terça-feira, 13 de novembro de 2007

Saudades dos Trotes

Em tempos de binas, identificadores de chamadas e coisas do gênero, sinto um pouco de saudades dos bons e velhos trotes telefônicos. Aquelas inocentes pegadinhas, do estilo:

- Olá, os senhores trabalham com roupa?
- Não! Aqui é uma casa de família!
- Ah, então todo mundo aí trabalha pelado??

Ou:

- Por favor, tem um carro verde estacionado aí na frente?
A pessoa vai até a janela, vê, e volta ao telefone:
- Não, não tem.
- Ah, obrigado. Então já amadureceu.

As piadas podem ser imbecis, mas era um tempo mais inocente mesmo, pra usar o termo já usado (eita, vocabulário EXTENSO, esse meu!), pelo o que lembro. Hoje em dia pode ser arriscado atender o telefone, informar o teu nome, o nome do pai, da mãe...

Tenho usado minha agenda do celular apenas com os nomes dos contatos. Não uso mais "mãe", "pai", "tia fulana", etc.. E se me furtam/roubam o aparelho? Atendo o celular e, se a pessoa pergunta "quem fala??", respondo "EU", ou "o dono do celular", por causa dos pseudoseqüestros-relâmpago.

Vou parar por aqui, pois só tenho pessimismo pra destilar, se eu continuar... Onde vamos parar? Puta merda.

Um comentário:

Unknown disse...

também sumi com os "títulos" no meu celular. só nomes.

what happened?


"O que é de interesse coletivo de todos nem sempre interessa a ninguém individualmente." (Autor desconhecido. Ou não.)