o mesmo treinador enfiou três na Argentina. Hoje fez de novo.
Não me venham mais com esse timeco enganador da Argentina!! A gente ganha deles com um pé só.
quarta-feira, 11 de julho de 2007
PuLLta que pariLL, que friLL!
Mas bã! (- interjeição que, dentre outros significados, quer dizer "TÁ FRIO PRA CARAMBA!!!". Se fosse só "Mas bah" seria "tá frio!!", mas o "bã", com TIL, denota mais frio ainda, ou seja, UM PULTA FRILL!! Bem, devo dizer, estou falando do MEU vocabulário pessoal, enquanto pessoa humana individual, sem medo de pleonasmos. As outras pessoas costumam ter suas próprias interjeições para descrever o frio que estão passando. Meus colegas vão chegando pra trabalhar e cada um deles, ao adentrar a sala, solta um "CRUZES!" ou "MINHA NOSSA SENHORA!" ou um "POR QUE EU SAÍ DA CAMA, QUE TAVA TÃO QUENTINHA?!?!" ou um singelo "HOJE VAI DAR PRAIA, MARIA! PEGA AS CADEIRAS, O GUARDA-SOL E A CAIPIRINHA!!!". Enfim, cada um expressa seu FRILLL da maneira que melhor lhe apetece. Lá em Buenos Aires, por exemplo, onde nevou depois de quase noventa anos, os argentinos gritavam "MAS QUE BUÊSTA, ESTÁ FRILL PARA CARIAMBA, MIÑA NUESTRA SEÑUERA!!" ou então "HOY VAY A DAR PLAYA, MARIA! PIEGA LAS CADEIRAS, EL GUARDA-SOL E LA CAIPIRITA!!". Pois é. É frio pacas.)
Que FRILLL!
Que FRILLL!
terça-feira, 10 de julho de 2007
Título.
E abriu a venda dos ingressos pro show do Circo do Sol (mais conhecido como Cirque du Soleil - acertei a tradução? Dã.) aqui em Porto Alegre.
O show há de acontecer no ANO QUE VEM. E já tem gente se amontoando nas filas, enlouquecida, atrás de um lugar ao sol (RÁ! Que trocadilho engraçadão!!).
A patroa sempre reclama quando vamos ao cinema e, meia hora antes do início do filme, as filas já estão devidamente formadas, com quilômetros de extensão. É, realmente, um saco.
Acho que é porque tem muita gente no mundo. Não, "no mundo", não. Vamos restringir a coisa pra Porto Alegre.
Passo todos os dias por uma churrascaria perto do meu trabalho e meus colegas sempre notam que o estacionamento do local está lotado. Carrões por todos os lados. Segunda, quinta, domingo, feriados, não importa o dia. O preço do rodízio é salgado pros padrões da cidade, R$ 35,00, mas a churrascaria tá sempre cheia. "Cadê a crise!?!", meus colegas perguntam.
Cadê a crise? Eu imagino como seria se todo mundo tivesse dinheiro pra poder ir ao cinema, ir à churrascaria, pra comprar um carro. Imagina só o trânsito! Imagina as filas...
A venda de ingressos pro tal do Cirque aí teria que acontecer CINCO ANOS antes do show, sei lá...
O show há de acontecer no ANO QUE VEM. E já tem gente se amontoando nas filas, enlouquecida, atrás de um lugar ao sol (RÁ! Que trocadilho engraçadão!!).
A patroa sempre reclama quando vamos ao cinema e, meia hora antes do início do filme, as filas já estão devidamente formadas, com quilômetros de extensão. É, realmente, um saco.
Acho que é porque tem muita gente no mundo. Não, "no mundo", não. Vamos restringir a coisa pra Porto Alegre.
Passo todos os dias por uma churrascaria perto do meu trabalho e meus colegas sempre notam que o estacionamento do local está lotado. Carrões por todos os lados. Segunda, quinta, domingo, feriados, não importa o dia. O preço do rodízio é salgado pros padrões da cidade, R$ 35,00, mas a churrascaria tá sempre cheia. "Cadê a crise!?!", meus colegas perguntam.
