segunda-feira, 27 de setembro de 2010

- Esse aí nunca me contou nada sobre os relacionamentos anteriores dele! - disse uma amiga, apontando pro marido. Isso foi no último sábado.

- Bem, mas por que diabos ele teria que contar?? - perguntei.

- Porque sim!

- Mas é passado! Ele fez alguma coisa pervertida? Matou alguém? Sei lá, se ele não saiu dos chamados "níveis normais de normalidade enquanto pessoa normal individual humana", qual é o problema?

- Eu quero saber! Eu acho que a gente tem que dizer tudo um pro outro.

- Sim, o meu namorado resolveu compartilhar comigo uma dessas informações, sabe? - outra amiga entrou no papo.

- O que ele fez?

- A gente tava no carro e, quando passávamos por determinado edifício, ele disse: "sabe... uma ex minha mora aí..." Ah, vai pra puta que pariu, né? Ficou olhando pro edifício e me disse uma merda dessas! Então eu falei "tá, tu ficou lembrando que tu comia essa guria nesse edifício e aí tu resolveu me fornecer tal informação? Vai tomar no teu rabo!"...

- Sim, sim! Muito bom! - falei - Imagina ela fazendo o contrário. Passam os dois por um edifício e ela fala "ó, tá vendo esse edifício ali? Dei, e beeeeem daaaado, pra um cara ali..."

Informação demais, minha gente. Informação demais.

sábado, 18 de setembro de 2010

As Aventuras na Casa da Vovó

Olá. Como tenho feito ultimamente, quando venho à casa de vovó eu mando algumas informações sobre a visita.

Se você ainda não comeu o feijão feito por minha avó, você não sabe o que é feijão.

Imagine o melhor feijão de todos, aquele, inesquecível, tipo "puxa vida, o feijão da Tia Jurema... Aquilo é que era feijão"... NAH. ESQUEÇA. Não é melhor do que o feijão da minha vó.

Não, não discuta comigo. Isto não está aberto a discussão. (Ó, a vó acaba de entrar na sala e perguntar se eu não quero um pedacinho de bolo. CLARO que eu quero.) O feijão da minha vó é o melhor do mundo e ponto final. NÃO! NÃO É PRA TEIMAR COMIGO.

Pois já combinei com a véia: amanhã eu vou comprar um quilo de feijão e ela vai cozinhá-lo e eu vou levar tudo pra casa, pra congelar e ter esse sensacional feijão FOREVER comigo. TUDO. EM CASA.

Nem sei se vou comer. Acho que só vou ficar admirando.

Nah. Vovó vai me mandar comer o feijão. "Por que não podes comer?? Tu tá ficando muito magro, meu filho!" - sim, ela já me disse isso hoje. Deve ser por causa da barba. A barba tá me deixando mui magro. Ahã.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Ia eu, caminhando na chuva, para o trabalho. Era ontem, segunda-feira. O tempo fechado enfeiava a manhã.

Entretanto, segundas-feiras são, atualmente, dias felizes. Fica a dica: marque um joguinho de futebol nas segundas à noite e seu dia melhorará. É sério. Segunda-feira da semana que vem, por exemplo, é feriado no Rio Grande do Sul. Eu quase - eu disse QUASE - fiquei triste ao constatar, ontem, que segunda que vem será feriado. Porque não haverá futebol, oras!

Pois bem. Estava eu caminhando na chuva, assobiando minha canção favorita daquele momento, quando passei por duas moças que estavam paradas em frente a uma loja - provavelmente eram funcionárias da loja e estavam esperando o estabelecimento abrir. Uma olha para a outra e, quando eu passo, fala:

- Que nojo ver gente sorrindo e assobiando numa segunda-feira, de manhã, na chuva!

Vai marcar um futebolzinho, minha filha. Melhora.

domingo, 12 de setembro de 2010

Do "livro".

