quinta-feira, 26 de agosto de 2010

- Amor, acho que você poderia fingir que é mau.
- Hmm. Será?
- Isso, finge de mau.
- Tá. Mau. Eu sou muito mau.
- Ai, que mauzão você é.
- Sou mesmo. Cuidado comigo, viu?
- Ai, mauzão. Vem, me maltrata! Me bate! ME BATE!
- Hein? Peraí.
- ME BATE, PORRA! AQUI! AQUI, NA CARA!
- Nah, nah. Aí, não. Chega.
- Como?
- Broxei, Débora. Puta merda.
- Ué. Malvados batem.
- Não, eu não vou conseguir fazer isso.
- Tá, então me pega assim, ó.
- Hã...? Como? UMA FACA?
- Vem por trás e me ameaça com a faca!
- Não, Débora. Que que é isso...? Isso, não.
- Ok, me chama de gorda, então. Dói menos.
- Não vou chamar.
- Me chama de vadia!
- Não.
- De safada?
- Não!
- Morde minha orelha?
- Vai doer. Não vou fazer.
- Pede vinte reais emprestados e não me paga! Sei lá!

5 comentários:

vinícius disse...

ahahah
excelente.

Kauer disse...

É, legalzinha.

Agora que comecei a seguir o teu blog com o meu blog, Leandro, agora sim o teu vai bombar!

Porque o meu é muito visitado...

Rafael disse...

Cara, eu conheço uma história verídica muito parecida com essa. A diferença é que o cara "obedeceu" e a guria ficou desmaiada na cama, depois de tomar um soco na nuca!

Coisa bem light.

Leandro Fonseca disse...

Ninguém mandou pedir...

M.M. disse...

risos... adorei!
Já estava com a ideia para um conto... te ler foi o empurrão que eu precisava! tks!

Beijo

MeninaMisteriosa


"O que é de interesse coletivo de todos nem sempre interessa a ninguém individualmente." (Autor desconhecido. Ou não.)