Cadê a crise? Eu imagino como seria se todo mundo tivesse dinheiro pra poder ir ao cinema, ir à churrascaria, pra comprar um carro. Imagina só o trânsito! Imagina as filas...
A venda de ingressos pro tal do Cirque aí teria que acontecer CINCO ANOS antes do show, sei lá...
segunda-feira, 9 de julho de 2007
Viva o Brasil!
O Brasil é o país da FORMA. Não interessa o conteúdo. Não importa se tu não sabe porra nenhuma; o que importa é tu te vestir de acordo com a situação.
AdEvogados - aqueles que praticam a adEvoGacia -, por exemplo, só precisam se vestir com terno e gravata. Aí são chamados de DOUTORES.
Agora, eu não sabia que isso também acontecia com o "baixo escalão" (não que a adevogacia seja grandes coisas, mas...): um colega acaba de me confessar que, quando resolveu trabalhar como vigilante, depois de um tempo sem arrumar trabalho, foi à empresa de vigilância tentar um emprego, mesmo não tendo experiência alguma na área.
- O senhor tem alguma experiência com vigilância?
- Não.
- Já manuseou alguma arma de fogo?
- Não.
- Não?
- Nunca.
- Mas nem no Exército?
- Não servi no Exército...
- Hmmm... Temos um problema aqui.
- Qual?
- O senhor usa barba. Aqui não admitimos vigilantes com barba!!
- Tudo bem, eu raspo a barba.
- Certo, então!! Tá contratado!
E deram uma espingarda calibre 12 pra ele trabalhar.
Viva o Brasil!!
AdEvogados - aqueles que praticam a adEvoGacia -, por exemplo, só precisam se vestir com terno e gravata. Aí são chamados de DOUTORES.
Agora, eu não sabia que isso também acontecia com o "baixo escalão" (não que a adevogacia seja grandes coisas, mas...): um colega acaba de me confessar que, quando resolveu trabalhar como vigilante, depois de um tempo sem arrumar trabalho, foi à empresa de vigilância tentar um emprego, mesmo não tendo experiência alguma na área.
- O senhor tem alguma experiência com vigilância?
- Não.
- Já manuseou alguma arma de fogo?
- Não.
- Não?
- Nunca.
- Mas nem no Exército?
- Não servi no Exército...
- Hmmm... Temos um problema aqui.
- Qual?
- O senhor usa barba. Aqui não admitimos vigilantes com barba!!
- Tudo bem, eu raspo a barba.
- Certo, então!! Tá contratado!
E deram uma espingarda calibre 12 pra ele trabalhar.
Viva o Brasil!!
E não reclamem do nosso sensacional governo federal! Acabo de ter a notícia de que serei agraciado com o incrível crédito da grandiosa RESTITUIÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA na minha conta corrente, segunda-feira que vem!
Viva o Brasil!!
P.S.: estou sendo sarcástico.
Viva o Brasil!!
P.S.: estou sendo sarcástico.
quarta-feira, 4 de julho de 2007
Diálogos Inóspitos Oblíquos
Colega:
- Cara, tem alguma lei que me impeça de te dar uma voadora na tua cara?
Outro colega:
- Tem. A Lei da Gravidade.
Mais um colega, usando o editor de textos do Open Office (mais conhecido como "genérico do Word"):
- Onde é mesmo que eu tenho que clicar pra abrir essa opção?
Um quarto colega, apontando pro ícone que continha um lápis verde rabiscando:
- Clica ali naquela DINAMITE!
Encontrei na rua alguns colegas da patroa:
- Fala, Leandro! Tua mulher acabou de dobrar à direita ali!
- Beleza! Vou pra esquerda, então!
- Cara, tem alguma lei que me impeça de te dar uma voadora na tua cara?
Outro colega:
- Tem. A Lei da Gravidade.
Mais um colega, usando o editor de textos do Open Office (mais conhecido como "genérico do Word"):
- Onde é mesmo que eu tenho que clicar pra abrir essa opção?
Um quarto colega, apontando pro ícone que continha um lápis verde rabiscando:
- Clica ali naquela DINAMITE!
Encontrei na rua alguns colegas da patroa:
- Fala, Leandro! Tua mulher acabou de dobrar à direita ali!