Eu acho muito estranho quando as pessoas ficam de frescura na casa dos outros. Não gostam de incomodar. Mesmo quando é visível que o dono da casa tem prazer em receber, em agradar as visitas, tem gente que não quer aceitar um mísero grãozinho de arroz, só para não incomodar.

Já ouvi falar em mães mais antigas que mandavam seus filhos comerem em casa antes de irem a festas na casa dos outros, para não passarem vergonha. Ora, pobres crianças!

Presenciei diálogos memoráveis como:

- Fulano, aceita alguma coisa?
- Não, obrigado.
- Nem uma aguinha?
- Não, não quero nada, valeu.
- Ahhhh... Tá. Diz: o que tu come em casa?
- Olha, em casa eu gosto de pipoca.
- Pipoca? Então! Quer pipoca?
- Não, é que eu só gosto de pipoca doce.
- Quer pipoca doce, então?!
- Só gosto de comer pipoca doce em casa...

Pior foi quando minha mãe surpreendeu o “pipoqueiro” acima e, sem perguntar, trouxe ao meu quarto pipoca e guaraná para o pessoal. Ele, para não fazer desfeita, comeu UMA pipoca.

Mas há o outro lado da moeda: tem gente que se sente em casa demais. Um amigo meu era considerado o cara mais folgado da turma. Sentia-se em casa mesmo, não tinha cerimônia nenhuma. Certo dia foi visitar outro amigo e este não se encontrava em casa. A mãe do dono da casa estava saindo, mas disse para o visitante entrar, sentir-se em casa e esperar um pouquinho, pois seu filho voltaria rapidinho.

O visitante levou ao pé da letra. “Sinta-se em casa”. Como se estivesse em seu próprio lar, foi até a geladeira, encontrou um pote de doce de leite uruguaio, pegou o pote, uma colher, e foi sentar-se na sacada do apartamento, bem tranquilo, esperando o amigo chegar.

A turma não compreendia o porquê de tais atitudes por parte dele. Mas uma vez tivemos a chance de vingança: fomos até sua casa, prontos para assaltar a geladeira. Quando ele se distraiu, corremos até a cozinha e lá vimos algo muito triste: uma geladeira amarrada com corda, para a borracha da porta fechar apropriadamente. Abrindo a geladeira, vimos algo mais triste ainda: lá dentro, apenas um pote contendo um presunto com as bordas esverdeadas.

Tudo explicado. Não, eles não eram pobres. Só estavam de regime (foi a desculpa que foi dada, e nós acolhemos tal desculpa).

Voltando aos que não gostam de incomodar: outro amigo, quando criança, teve de dormir na casa de uns amigos de seus pais. Seu pai havia passado por uma cirurgia, e sua mãe foi acompanhá-lo no hospital. Os amigos, para agradar o menino, levaram-no ao supermercado juntamente com seus filhos, e lá determinaram:

- Olha, menino, tá liberado. Tens o supermercado à tua disposição. Pega qualquer coisa que tu quiseres, ok? Qualquer coisa, não importa o preço.

Qual criança não gostaria de ouvir isso? Ele saiu correndo. Percorreu o supermercado inteiro e escolheu...

...um saco de pão torrado.
- Vó, tem leite?
- Tem.
- Então me dá uma coca?
- Certo.
- Vó, pensei melhor. Quero uma banana.
- Tá bem.
- Tem aveia?
- Tem.
- E leite?
- Tem.
- Hmmmm. Tá, vó. Então eu quero uma pizza.
- Tá bem. Vou fazer.
- E uma panqueca?
- Com a pizza?
- Não, só a panqueca.
- Recheio a panqueca com o tomate, o queijo e o presunto que eu iria colocar na pizza e já tirei da geladeira?
- Não, eu quero com doce de leite.
- Certo, então. Doce de leite. Tá aqui.
- Vó. Pensei melhor. Quero um pouco de leite, e só.
- Puro?
- Não. Com café. Café com leite.
- Certo. Tá aqui.
- Ah, mas eu quero com um pouquinho de Nescau, vóóó!

sábado, 11 de setembro de 2010

Barbudo sem Causa

Virei um barbudo sem causa. Sempre invejei meu irmão mais novo por causa da barba que ele ostenta desde, sei lá, uns 10 anos de idade.

