quinta-feira, 30 de março de 2006

Mães

Ahhh, ELAS, um dos meus assuntos favoritos. Mães e esposas, avós e irmãs. Nunca tive uma irmã, mas aposto que ela seria MÃE, como quase todas parecem ser. A gente sai de casa, a gente casa (o primeiro é substantivo, este é verbo), a gente sai pra trabalhar, e lá estão elas, em todo o lugar, sendo mães, mesmo que ainda não o sejam. "Tu tá com frio?" "Tá sentindo calor?" "Por que esse casaco?" "Por que vais beber cerveja a essa hora?" "Já comeste esse bolo tão rápido???" Elas são mães, mesmo que pensem em nunca ser mães. São mães, mesmo que não percebam. São mães, e não me digam que o "culpado" disso é a criação, é o machismo, etc.. Não. São mães porque está em suas entranhas. É mais forte do que elas. Viva elas! E viva a Patrícia, minha companhia desta noite.

Rolando no DVD player: Rush - R30.

Nota: Patrícia é uma cerveja uruguaia. A patroa? Bem, a patroa foi a um aniversário.

Não, eu não jogo boliche.

Não consigo. Até troquei de mão ontem pra jogar aquela bagaça. Não adiantou nada. Aliás, estranhamente eu sempre joguei boliche com a mão direita. E eu sou canhoto. E só fui me dar conta daquilo ontem. Foi no meio do jogo, e troquei pra mão esquerda. Resultado: hoje os dois braços doem. Por que diabos aquela bola tem que ser tão pesada? Sim, não sei jogar boliche e não, não sou forte. Minha mandíbula, porém, tá bem forte e bem exercitada. Saldo da noite, portanto: viva a polentinha frita com queijo do Strike.

quarta-feira, 29 de março de 2006

Síndrome de Pobre

E venceu a pobre! O BBBBBBBBBRasil terminou ontem com a vitória da sem graça, feia, gorda, véia, chata e sem graça (eu já disse que ela é sem graça??) Mara - tem gente que disse que ela era uma INÚTIL. Eu não vou chegar a tanto pra não ser tão maldoso. A mesma pessoa me disse, também, que o programa não PREMIA o participante vencedor... Ele DISTRIBUI RENDA. A Mari, pescadora/modelo, bonita, gente finíssima, maior carisma dentro da casa, ficou em segundo lugar. Mas é claro, pô... ELA É MODELO! "Ela é rica", diz o público em geral! "Ela terá mais oportunidades que a outra", diz o público em geral. Nada contra a Mara ser gorda e feia (eu, por exemplo, votaria no Agustinho)... Mas tudo contra ela não contribuir pra coisa alguma naquele programa.

Mas agora ela tá MILIONÁRIA! Agora já vi... vai perder TOOOOOOOOODO O "CARISMA" que ela "tinha" nos tempos em que ficou no programa! Ninguém mais vai votar nela pra coisa alguma pois, claro, "AGORA ELA É RICA".

sábado, 25 de março de 2006

"Criar"... "criar"...
Olho pra tal botão no site do Blogger, ao tentar escrever alguma coisa, e penso "criar? Eu? O que eu crio de bom???" A resposta pode ser "nada", ou "algo", dependendo de quem possa responder. Minha resposta seria "eu sei lá!!".
O ócio está prestes a terminar. As férias terminaram. O que resta é o fim de semana que está aí. Não há escapatória. É na segunda-feira.
Pança cheia de cerveja e carreteiro, mente pensando em nunca mais trabalhar... sem sono. Às favas com o trabalho! Isso é para os pobres.
Tenho que pensar em uma forma de não ser mais pobre.
Ei, e o Imposto de Renda? Ai...

No Winamp aleatório:
- Soundgarden - Smokestack Lightning
- Beatles - Maggie Mae
- Death Angel - Voracious Souls
- Angra - Wasted Years
- Lacuna Coil - Stars
- Rammstein - Sonne

quarta-feira, 22 de março de 2006

Atílio sofria com sua parca habilidade com as mulheres. Aos trinta e cinco anos de idade, sua máxima, e única, conquista havia sido uma colega cega da faculdade que, aliás, só deu para ele POR ENGANO, ao confundi-lo com o faxineiro do prédio da Medicina.

