É. Foi o que uma amiga falou ontem. Tô passando por um.
Será? Eu, que não acredito nesse tipo de coisa - e nem em outro MONTE de "tipos de coisas" -, nunca tinha pensado na existência de um paraíso astral. Sempre vi as pessoas dizendo que estavam vivendo infernos astrais, mas nunca tinha visto alguém fazer referência ao paraíso astral.
Claro, né? Porque se há um inferno astral certamente (mais conhecido atualmente como CONCERTEZA) há um paraíso.
Ou não.
Ou sim.
Enfim, acho que tô nele. Acho que ela tem razão.
Não, este post não tem nada além disso. Só pra dizer que, se eu acreditasse nesse tipo de coisa, eu encontrar-me-ia nele.
Ou, de repente, eu estou nele mesmo sem acreditar.
Tá, tá. Sei lá. Mas que as coisas estão dando certo, estão.
Enfim.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
- Amor, acho que você poderia fingir que é mau.
- Hmm. Será?
- Isso, finge de mau.
- Tá. Mau. Eu sou muito mau.
- Ai, que mauzão você é.
- Sou mesmo. Cuidado comigo, viu?
- Ai, mauzão. Vem, me maltrata! Me bate! ME BATE!
- Hein? Peraí.
- ME BATE, PORRA! AQUI! AQUI, NA CARA!
- Nah, nah. Aí, não. Chega.
- Como?
- Broxei, Débora. Puta merda.
- Ué. Malvados batem.
- Não, eu não vou conseguir fazer isso.
- Tá, então me pega assim, ó.
- Hã...? Como? UMA FACA?
- Vem por trás e me ameaça com a faca!
- Não, Débora. Que que é isso...? Isso, não.
- Ok, me chama de gorda, então. Dói menos.
- Não vou chamar.
- Me chama de vadia!
- Não.
- De safada?
- Não!
- Morde minha orelha?
- Vai doer. Não vou fazer.
- Pede vinte reais emprestados e não me paga! Sei lá!
- Hmm. Será?
- Isso, finge de mau.
- Tá. Mau. Eu sou muito mau.
- Ai, que mauzão você é.
- Sou mesmo. Cuidado comigo, viu?
- Ai, mauzão. Vem, me maltrata! Me bate! ME BATE!
- Hein? Peraí.
- ME BATE, PORRA! AQUI! AQUI, NA CARA!
- Nah, nah. Aí, não. Chega.
- Como?
- Broxei, Débora. Puta merda.
- Ué. Malvados batem.
- Não, eu não vou conseguir fazer isso.
- Tá, então me pega assim, ó.
- Hã...? Como? UMA FACA?
- Vem por trás e me ameaça com a faca!
- Não, Débora. Que que é isso...? Isso, não.
- Ok, me chama de gorda, então. Dói menos.
- Não vou chamar.
- Me chama de vadia!
- Não.
- De safada?
- Não!
- Morde minha orelha?
- Vai doer. Não vou fazer.
- Pede vinte reais emprestados e não me paga! Sei lá!
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Sushi
Por favor, explica para mim: qual é a razão da existência de SALMÃO em uma churrascaria?
Por que existe SUSHI no buffet de uma churrascaria?
É para simplesmente aumentar o preço do rodízio? É isso? Pra mim, só pode ser.
Sério, sério. Vamos falar sério. Tu, que estás lendo isto aqui: tu comes salmão em uma churrascaria? Tu curtes um wasabi em uma churrascaria? Que legal. Então vá comer noutro lugar. Vá procurar seu sushiman de confiança. Fique longe das picanhas e das costelas.
Porque se eu quisesse sushi eu iria a uma SUSHIZARIA, pô!
Por que existe SUSHI no buffet de uma churrascaria?
É para simplesmente aumentar o preço do rodízio? É isso? Pra mim, só pode ser.
Sério, sério. Vamos falar sério. Tu, que estás lendo isto aqui: tu comes salmão em uma churrascaria? Tu curtes um wasabi em uma churrascaria? Que legal. Então vá comer noutro lugar. Vá procurar seu sushiman de confiança. Fique longe das picanhas e das costelas.
Porque se eu quisesse sushi eu iria a uma SUSHIZARIA, pô!
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Título.
Hm. Tô lotando este blog com histórias etílicas. Desculpe pela falta de originalidade, mas é que eu bebo. E meus amigos também. Prometo parar de beber para ter outros assuntos, ok?
Semana passada, festa da formatura de um amigo, dei carona de volta para casa a outro amigo. Isso foi na madrugada do domingo. À tarde eu e os outros recebemos este e-mail:
"Caras, não sei se vocês perceberam (ha, ha), mas eu tava bebaço ontem. E não me lembro de nada MESMO. São 16:19, e eu ainda to tonto bragarai.