(...acho que é isso. Não lembro daquele cara sem barba! Pra dizer a verdade, lembro de duas fases dele: uma na qual ele não tinha nem um metro de altura - um amigo meu e eu pegamos uma fita métrica e medimos o pobre menino; constatamos que ele não chegava a um metro e, claro, ficamos tirando sarro da cara dele - e tinha cabelos brancos, encaracolados. Na segunda fase ele tinha cabelo escuro e ruim e uma barba fechada. Isso deve ter acontecido quando ele estava lá nos seus 10 anos de idade. Mais ou menos.)

Como eu nunca pude fazer a barba todos os dias sem ARRANCAR A MINHA CARA FORA, sempre deixei a barba crescer por mais ou menos uma semana... É uma barba nada farta, e quando cresce deixa a minha cara com certa similaridade a um porco-espinho (isso ainda tem hífen?), então eu nunca pude deixá-la crescer por muito tempo sem que eu me achasse ridículo.

Pois bem. Alguém mudou: eu ou minha barba. Porque não estou mais me achando ridículo. Ao contrário; tô me achando praticamente um Falcon.


Hããã... Pensando bem, não. Aquele ali da foto parece mais com o meu irmão.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

A turma da faculdade alugou uma casa na praia. No primeiro final de semana que passou por lá, ele bebeu a casa inteira. O churrasco começou devagar, só com cerveja. Ele lembra do considerável pilão de carvalho de um amigo e da caipirinha que ele fazia naquele recipiente. Lembra, também, do pessoal oferecendo aquele líquido, no início do churrasco:

- Caipirinha?
- Não, obrigado. Tô só na cerveja. - ele respondia, muito lúcido.
- Caipirinha?
- Nah, ó. Só cerveja. - ainda lúcido.
- Caipirinha?
- Deixa eu provar um pouco dessa coisa aí. - meio lúcido.
- Ó, devolve o treco da caipirinha, porra! Tu só tava tomando cerveja, e agora tu tá tomando TUDO. - e ele, NADA lúcido.

O grupo resolveu dar uma volta na praia. Era dia de Iemanjá. "Vamos ver as oferendas!" Ele pegou o pilão de carvalho, infiltrou-se entre os fiéis e começou a gritar: "IEMANJÁ, ME LEVA! IEMANJÁ, ME LEVAAA!"

A turma teve que ir embora e levar o amigo para casa. Testemunhas informam que os fiéis estavam organizando-se para LINCHAR o indivíduo.

De volta à casa, ele jogou-se na cadeira e sentou-se à mesa da cozinha. Levou o celular à orelha. Ninguém estava do outro lado da linha. Retirou o celular da orelha. Chacoalhou o celular. Levou o celular à orelha. Ninguém do outro lado. Chacoalhou o celular novamente. Seu amigo chegou na porta da cozinha e, vendo a cena, disse "cara, vai dormir. Que que tu tá fazendo aí? Que que tu quer chacoalhando esse celular, hein??" Ele só lembra de ter olhado para o amigo, de ter piscado uma vez e, quando abriu os olhos da piscadela, de enxergar-se com meio corpo coberto por vômito. O celular também estava coberto.

Levantou-se. Viu o chão. O chão estava sujo, bem sujo. Pedaços de carne mal mastigados, alguns nada mastigados, adornavam o piso da cozinha. Ele resolveu "limpar" a bagunça.

A casa estava estranhamente vazia. "Como essa casa ficou vazia em apenas um segundo? Cadê todo mundo?" Foi quando um dos colegas de casa voltou e viu o chão.

- ZzzzzJJJÁ limpei tudo, CARA! Zzzzzzzzjá limpei. Vomitei, maszz limpei.