Aliás II, "parca" é elogio para a habilidade de Atílio com as mulheres. Certa noite, pressionado pelos amigos para abordar e cortejar uma moça, irrompeu o "diálogo" com o seguinte, depois de minutos de hesitação crônica:

- Hãn... oi... A-A-Acessas sites pornográficos?
- HÃ??? - atônita, perguntou a moça.
- São muito excitantes...

Atílio tentou de tudo, até tai chi chuan, para adquirir sagacidade sexual. Nem isso funcionou, pois nosso protagonista acabou por perguntar se sua professora taichichuanística também acessava sites de sacanagem.

Quando já estava por desistir da vida (sic) de comedor (sic!), arranjou emprego no Tribunal de Contas da União, mediante aprovação em concurso público. Lá conheceu Inês. Manca, matrona, obesidade mórbida, mas morena de olho verde. Um só. "Mas QUE VERDE tem esse olho!" - Atílio apaixonou-se prontamente. Poderia ter se apaixonado pelo furador de papéis, se este lhe dirigisse a palavra, mas Inês chegou primeiro, quando abordou seu futuro parceiro com a sexy frase

- Sai da frente da máquina de café, seu merda. Vê se deixa um pouco de CAFUCHÍNO pra mim.

Foi tiro e queda. Casaram-se no mês passado. Atílio nunca mais acessou sites de sacanagem.

domingo, 19 de março de 2006

Título?

Saiu de casa. Deu meia-volta. Pensou no que tinha feito e achou NADA bom. Bom, aliás, ele havia deixado de ser desde os seis anos de idade, quando furou os olhos do gato da mãe com uma colher. Aquela colher torta com a qual a mãe o alimentava de papinha, ou maçã raspadinha, no início de sua vida. Aquela lágrima furtiva saiu de um olho. Mas só de UM olho. Resolveu, então, retornar. Abriu a pesada porta de bronze. Tirou o corpo do mordomo do caminho, deixando-o no canto do hall de entrada. Fechou o gás que invadia a atmosfera por meio do fogão industrial da mãe e desamarrou a desacordada cozinheira. Subiu a escadaria de mármore. Passou pelo seu velho quarto e ali relembrou os tempos em que subia e ficava no lustre, à espera de nova vítima para sua arma de chumbinho. Chegou na suíte master, aquela da mãe e do pai, aquela que sempre invejou, achando que crianças também deveriam dormir em suítes master, "por que não? Também quero um banheiro só pra mim!" Afagou o gato cego de trinta anos de idade e disse à amarrada mãe, que quase jazia em seu leito king size:

- Ah, voltei, mãe. Enchi. Então voltei. Não consigo viver sem a senhora. Feliz aniversário. Desculpa, mãe. Desculpa. Serei bonzinho daqui pra frente.

Beneplácito Parassintético

- Ode! Uma ode à minha pessoa! Já! Eu mereço!
- Oh, malquisto ser! Expurgarei tua bisonha e purulenta presença da face desta Terra!
- Isso não é uma ode!
- É uma ode, sim. Como não? Eu te ODEio!

sábado, 18 de março de 2006

Heavy Metal Traduzido

As letras em Inglês são as minhas favoritas no metal. Acho uma porcaria escutar metal cantado em Português, não me perguntem o porquê.

Agora... mais porcaria ainda é traduzir as conhecidas e batidas letras em Inglês pra nossa língua emprestada dos lusitanos.

Enter Sandman (Metallica)

Say your prayers little one
Don't forget my son
To include everyone
I tuck you in
warm within
Keep you free from sin
'til the sandman he comes

Sleep with one eye open
Gripping your pillow tight

Exit light
Enter night
Take my hand
We're off to never never land

Something's wrong, shut the light
Heavy thoughts tonight
And they aren't of snow white
Dreams of war
Dreams of liars
Dreams of dragons fire
And of things that will bite, yeah

Sleep with one eye open
Grippin your pillow tight

Exit light
Enter night
Take my hand
We're off to never never land

(whisper)
Now I lay me down to sleep
Pray the lord my soul to keep
If I die before I wake
Pray the lord my soul to take

Hush little baby don't say a word
And never mind that noise you heard
Its just the beasts under your bed
In your closet in your head