Então minha pergunta é:
Eu vomitei lá no bagulho? Eu vomitei no teu carro, Leandro? A gente parou pra eu vomitar no mato? Porque eu só me lembro de vomitar em casa, mas minha roupa já tava fedendo a vômito e eu não me lembro de ter feito isso antes...
Enfim, se eu vomitei no teu carro, Leandro, mal aê.
E se eu vomitei no meio da festa, e respingou no pessoal, mal aê.
E se eu não vomitei antes, e o meu cheiro natural é esse, que legal."
-------
(Olha só, esta história não envolve álcool. Que orgulho!) Ontem à noite, durante a janta, eu perguntei:
- Alguém quer ir trabalhar no meu lugar? Tô de saco cheio de trabalhar.
Então minha cunhada me disse:
- Teu irmão e eu estamos desempregados.
Pronto. Não precisou dizer mais nada. Eu fui trabalhar, e com gosto.
Semana passada, festa da formatura de um amigo, dei carona de volta para casa a outro amigo. Isso foi na madrugada do domingo. À tarde eu e os outros recebemos este e-mail:
"Caras, não sei se vocês perceberam (ha, ha), mas eu tava bebaço ontem. E não me lembro de nada MESMO. São 16:19, e eu ainda to tonto bragarai.
Então minha pergunta é:
Eu vomitei lá no bagulho? Eu vomitei no teu carro, Leandro? A gente parou pra eu vomitar no mato? Porque eu só me lembro de vomitar em casa, mas minha roupa já tava fedendo a vômito e eu não me lembro de ter feito isso antes...
Enfim, se eu vomitei no teu carro, Leandro, mal aê.
E se eu vomitei no meio da festa, e respingou no pessoal, mal aê.
E se eu não vomitei antes, e o meu cheiro natural é esse, que legal."
-------
(Olha só, esta história não envolve álcool. Que orgulho!) Ontem à noite, durante a janta, eu perguntei:
- Alguém quer ir trabalhar no meu lugar? Tô de saco cheio de trabalhar.
Então minha cunhada me disse:
- Teu irmão e eu estamos desempregados.
Pronto. Não precisou dizer mais nada. Eu fui trabalhar, e com gosto.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Hoje/ontem (porque começou ontem e agora já é hoje, são quase 3 da matina e eu ainda não dormi) eu fiz o contrário: primeiro joguei futebol e depois bebi/comi churrasco. Esta vida está ruim demais. Tô passando muito mal. Sair da quadra, depois de finalmente marcar três gols e pedir a música no Fantástico, e chegar perto da churrasqueira com várias guloseimas gordonas prontas sem nenhum esforço é sensacional.
Sábado passado eu, como de costume, contava minhas famosas histórias para o pessoal do churrasco. Estava eu em uma festa, em estado etílico avançado (sim, claro!), conversando com uma moça. O papo havia parado no assunto “música”. Ela falava:
- ...eu não sei, eu não tenho um estilo preferido de música, não. Eu sou bem eclética...
- RÁ! – gritei – Isso é bobagem! – com o dedo em riste.
- Bobagem...?
- Bobagem! Besteira! Isso não existe! Eu já te disse que "quem sabe um pouco de tudo não sabe merda nenhuma"? Isso também acontece em relação à música! Essa coisa de eclético não existe! Ou a pessoa gosta de certo estilo musical, ou não gosta de música! Portanto, vou te dizer: tu não gostas de música!
Dias depois fiquei sabendo que a moça em comento tocava violino, um dos instrumentos mais difíceis de serem tocados. Devia gostar, e muito, de música.
Em outra oportunidade, comecei um papo com uma menina – o meu maior problema sempre foi começar o papo. Jamais consegui inventar algo para dizer a uma mulher que eu nunca vi antes na minha vida. Vou dizer o quê? Falar sobre o tempo? Conversas sobre o tempo sempre são boas para quebrar o gelo:
- Hããã... Oi!
- Oi.
- Tudo bem?
- Tudo.
- E esse tempinho horroroso, hein? É inverno! Inverno, veja só. Na quarta-feira, fez trinta graus. Eu disse trinta graus, no inverno. Ontem foi um pouco menos quente, fez vinte graus. Hoje já tá frio, né? Tá fazendo dez. Vi, na previsão do tempo pro fim de semana, que em certos pontos do Estado vai fazer zero grau. Tu acreditas nisso? Tô chegando a um estágio avançado de pasteurização! Quente, frio, quente, frio. Se meu corpo fabricasse leite, eu ficaria rico! Se eu fosse mulher, hein? Imagina só, que grana!
Não... Melhor nem dizer nada.
Felizmente, eu já havia começado o papo com a menina sem precisar inventar lorotas sobre o clima e a pasteurização do ser. A moça era pedagoga, e, quando fiquei sabendo de sua profissão, resolvi comentar sobre alguns professores de minha faculdade.
- Eu tenho professores que são inteligentíssimos, verdadeiras enciclopédias, mas eles não sabem repassar esse conhecimento pros alunos!
