Atílio sofria com sua parca habilidade com as mulheres. Aos trinta e cinco anos de idade, sua máxima, e única, conquista havia sido uma colega cega da faculdade que, aliás, só deu para ele POR ENGANO, ao confundi-lo com o faxineiro do prédio da Medicina.
Aliás II, "parca" é elogio para a habilidade de Atílio com as mulheres. Certa noite, pressionado pelos amigos para abordar e cortejar uma moça, irrompeu o "diálogo" com o seguinte, depois de minutos de hesitação crônica:
- Hãn... oi... A-A-Acessas sites pornográficos?
- HÃ??? - atônita, perguntou a moça.
- São muito excitantes...
Atílio tentou de tudo, até tai chi chuan, para adquirir sagacidade sexual. Nem isso funcionou, pois nosso protagonista acabou por perguntar se sua professora taichichuanística também acessava sites de sacanagem.
Quando já estava por desistir da vida (sic) de comedor (sic!), arranjou emprego no Tribunal de Contas da União, mediante aprovação em concurso público. Lá conheceu Inês. Manca, matrona, obesidade mórbida, mas morena de olho verde. Um só. "Mas QUE VERDE tem esse olho!" - Atílio apaixonou-se prontamente. Poderia ter se apaixonado pelo furador de papéis, se este lhe dirigisse a palavra, mas Inês chegou primeiro, quando abordou seu futuro parceiro com a sexy frase
- Sai da frente da máquina de café, seu merda. Vê se deixa um pouco de CAFUCHÍNO pra mim.
Foi tiro e queda. Casaram-se no mês passado. Atílio nunca mais acessou sites de sacanagem.
5 comentários:
ei! ó meu nome em vão aê, rapá!
Linda história de amor. Sublime!! Simplesmente sublime!! Alegre-se hc, os medonhos também amam!!!
cruix!
... acho q eu nao devo perguntar se vc acessa sites d sacanagem...;)
Essa foi boa!
Bárbara história com um final feliz, provando o ditado que diz que sempre existe um pé velho para um sapato torto!
Pai
Não acesso, não!
hã... Não!
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