- Beleza! Vou pra esquerda, então!
terça-feira, 3 de julho de 2007
Eu acho que já escrevi sobre isso, mas é de suma importância que a população em geral saiba: tem gente que sentes algumas pontadas no coração e pensa que tá com problemas cardíacos.
EU já passei por isso. Fui acometido por esse mal. Pensei que estava com problemas de coração.
Mas amigo, amiga, se já passaste, ou estás passando por isso, podes ficar sabendo. São gases.
Não, não tens problema cardíaco. Não, aquela mulher por quem estás apaixonado não faz teu coração palpitar.
São gases.
O ditado diz: "cada pontada no coração é um peido que fracassou".
EU já passei por isso. Fui acometido por esse mal. Pensei que estava com problemas de coração.
Mas amigo, amiga, se já passaste, ou estás passando por isso, podes ficar sabendo. São gases.
Não, não tens problema cardíaco. Não, aquela mulher por quem estás apaixonado não faz teu coração palpitar.
São gases.
O ditado diz: "cada pontada no coração é um peido que fracassou".
segunda-feira, 2 de julho de 2007
O difícil não é começar um texto...
(...difícil é acabar.)
Começando a segunda-feira em recuperação do último pileque, Jorginho foi trabalhar. Chegando "naquela merda de lugar" (como carinhosamente chamava o local onde trabalhava), avistou Nérida, a "colega que jamais iria desistir de comer" (como, também, carinhosamente chamava a moça), usando uma daquelas "calças novas que ficam por dentro das botas que deixam aparecer tudo" (como, bem, ele denominava aquelas calças que as moças usam hoje em dia, que são uns collants enlouquecedores, por dentro das botas. Opa. Prosseguindo...).
Começando a segunda-feira em recuperação do último pileque, Jorginho foi trabalhar. Chegando "naquela merda de lugar" (como carinhosamente chamava o local onde trabalhava), avistou Nérida, a "colega que jamais iria desistir de comer" (como, também, carinhosamente chamava a moça), usando uma daquelas "calças novas que ficam por dentro das botas que deixam aparecer tudo" (como, bem, ele denominava aquelas calças que as moças usam hoje em dia, que são uns collants enlouquecedores, por dentro das botas. Opa. Prosseguindo...).
Aproximou-se da Nérida, que estava usando o "treco que dá um cheiro nela que dá mais vontade ainda de carcar aquela mulher" (mais conhecido como perfume) e soltou a primeira tentativa do dia:
- Tá. Então não diz.
- Digo: tu tá mordendo a calça.
A Nérida mandou ele tomar devidamente naquele lugar. Mesmo tendo tomado, ele não desiste e olha pra Deise, "aquela que não é tão boa assim, mas mesmo assim é boa" e parte para outra tentativa:
- Oi, colega. É hoje.
- O quê?
- É hoje que tu vai me dar.
- Jorginho, eu acho que tu tem mais.
- É, querida? Mais o quê?
- Tens mais é que ir te ferrar.
Jorginho estava prestes a desistir. Todos os dias tentava comer suas colegas, mas sempre sem sucesso. Olhou para os lados e viu Déboro, seu colega "quase mulher", no cantinho da sala, mandando beijinhos. "Hmmmmmmmm... Será?", pensou. "Essa pode ser minha última chance."
E foram felizes para sempre.
- Digo: tu tá mordendo a calça.
A Nérida mandou ele tomar devidamente naquele lugar. Mesmo tendo tomado, ele não desiste e olha pra Deise, "aquela que não é tão boa assim, mas mesmo assim é boa" e parte para outra tentativa:
- Oi, colega. É hoje.
- O quê?
- É hoje que tu vai me dar.
- Jorginho, eu acho que tu tem mais.
- É, querida? Mais o quê?
- Tens mais é que ir te ferrar.
Jorginho estava prestes a desistir. Todos os dias tentava comer suas colegas, mas sempre sem sucesso. Olhou para os lados e viu Déboro, seu colega "quase mulher", no cantinho da sala, mandando beijinhos. "Hmmmmmmmm... Será?", pensou. "Essa pode ser minha última chance."
E foram felizes para sempre.
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"O que é de interesse coletivo de todos nem sempre interessa a ninguém individualmente." (Autor desconhecido. Ou não.)