- É verdade, eles não têm didática.
- Isso mesmo! E eu acho que isso a gente não aprende. A gente nasce com ou sem didática.
- Não é verdade. Isso a gente aprende, sim! – ela falou, rindo.
- Não. Não aprende. Nem vem. A gente não aprende didática – bati o pé.
- Olha... Aprende, tô te falando.
- Não aprende, não aprende! É batata: tem gente que não tem didática e ponto final! – o dedo em riste, novamente.
Minutos depois eu soube que a moça dava aulas de DIDÁTICA na faculdade. Essa minha empáfia é culpa da cerveja, claro. Ahã.
A história foi contada, e um dos amigos, que está namorando uma moça há pouco tempo, somou dois mais dois e chegou à conclusão de que a citada menina É A NAMORADA DELE.
- É a minha namorada! Só pode! Amiga da Fulana? Professora de Didática? Só pode ser a minha namorada! Tu pegaste a minha namorada!
Pô, e pior que eu nem peguei. Mas ganhei a fama. Que merda.
Sábado passado eu, como de costume, contava minhas famosas histórias para o pessoal do churrasco. Estava eu em uma festa, em estado etílico avançado (sim, claro!), conversando com uma moça. O papo havia parado no assunto “música”. Ela falava:
- ...eu não sei, eu não tenho um estilo preferido de música, não. Eu sou bem eclética...
- RÁ! – gritei – Isso é bobagem! – com o dedo em riste.
- Bobagem...?
- Bobagem! Besteira! Isso não existe! Eu já te disse que "quem sabe um pouco de tudo não sabe merda nenhuma"? Isso também acontece em relação à música! Essa coisa de eclético não existe! Ou a pessoa gosta de certo estilo musical, ou não gosta de música! Portanto, vou te dizer: tu não gostas de música!
Dias depois fiquei sabendo que a moça em comento tocava violino, um dos instrumentos mais difíceis de serem tocados. Devia gostar, e muito, de música.
Em outra oportunidade, comecei um papo com uma menina – o meu maior problema sempre foi começar o papo. Jamais consegui inventar algo para dizer a uma mulher que eu nunca vi antes na minha vida. Vou dizer o quê? Falar sobre o tempo? Conversas sobre o tempo sempre são boas para quebrar o gelo:
- Hããã... Oi!
- Oi.
- Tudo bem?
- Tudo.
- E esse tempinho horroroso, hein? É inverno! Inverno, veja só. Na quarta-feira, fez trinta graus. Eu disse trinta graus, no inverno. Ontem foi um pouco menos quente, fez vinte graus. Hoje já tá frio, né? Tá fazendo dez. Vi, na previsão do tempo pro fim de semana, que em certos pontos do Estado vai fazer zero grau. Tu acreditas nisso? Tô chegando a um estágio avançado de pasteurização! Quente, frio, quente, frio. Se meu corpo fabricasse leite, eu ficaria rico! Se eu fosse mulher, hein? Imagina só, que grana!
Não... Melhor nem dizer nada.
Felizmente, eu já havia começado o papo com a menina sem precisar inventar lorotas sobre o clima e a pasteurização do ser. A moça era pedagoga, e, quando fiquei sabendo de sua profissão, resolvi comentar sobre alguns professores de minha faculdade.
- Eu tenho professores que são inteligentíssimos, verdadeiras enciclopédias, mas eles não sabem repassar esse conhecimento pros alunos!
- É verdade, eles não têm didática.
- Isso mesmo! E eu acho que isso a gente não aprende. A gente nasce com ou sem didática.
- Não é verdade. Isso a gente aprende, sim! – ela falou, rindo.
- Não. Não aprende. Nem vem. A gente não aprende didática – bati o pé.
- Olha... Aprende, tô te falando.
- Não aprende, não aprende! É batata: tem gente que não tem didática e ponto final! – o dedo em riste, novamente.
Minutos depois eu soube que a moça dava aulas de DIDÁTICA na faculdade. Essa minha empáfia é culpa da cerveja, claro. Ahã.
A história foi contada, e um dos amigos, que está namorando uma moça há pouco tempo, somou dois mais dois e chegou à conclusão de que a citada menina É A NAMORADA DELE.
- É a minha namorada! Só pode! Amiga da Fulana? Professora de Didática? Só pode ser a minha namorada! Tu pegaste a minha namorada!
Pô, e pior que eu nem peguei. Mas ganhei a fama. Que merda.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Planejando
A pessoa que não tem planos em sua vida não tem uma... vida. A vida é feita de planos. Os planos nos colocam no futuro. Nos dão razão para continuarmos vivos. Sem os planos, sem essa "construção do futuro", o que seríamos? Simples fiscais da natureza, meros espectadores, seres levados pela inércia das coisas.
Hmm, outro post sério, pequeno gafanhoto? Claro que sim. O assunto é seríssimo.
