Eu sempre pensei que a minha dicção fosse boa. Mas no último domingo eu tive prova de que não é bem assim, não.
Certa vez, numa pizzaria em São Paulo com amigos, pedi guaraná para o garçom. Continuei conversando com o pessoal, o garçom trouxe guardanapos, o papo continuou por alguns minutos e nada do meu guaraná chegar.
Resolvi pedir novamente:
- Amigo, um guaraná, por favor.
O garçom trouxe mais guardanapos.
"Hm. Entendi." Chamei o garçom novamente:
- GUA-RA-NÁ, por favor. - Finalmente fui atendido.
Isso foi em 2001. Após seis anos achando que aquele garçom era surdo, no último domingo fiz o pedido contrário:
- Amigo, podes me trazer guardanapo?
- É light ou normal, senhor?
7 comentários:
olha... falar guaraná e o cara trazer guardanapo até vai. mas pra falar guardanapo e vir guaraná tu tem que falar mal pra caralho MESMO.
Bom, como presenciei tal fato, deveras gracioso, não pude deixar de recordar o fato "estabofeteado" na cara de um ilustre amigo, deveras nada silencioso. Recordas?
Como eu poderia esquecer desse fato MUI MARCANTE?
em todo caso, se quiser uma fono, é só falar comigo. tá ligado, mano? :D
Ae primo,
solução simples e barata: quando quiseres "guardanapo", pede "guaraná" e vice-versa, e assim sucessivamente daqui por diante. ;D
Ou ainda: diga UMA guaraná e o cara não vai se confundir (embora ele possa pensar que tu és alemão... "me dá uma guardanapo"!!!)
Abração!!!
Pois é, cara, eu sempre evitei falar "UMA" guaraná... Acho que não é substantivo feminino... Ou é?!?
Isso é irrelevante. O que importa é o cara te trazer a bebida, não um pedaço de papel.
(De qualquer forma, acho que tanto fezes: na árvore EU chamo de "O" guaraná, na garrafa ou na lata, "A" guaraná)
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