O amigo, que não bebia, dotado de grande psicologia para ébrios, sugeriu:

- Sim, sim. E tá muito bem limpo! Mas vamos limpar novamente, SÓ PRA GARANTIR...

O ébrio concordou.

Depois de ter limpado o chão, o amigo fez outra sugestão:

- Agora, que tal tu ir tomar um banho, hein?

O ébrio olhou para seu corpo, metade gente, metade vômito, fez uma análise e decidiu:

- Ah, não precisa, não... Eu tomei banho antes do ssssccchurrrasco! Tô limpo!

Como estavam dividindo o mesmo quarto na casa, o amigo reforçou:

- Cara, vai tomar um banho! VAIS TE SENTIR MELHOR...

E o ébrio foi.

"Como é que eu vou jogar bola amanhã com um tiro no joelho?"

Escutei essa frase no rádio há pouco, em um programa de humor. E não é mais ou menos isso que eu tô sentindo agora? Mas a sensação é referente ao contrário: ontem joguei bola e hoje parece que levei um tiro na perna. Dói desde o calcanhar até o joelho. Sei lá, tô achando que eu sou atleta, praticamente um Nilmar, então eu tô correndo pra caramba - e não atingindo grandes resultados - nesses joguinhos das segundas à noite.

O melhor desses joguinhos é a cerveja, claro. Não preciso nem dizer. Fica-se bebendo cerveja até mais ou menos 2h da matina de terça, uma vez que o jogo termina tarde, lá pelas 22h15. É uma beleza. Tenho sempre que colocar a mão na consciência e pensar no quão difícil é minha vida quando eu saio de quadra, podre de cansado, com um tiro na perna, e infelizmente tenho que beber uma Serramalte pra organizar os pensamentos. Se tu estiveres pensando no que eu acho que tu estás pensando, respondo: é, eu sou o único solteiro da turma. É, os outros caras levam porrada das esposas quando voltam pra casa às 2h de terça-feira. Não, eu não sei o que aconteceria comigo se eu fizesse isso quando eu era "casado".

O tiro na minha perna saiu meio que pela culatra, de forma ridícula: acho que eu fui o primeiro cara na face da Terra a ter uma cãibra enquanto TOMAVA CERVEJA. Em vez de acontecer de forma digna, em quadra mesmo, durante uma disputa pela bola, minha coxa resolveu encambrear (HÃ?? Inventei um verbo!?!) durante um gole e outro. Quase cuspi a Serramalte, joguei o copo no chão e fui devidamente avacalhado pelos colegas de ginásio/bar (o ginásio é parte bar e parte restaurante, mas este, tristemente, não abre durante as segundas-feiras).

E... Tá, não sei mais o que escrever. Tchau.

Saqueando

Semana passada eu contei, ao vivo, uma das histórias que eu escrevi aqui no blog, e um dos espectadores disse "HEIN? ISSO ACONTECEU? Eu li no blog, mas pensei que tu tivesse inventado..."

Olha, esta eu não inventei, tá?

É que uma moça me disse que, tempos atrás, morava perto da linha do trem. Muito frequentemente, aconteciam acidentes nas imediações da vizinhança dela, principalmente com caminhões, quando tentavam atravessar a linha do trem. Sempre aparecia um ou outro caminhão carregadaço, pronto para ser atropelado pelos vagões.

Um dia, um caminhão cheio de frango congelado foi o protagonista do acidente. A vizinhança, escutando o barulho da colisão, saiu correndo e saqueou tudo. Nossa protagonista, voltando para casa, viu os vizinhos com carrinhos de mão, cestas e afins lotados de galinha, correndo pra lá e pra cá. Vendo a cena, atônita, ela gritou:

- PORRA, FULANA! NEM PRA ME AVISAR??? EU QUERIA GALINHA TAMBÉM!
- Ahhhhhh, mas tu nem tavas em casa! Como é que a gente iria te avisar?!?
- AH, PODIAM TER LIGADO LÁ PRO TRABALHO!