Amanhã planejo estar com outros onze ébrios em um evento inolvidável. Seremos levados por uma van até a chácara do pai de um dos ébrios para jogar futebol, beber cerveja e fazer churrasco. Não necessariamente nesta ordem. Não, peraí. Haverá ordem. Aí eu destaco a importância dos PLANOS. Está tudo planejado. O itinerário é o seguinte:
1) Chegar.
Pois é. Chegar é importantíssimo. Eu explico. A turma da faculdade de dois amigos meus estava elegendo os funcionários homenageados de sua formatura. Um dos amigos, além de formando, era funcionário da faculdade, e queria unir o "útero ao agradável": ser formando e ser funcionário homenageado. Todos riram, e perguntaram por que ele deveria receber tal homenagem. "O que tu fazes aqui, que é tão importante, pra seres homenageado???" Ele respondeu "várias coisas!! PRIMEIRO, EU CHEGO"...
Incrível. Ele CHEGAVA. Ia ao trabalho e chegava lá. Pensando bem, um funcionário que NÃO CHEGA não deve ser muito bom, não é?
2) Beber.
Primeiro, chegar. Depois beber. E beber antes de chegar não tem muita graça. Eu não gosto muito dos famosos "aquecimentos pré-festa". Ora, não estou indo a uma festa? Por que eu devo fazer festa antes da festa?
3) Jogar futebol.
Entendeu? Aí está o diferencial. Uma partida ébria de futebol é composta de emoções constantes. Tocaias diabólicas, eu diria. A cabeça, se ainda consegue pensar, pensa em um movimento e o corpo faz outro. Hilário. A última vez que joguei futebol bebum foi em 2002. Não me orgulho disso, mas eu "jogava" segurando uma garrafa 600ml de Bohemia. Em uma subida desenfreada para o ataque a minha cabeça começou a pesar, a pesar, a pesar e eu terminei meu movimento em uma cambalhota que eu jamais conseguiria executar sem álcool no corpo. Bêbado consciente, estatelado no chão, consegui pensar na garrafa de cerveja, e se eu havia pousado em cima dela. Pensei no pior. Como deus ajuda os bêbados e as criancinhas, meu reflexo foi, durante a cambalhota, jogar a garrafa para longe. Olhei para o lado e lá estava ela. Incólume. E com cerveja dentro, ainda por cima. Excelente.
4, 5, 6, 7, 8, 9) Beber. Fazer/comer churrasco. Procurar não vomitar. Beber. Se tudo estiver bem, jogar futebol novamente. Beber.
Auto-explicativo.
10) Terminar este texto, que está ficando longo.
Fim.
Hmm, outro post sério, pequeno gafanhoto? Claro que sim. O assunto é seríssimo.
Amanhã planejo estar com outros onze ébrios em um evento inolvidável. Seremos levados por uma van até a chácara do pai de um dos ébrios para jogar futebol, beber cerveja e fazer churrasco. Não necessariamente nesta ordem. Não, peraí. Haverá ordem. Aí eu destaco a importância dos PLANOS. Está tudo planejado. O itinerário é o seguinte:
1) Chegar.
Pois é. Chegar é importantíssimo. Eu explico. A turma da faculdade de dois amigos meus estava elegendo os funcionários homenageados de sua formatura. Um dos amigos, além de formando, era funcionário da faculdade, e queria unir o "útero ao agradável": ser formando e ser funcionário homenageado. Todos riram, e perguntaram por que ele deveria receber tal homenagem. "O que tu fazes aqui, que é tão importante, pra seres homenageado???" Ele respondeu "várias coisas!! PRIMEIRO, EU CHEGO"...
Incrível. Ele CHEGAVA. Ia ao trabalho e chegava lá. Pensando bem, um funcionário que NÃO CHEGA não deve ser muito bom, não é?
2) Beber.
Primeiro, chegar. Depois beber. E beber antes de chegar não tem muita graça. Eu não gosto muito dos famosos "aquecimentos pré-festa". Ora, não estou indo a uma festa? Por que eu devo fazer festa antes da festa?
3) Jogar futebol.
Entendeu? Aí está o diferencial. Uma partida ébria de futebol é composta de emoções constantes. Tocaias diabólicas, eu diria. A cabeça, se ainda consegue pensar, pensa em um movimento e o corpo faz outro. Hilário. A última vez que joguei futebol bebum foi em 2002. Não me orgulho disso, mas eu "jogava" segurando uma garrafa 600ml de Bohemia. Em uma subida desenfreada para o ataque a minha cabeça começou a pesar, a pesar, a pesar e eu terminei meu movimento em uma cambalhota que eu jamais conseguiria executar sem álcool no corpo. Bêbado consciente, estatelado no chão, consegui pensar na garrafa de cerveja, e se eu havia pousado em cima dela. Pensei no pior. Como deus ajuda os bêbados e as criancinhas, meu reflexo foi, durante a cambalhota, jogar a garrafa para longe. Olhei para o lado e lá estava ela. Incólume. E com cerveja dentro, ainda por cima. Excelente.
