segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

"Não, os homens é que são tarados..."

E vem chegando o verão.

Conversando com minhas colegas de auditório, chegamos ao assunto das "coisas de fora". Uma reclama que o marido não a deixa ir para o trabalho com um decote mais avantajado, a outra tira sarro da minha cara porque não há problema algum se ela for trabalhar usando bermuda ou saia, enquanto que eu - e o resto dos homens - tenho que ir trabalhar vestindo calças, essas coisas.

Na rua, peitâncias e abundâncias cada vez mais à vista. As mostras do "contiúdo" estão cada vez mais generosas e, além disso, tem um monte de mulher na rua. Acho que tem mais mulher do que homem na rua. Acho, não. Tenho certeza disso! Muito mais!

E as peitâncias pululando na nossa frente, pra lá e pra cá. A oferta tá enorme. Só não olha quem é cego, ou quem fecha os olhos diante de uma amostra generosa assim.

Fiz tal comentário e minhas colegas me crucificaram. "Ah, não!!! Os homens é que são tarados!!"

Opa, peraí. A quantidade de peito pulador por metro quadrado é grande... eu tenho que abrir os olhos na rua pra poder caminhar na calçada... e EU sou tarado? Pera lá. Pera lá. A culpa não é minha, minhas senhoras. "Por que o cachorro entrou na igreja? Porque a porta tava aberta." Por que os homens ficam olhando pros peitos femininos? Porque eles estão pulando na nossa cara, oras.

E por falar em "quantidade por metro quadrado", tive que rir quando deixei o serviço: a quantidade de mulheres segurando a saia para não mostrar MAIS do conteúdo, por causa da incrível ventania, também estava grande.

4 comentários:

Regina disse...

Então... eu estava falando do debut, aquele com a troca de sapatos, treinamento para ser apresentada à sociedade e uma festa absurda, com mais quinze patetas dançando à sua volta.
mais estranho que pareça, essa apresentação da "carne nova no pedaço" continua existindo.
Eu só não sei como eu continuo existindo sem ter debutado, já que só há vida após o debut.
Dizem por aí.

Leandro Fonseca disse...

Então o teu post tem a ver com este: não acredito que os bailes de debutante ainda aconteçam hoje em dia, com tanta carne boa à mostra por aí, dando uma sopa federal na rua...

Unknown disse...

E eu aqui no inverno, numa baita gripe e só olhando casacão e blusão de lã :(

Regina disse...

Pois é... é um daqueles costumes que se mantêm mesmo com o motivo de ser tendo se perdidohá muito muito muito tempo.
Quando eu tinha 15 anos, ninguém queria ser uma debutante brega - porque se você realmente não pertence ao high society e não vive a high life, só pode ter uma festa em que vai ser apresentada àquelas pessoas que te conhecem desde que usava fraldas e um ator de "malhação" (nowadays) que nem sabe seu nome. Hoje em dia, o povo retomou o costume. Blergh!


"O que é de interesse coletivo de todos nem sempre interessa a ninguém individualmente." (Autor desconhecido. Ou não.)