Todos nós escutávamos a história sendo contada, incrédulos, e ela continuou:

- Na próxima me avisem, tá??? - pediu para seus vizinhos.

E, como ela disse:

- Eu tava com sorte, sabem? Voltei pra casa e nem precisei esperar muito! Uns dias depois bateram na minha porta, gritando "VEM, VEM!!! AGORA VIROU UM CAMINHÃO DE LEITE!" Olha que sorte... era leite URUGUAIO, gente!! Peguei umas sessenta e cinco caixas de leite uruguaio...

Então um de nós perguntou:

- Mas, pô, e o motorista do caminhão? Como tava o motorista???
- Ahhhhh... devia estar bem! Nós nem o vimos. Ele não estava lá! Devia ter fugido ou algo assim. O motorista do caminhão de galinha tava lá, pendurado, morto, e...
- PENDURADO? MORTO? E mesmo assim o pessoal saqueou o caminhão?
- Ah, eles têm seguro, né... Não tem problema. Era muito bom quando virava um caminhão naquela época. Como era bom.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Sério. Sério. Vamo falá sério. Sério.

AINDA TEM MAIS ÁGUA AÍ EM CIMA, CARALHO? ISSO NÃO TERMINA, NÃO?? CHEGA DE MANDAR ÁGUA AQUI PRA BAIXO, PORRA!

É contigo mesmo que eu tô falando! Tu, aí, encarregado pelas nuvens! Tem gente que te chama de São Pedro... TÁ TUDO GOSMENTO AQUI, Ó! Ó! Eu entro no meu apê e DERRAPO. Sério, eu DERRAPO nesse piso maldito da minha sala. DERRAPO! Qualquer dia eu vou cair igualzinho àqueles bandidos do Esqueceram de Mim: escorregão, tronco caindo pra trás e ESPATIFAÇÃO DE COSTAS no chão. VUPT, PLAAAAAFT!

EU NÃO SOU SAPO, CARAMBA!

Há pouco eu tava no trabalho e olhei pra rua pela janela. TUDO BRANCO. BRANCO. Comecei a esperar o Monstro do Lago Ness passar a qualquer momento.

Tô na minha última cueca. Isso significa que eu vou ter que lavar roupa. E as roupas NÃO SECAM, entendeu?

Tá... eu tenho uma secadora... esqueci...

Bem, voltaremos à nossa programação normal.

Vitaminas

Segue diálogo produzido ontem.

- Fulana, eu não sei como eu engordo. Eu como muito pouquinho! Tô com 100kg, tô gorda, certo, mas não é pra tanto peso... Eu peso tanto porque eu sou grande, sabe?
- Sei. Grande.
- Então, é difícil pra mim. Eu só como duas vezes por dia, e bem pouquinho. Mas ultimamente eu estou com uma suspeita.
- Qual?
- A Creuza, minha cabeleireira, disse que muitas das vitaminas que a gente ingere vão pro nosso cabelo.
- É?
- É. Vão pro cabelo. E eu tinha o cabelo bem comprido, sabe? Mas cortei faz alguns meses. Tá curto agora.
- E daí?
- E daí que as vitaminas que deveriam ir pro meu cabelo estão indo pro resto do corpo! Assim eu estou engordando! Só pode ser isso!

Pai Surdo (e verídico)

- A telefônica ainda tem aquele serviço de despertar?
- Pra que, pai?
- Ora, bolas, pra me despertar pela manhã!
- Pai, o teu celular serve como despertador também.
- Sério?
- Sim, é só tu colocares aqui, aqui e aqui, ó. Vou colocar pra despertar em um minuto.

A filha coloca o volume no máximo. Um minuto depois, o bicho começa a saltitar na mesinha e a berrar feito doido. O pai olha para o aparelho e diz:

- Ah, mas só essa luzinha porcaria não vai me acordar, de jeito nenhum...!!

"O que é de interesse coletivo de todos nem sempre interessa a ninguém individualmente." (Autor desconhecido. Ou não.)