4, 5, 6, 7, 8, 9) Beber. Fazer/comer churrasco. Procurar não vomitar. Beber. Se tudo estiver bem, jogar futebol novamente. Beber.
Auto-explicativo.
10) Terminar este texto, que está ficando longo.
Fim.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Hoje de manhã cedo tu não estavas arrumada.
O dia estava feio. Quase chovia.
Tu esperavas o ônibus.
Provavelmente estavas indo trabalhar.
E não sorrias.
Nem um pouquinho.
Mesmo assim,
com todas as variáveis contra,
tu estavas bonita.
O dia estava feio. Quase chovia.
Tu esperavas o ônibus.
Provavelmente estavas indo trabalhar.
E não sorrias.
Nem um pouquinho.
Mesmo assim,
com todas as variáveis contra,
tu estavas bonita.
Hoje, concentrado no trabalho - ahã! -, de cabeça baixa, escuto aquela voz feminina dizer:
- Alguém está carente disso aqui?
Meus ouvidos não acreditaram naquela frase e/ou no possível real significado dela. Pensei mil coisas, pensei em uma resposta, vai que cola, será que ela queria dizer o que realmente disse com aquilo, sei lá, né, de repente...
...levanto a cabeça e ela está mostrando uma ALMOFADINHA DE TINTA PARA CARIMBO.
- Não, ahn, não tô com essa carência, não...
- Alguém está carente disso aqui?
Meus ouvidos não acreditaram naquela frase e/ou no possível real significado dela. Pensei mil coisas, pensei em uma resposta, vai que cola, será que ela queria dizer o que realmente disse com aquilo, sei lá, né, de repente...
...levanto a cabeça e ela está mostrando uma ALMOFADINHA DE TINTA PARA CARIMBO.
- Não, ahn, não tô com essa carência, não...
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Uma manhã como todas as outras. Até o momento no qual o cheiro entrevou a sala.
A porta do banheiro é aberta e a pessoa que lá dentro estava pergunta:
- Alguém vai usar este banheiro?
- Agora, não - respondeu o resto.
- Não usem este banheiro.
- Por quê?
- Fiz algumas... coisas por lá, mas já havia... outras... coisas por lá, então ficou um monte de... coisas e... agora a privada está meio entupida.
- Pede pra moça da limpeza desentupir!
- Não, peraí, eu vou ver se eu consigo tirar alguma coisa antes...
JURO que eu pensei que a pessoa fosse ficar catando item por item pra conseguir desentupir a privada.
A porta do banheiro é aberta e a pessoa que lá dentro estava pergunta:
- Alguém vai usar este banheiro?
- Agora, não - respondeu o resto.
- Não usem este banheiro.
- Por quê?
- Fiz algumas... coisas por lá, mas já havia... outras... coisas por lá, então ficou um monte de... coisas e... agora a privada está meio entupida.
- Pede pra moça da limpeza desentupir!
- Não, peraí, eu vou ver se eu consigo tirar alguma coisa antes...
JURO que eu pensei que a pessoa fosse ficar catando item por item pra conseguir desentupir a privada.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
O Frio
Não dá pra sair do lugar comum quando se fala sobre o frio.
Este tema foi sugerido pela Ju. Ela passa frio também. Os dedos dela, assim como os meus, ameaçam cair. Digitar no frio é difícil. Assim como tomar banho.
E tem como sair do lugar comum quando se fala sobre o frio? (Sério, as juntas dos meus dedos estão doendo. Vou esquentar uma caneca de leite - "leite", propriamente dito, não é, né... só tenho aquela coisa branca em caixas que dura por dez anos - e vou enfiar meus dedos na caneca. Nada como um leite quentinho pra aquecer, né?) As reportagens sobre o frio na televisão são sempre as mesmas:
- Estamos aqui em São José dos Ausentes (é frio? É no RS? São José dos Ausentes é o point! O que mais tem nessa cidade? Nada. Lá é frio. Beleza!)/São Joaquim (é frio? É no SC? Vá fazer matérias em São Joaquim!)... Dois cachorros, um gato, uma perdiz e uma velha CONGELARAM nesta madrugada! Estamos aqui com a velha, a Dona Isabel, que congelou às cinco da manhã, quando estava indo fazer suas necessidades na casinha, que fica do lado de fora de sua casa. Vejam só, é meio-dia e a velha AINDA está congelada!
- Ah, fulana, que imagem linda do inverno é essa...
- Linda, né, beltrana? Olha só, a Dona Isabel tá mandando um tchauzinho ali de dentro desse casulo de gelo dela! Essas são as paisagens do inverno! É com vocês, do estúdio!
Este tema foi sugerido pela Ju. Ela passa frio também. Os dedos dela, assim como os meus, ameaçam cair. Digitar no frio é difícil. Assim como tomar banho.
