Fulaninho quase morreu naquele dia.
Teve de rearquivar aqueles processos mofados.
Pensou na colônia de mofo.
Mas lembrou de algo pior: os ácaros. "Mofo não anda! Ácaro anda."
Pegou um processo, e enxergou os invisíveis ácaros escalando seu braço esquerdo.
Antes de eles chegarem ao seu ombro, tapou a boca com uma mão, mas então lembrou que os ácaros poderiam adentrar seu corpo por aquele orifício.
Procurou tapar o nariz também.
"Mas... e os ouvidos??? Os ácaros podem entrar pelos meus ouvidos!!"
Havia outro buraco. Mas como poderia tapar esse juntamente com a boca, as narinas e os ouvidos?
"Meu machucado no pé!! Meu machucado no pé! Eles vão invadir meu corpo pelo meu machucado!!!"
Saiu correndo e atirou-se pela janela. Estava no quinto andar.
Mas aí os vermes fizeram a festa.
3 comentários:
fulaninho? e a fábrica de nomes??
Putz!! Ácaros nem me fale. Dormi numa cama num hotel em Caracaraí em Roraima, que pensei que era d'água, mas o movimento era dos ácaros mesmo. Era cada onda que parecia um tsunami sob o lençol.
Extremamente engraçado!
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