E tem como sair do lugar comum quando se fala sobre o frio? (Sério, as juntas dos meus dedos estão doendo. Vou esquentar uma caneca de leite - "leite", propriamente dito, não é, né... só tenho aquela coisa branca em caixas que dura por dez anos - e vou enfiar meus dedos na caneca. Nada como um leite quentinho pra aquecer, né?) As reportagens sobre o frio na televisão são sempre as mesmas:
- Estamos aqui em São José dos Ausentes (é frio? É no RS? São José dos Ausentes é o point! O que mais tem nessa cidade? Nada. Lá é frio. Beleza!)/São Joaquim (é frio? É no SC? Vá fazer matérias em São Joaquim!)... Dois cachorros, um gato, uma perdiz e uma velha CONGELARAM nesta madrugada! Estamos aqui com a velha, a Dona Isabel, que congelou às cinco da manhã, quando estava indo fazer suas necessidades na casinha, que fica do lado de fora de sua casa. Vejam só, é meio-dia e a velha AINDA está congelada!
- Ah, fulana, que imagem linda do inverno é essa...
- Linda, né, beltrana? Olha só, a Dona Isabel tá mandando um tchauzinho ali de dentro desse casulo de gelo dela! Essas são as paisagens do inverno! É com vocês, do estúdio!
Eu tô ficando maluco.
Eu vejo as mulheres na tevê e acho todas lindas.
A baixinha do Esporte Espetacular - Cristiane Dias, gaúcha de Porto Alegre, é a mais baixinha de todas as baixinhas que apresentam o Esporte Espetacuar - é a coisa mais fofa. Dá vontade de pegá-la no colo e niná-la. É muito fofa. Que baixinha. Que coisa de louco. Eu adoro baixinhas.
E a Flávia Freire, que apresenta a previsão do tempo no Jornal Hoje, então? Barbaridade. Ela fala como se estivesse a ME ninar. Eu não consigo prestar atenção na previsão do tempo com a Flávia Freire. Sol, chuva, neve, granizo, granito, não interessa.
Bem, eu não vou nem falar da Patrícia Poeta. Ela é hors concours. É uma deusa egípcia.
Agora estou vendo o Jô e ele está entrevistando uma pianista italiana. Chiara algo. Já me apaixonei por ela também.
Porra, só dei exemplos da Globo. Preciso ver outros canais e me apaixonar por outras mulheres.
Eu vejo as mulheres na tevê e acho todas lindas.
A baixinha do Esporte Espetacular - Cristiane Dias, gaúcha de Porto Alegre, é a mais baixinha de todas as baixinhas que apresentam o Esporte Espetacuar - é a coisa mais fofa. Dá vontade de pegá-la no colo e niná-la. É muito fofa. Que baixinha. Que coisa de louco. Eu adoro baixinhas.
E a Flávia Freire, que apresenta a previsão do tempo no Jornal Hoje, então? Barbaridade. Ela fala como se estivesse a ME ninar. Eu não consigo prestar atenção na previsão do tempo com a Flávia Freire. Sol, chuva, neve, granizo, granito, não interessa.
Bem, eu não vou nem falar da Patrícia Poeta. Ela é hors concours. É uma deusa egípcia.
Agora estou vendo o Jô e ele está entrevistando uma pianista italiana. Chiara algo. Já me apaixonei por ela também.
Porra, só dei exemplos da Globo. Preciso ver outros canais e me apaixonar por outras mulheres.
Recebi a seguinte piada há pouco. A mulher chega no consultório do médico, desesperada por uma ajuda.
- Doutor, eu não sei o que fazer. Toda vez que meu marido chega em casa bêbado, ele me bate com sua pasta. Me dá cada porrada!!!
- Eu tenho um remédio muito bom para isso. Quando seu marido chegar em casa embriagado, basta tomar um copo de chá de camomila e começar o gargarejo. Apenas gargareje e gargareje até seu marido dormir.
Duas semanas depois, ela retorna ao médico, e parece ter nascido de novo.
- Doutor, Isso foi uma idéia brilhante! Toda vez que meu marido chegou em casa bêbado, eu gargarejei muitas vezes com chá de camomila e ele não me bateu.
- Você viu como calar a boca ajuda?
Contei essa no trabalho e a corja começou a divagar sobre o assunto. Elucubrações no trabalho, diga-se, valem ouro. Um dos elucubradores falou que nos tempos do avô dele devia ser tudo mais fácil. "Nem se pode mais chegar em casa bebum hoje em dia! Era chegar bebum em casa e a mulher não falava nada. Se falasse, tomava uma porrada! Como era bom..."
"E se estivesse a fim de sexo, então? Era só mandar a mulher abrir as pernas, calar a boca e ficar quieta! Sexo na hora! E na hora que bem entendesse... Puxava a mulher pelos cabelos e tava tudo legal!"
Calma, moças. Calma. Isso não expressa a minha opinião. Calma. Era tudo piada.
Então um começou a falar sobre o Ratinho, seu vizinho baixinho bigodudo invocado, que chegou em casa e deu um ultimato à mulher:
- VAMO LOGO! VAI ABRINDO ESSAS PERNAS!!
Diante da negativa da consorte (ou "com azar", sei lá), o Ratinho resolveu brigar:
- AH, NÃO QUER? ENTÃO ENFIA ESSA XERECA NO RABO!!
- Doutor, eu não sei o que fazer. Toda vez que meu marido chega em casa bêbado, ele me bate com sua pasta. Me dá cada porrada!!!
- Eu tenho um remédio muito bom para isso. Quando seu marido chegar em casa embriagado, basta tomar um copo de chá de camomila e começar o gargarejo. Apenas gargareje e gargareje até seu marido dormir.
Duas semanas depois, ela retorna ao médico, e parece ter nascido de novo.
- Doutor, Isso foi uma idéia brilhante! Toda vez que meu marido chegou em casa bêbado, eu gargarejei muitas vezes com chá de camomila e ele não me bateu.
- Você viu como calar a boca ajuda?
Contei essa no trabalho e a corja começou a divagar sobre o assunto. Elucubrações no trabalho, diga-se, valem ouro. Um dos elucubradores falou que nos tempos do avô dele devia ser tudo mais fácil. "Nem se pode mais chegar em casa bebum hoje em dia! Era chegar bebum em casa e a mulher não falava nada. Se falasse, tomava uma porrada! Como era bom..."
"E se estivesse a fim de sexo, então? Era só mandar a mulher abrir as pernas, calar a boca e ficar quieta! Sexo na hora! E na hora que bem entendesse... Puxava a mulher pelos cabelos e tava tudo legal!"
Calma, moças. Calma. Isso não expressa a minha opinião. Calma. Era tudo piada.
Então um começou a falar sobre o Ratinho, seu vizinho baixinho bigodudo invocado, que chegou em casa e deu um ultimato à mulher:
- VAMO LOGO! VAI ABRINDO ESSAS PERNAS!!
Diante da negativa da consorte (ou "com azar", sei lá), o Ratinho resolveu brigar:
- AH, NÃO QUER? ENTÃO ENFIA ESSA XERECA NO RABO!!
domingo, 1 de agosto de 2010
Eu escrevi este texto no ano passado...
...e havia esquecido dele. Republico.
-------
- Ventriloquo? Como assim, um ventríloquo?
- É a minha vocação, pai.
- Eu juntei todo aquele dinheiro para a sua faculdade, meu filho. Para que você cursasse uma faculdade digna! Eu queria que meu filho fosse um doutor!
- Pai, não adianta, eu quero ser um ventríloquo. Não me vejo fazendo outra coisa no futuro.
- Isso mesmo, marido! Deixe o menino ser um ventríloquo!
- Cala a boca, mulher! O assunto ainda não chegou aí na cozinha!
- Não é a mamãe que está falando, pai. Sou eu! Não tem ninguém na cozinha.
- Você? Sério??? Não estou acreditando.
- Pode acreditar, marido!
- Cala a boca, mulher! Ainda não estamos falando com você!
- Pai, sou eu, pai. A mamãe está na casa da vovó.
- É verdade! Ela veio me visitar!
- Fique quieta, velha pentelha! Estou em uma conversa séria com o Marquinhos!
- Pai, não é a vovó, a vovó está na casa dela, recebendo a mamãe.
- Ora, mas que bobagem, ela está ali na cozinha...
- Burro! Você é o mais burro dos meus genros!
- Cala a boca, velha coroca!
-------
- Ventriloquo? Como assim, um ventríloquo?
- É a minha vocação, pai.
- Eu juntei todo aquele dinheiro para a sua faculdade, meu filho. Para que você cursasse uma faculdade digna! Eu queria que meu filho fosse um doutor!
- Pai, não adianta, eu quero ser um ventríloquo. Não me vejo fazendo outra coisa no futuro.
- Isso mesmo, marido! Deixe o menino ser um ventríloquo!
- Cala a boca, mulher! O assunto ainda não chegou aí na cozinha!
- Não é a mamãe que está falando, pai. Sou eu! Não tem ninguém na cozinha.
- Você? Sério??? Não estou acreditando.
- Pode acreditar, marido!
- Cala a boca, mulher! Ainda não estamos falando com você!
- Pai, sou eu, pai. A mamãe está na casa da vovó.
- É verdade! Ela veio me visitar!
- Fique quieta, velha pentelha! Estou em uma conversa séria com o Marquinhos!
- Pai, não é a vovó, a vovó está na casa dela, recebendo a mamãe.
- Ora, mas que bobagem, ela está ali na cozinha...
- Burro! Você é o mais burro dos meus genros!
- Cala a boca, velha coroca!
Arsênico
ARSENICUM ALBUM. Foi o que eu tomei ontem. Se eu soubesse que erradicar a rinite de mim seria tão fácil, já teria pago muito antes os trezentos e cinquenta reais que paguei ao médico nesta semana.
O remédio custou R$ 7,00. Só. A consulta foi um pouquinho mais cara. Só.
Na última vez que fui consultar com um homeopata o tratamento dado foi um pouco mais... complicado. O médico prescreveu uma solução que eu deveria tomar, ahn... não lembro direito, mas era algo como:
- dez gotas, por três vezes, no primeiro dia;
- nove gotas, por três vezes, no segundo dia;
- oito gotas, por três vezes, no terceiro dia
e assim por diante, até que no décimo dia eu deveria tomar sei lá quantas gotas daquilo duas vezes ao dia, voltar para o número inicial, passar a vez, dar trinta passos até a praia, cinquenta passos em direção à pedra com forma de sereia, marcar 5m da frente da pedra e cavar, passar a vez novamente, ler se foi sorte ou revés, se desse revés, voltar quatro casas...
Pior:
- É, e tenho uma má notícia. Tu não podes beber chimarrão...
- Tudo bem. Só tomo chimas no frio.
- ...comer chocolate...
- Não sou fanático por chocolate.
- ...comer pimenta...
- Gosto de pimenta, mas nem tanto. Tá beleza.
- Nem podes tomar Coca-Cola ou cerveja.
- Tchau, doutor.
Sem Coca-Cola nem cerveja? Que ofensa. Tô fora. Só faltava me dizer que eu deveria ficar longe da picanha, do vazio e da costela. Tá, da picanha, tudo bem, não faço tanta questão assim, mas do vazio e da costela, não. Aí é briga. Prefiro a rinite.
Desta vez a recomendação foi:
- Abre o papelote, dissolve o pó n'água e bebe, antes de dormir.
- Quantas vezes, doutor?
- Uma. Vai ser só um papelote. Uma vez.
- Não preciso fazer contas?
- Que contas?
- Aquelas P.A.'s malucas, indo de 10 a 1, de três vezes a meia vez ao dia, e, depois disso, dar dois pulinhos nas ondas do mar no réveillon, roubar um pedaço de casco de cabra albina e mastigá-lo por dois dias, essas coisas.
- Nada disso. Só tens que beber.
- E o resto?
- Que resto?
- O resto da vida? Vida normal?
- Normal.
Quase dei um beijo no cara.
Agora vai!
O remédio custou R$ 7,00. Só. A consulta foi um pouquinho mais cara. Só.
Na última vez que fui consultar com um homeopata o tratamento dado foi um pouco mais... complicado. O médico prescreveu uma solução que eu deveria tomar, ahn... não lembro direito, mas era algo como:
- dez gotas, por três vezes, no primeiro dia;
- nove gotas, por três vezes, no segundo dia;
- oito gotas, por três vezes, no terceiro dia
e assim por diante, até que no décimo dia eu deveria tomar sei lá quantas gotas daquilo duas vezes ao dia, voltar para o número inicial, passar a vez, dar trinta passos até a praia, cinquenta passos em direção à pedra com forma de sereia, marcar 5m da frente da pedra e cavar, passar a vez novamente, ler se foi sorte ou revés, se desse revés, voltar quatro casas...
Pior:
- É, e tenho uma má notícia. Tu não podes beber chimarrão...
- Tudo bem. Só tomo chimas no frio.
- ...comer chocolate...
- Não sou fanático por chocolate.
- ...comer pimenta...
- Gosto de pimenta, mas nem tanto. Tá beleza.
- Nem podes tomar Coca-Cola ou cerveja.
- Tchau, doutor.
Sem Coca-Cola nem cerveja? Que ofensa. Tô fora. Só faltava me dizer que eu deveria ficar longe da picanha, do vazio e da costela. Tá, da picanha, tudo bem, não faço tanta questão assim, mas do vazio e da costela, não. Aí é briga. Prefiro a rinite.
Desta vez a recomendação foi:
- Abre o papelote, dissolve o pó n'água e bebe, antes de dormir.
- Quantas vezes, doutor?
- Uma. Vai ser só um papelote. Uma vez.
- Não preciso fazer contas?
- Que contas?
- Aquelas P.A.'s malucas, indo de 10 a 1, de três vezes a meia vez ao dia, e, depois disso, dar dois pulinhos nas ondas do mar no réveillon, roubar um pedaço de casco de cabra albina e mastigá-lo por dois dias, essas coisas.
- Nada disso. Só tens que beber.
- E o resto?
- Que resto?
- O resto da vida? Vida normal?
- Normal.
Quase dei um beijo no cara.
Agora vai!
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"O que é de interesse coletivo de todos nem sempre interessa a ninguém individualmente." (Autor desconhecido. Ou não.)