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Entra o João Pestana (Metálica)

Faça suas preces, pequenino
Não esqueça, meu filho
De incluir todo mundo
Te coloco na cama
Bem quentinho
Te deixo livre do pecado
Até que o João Pestana venha

Durma com um olho aberto
Segurando forte o travesseiro

Sai a luz
Entra a noite
Pegue minha mão
Estamos indo para a terra do nunca

Algo está errado, apaga a luz
Pensamentos pesados nesta noite
E não são sobre a Branca de Neve
Sonhos sobre a guerra
Sonhos sobre mentirosos
Sonhos sobre fogo de dragão
E coisas que mordem, é

Durma com um olho aberto
Segurando forte o travesseiro

Sai a luz
Entra a noite
Pegue minha mão
Estamos indo para a terra do nunca

(sussurro)
Agora eu me deito pra dormir
Rezo pro senhor manter a minha alma
Se eu morrer antes de acordar
Rezo pro senhor pegar a minha alma

Calado, bebezinho, não diga uma palavra
E não se importe com aquele barulho que você escutou
Só são as bestas debaixo da sua cama
No seu armário, em sua cabeça

sexta-feira, 17 de março de 2006

Adendo

Um pequeno adendo ao post sobre o show do U2: um amigo acaba de me dizer que seu pai é campeão de usar suas cuecas como papel higiênico em locais onde tal iguaria não existe. Pior: em algumas vezes, com pena da cueca, usa LENÇOS. O único problema é que os lenços do senhor em comento têm IDENTIFICAÇÃO. Sim: iniciais e o nome completo.

É algo como:

"Um beijo

F.d.T.
Fulano de Tal"

quinta-feira, 16 de março de 2006

Ah, sim...

Tenho que registrar que hoje (depois de sei lá quanto tempo) acabei de ler o livro "Neuromancer", de William Gibson. Quem já leu o dito cujo faça-me o favor de EXPLICAR TUDO para mim. Muito obrigado.

Férias servem pra isso também: pra terminar livros lidos pela metade e passar um tempão tentando entendê-los depois.

Viva o Brasil

Jornal Zero Hora do último domingo, coluna Marco Aurélio & Cia.. Carta de um leitor:

"Há males que vêm para o bem. Sou casado com uma professora, tenho três filhos e estou desempregado. Como ela está em greve, e a escola dos meus filhos idem, não precisamos sair de casa. Sendo assim, estamos livres de sermos assaltados ou seqüestrados ou atropelados."
Paulo Koki - São Leopoldo/RS

quarta-feira, 15 de março de 2006

Devaneios Elucubrísticos

A predileção por catástrofes do "povo em geral" me dá ANGULHOS, como diria o meu pai. É ter alguém estendido no meio da rua que o "povo em geral" sai correndo pra ver o que aconteceu. Pra ajudar? Que nada. É pra ver a desgraça alheia mesmo. Acho ridículo. Muito ajuda quem não atrapalha, então sigo o meu caminho e não paro pra olhar. Até porque angulhos eu teria se eu visse algum sangue. Não gosto de ver sangue. Blé.

Por falar em sangue, uma das minhas permanentes dúvidas sobre a menstruação feminina (eita, olha o pleonasmo) é "como elas sabem quando começarão a vazar?". Algumas devem seguir a tabelinha: "hmmm. Amanhã é dia de vazar. É dia de Modess na bolsa, esperando a guerra." Outras, desavisadas, devem ser pegas de surpresa: "putaquipariu, lá vem esse caldo de novo, minha Santa Genoveva!!"

Por falar em menstruação, há pessoas que usam a expressão "essa guria tá DE BOI" para referirem-se a uma moça menstruada. Sempre achei essa expressão deveras estranha, até que um amigo me explicou: "tá de boi, porque se estivesse com o TOURO ela estaria GRÁVIDA..." Sensacional.

Por falar em "povo em geral", o Alckmin é o candidato dos tucanos à presidência da República. Tá, e daí? Será que o "povo em geral" vai votar nele? Será que o Lula vai ser derrotado? Duvido que perca. Se eu não tivesse jurado votar NULO eu votaria no Alckmin. E SIM, eu votei no Lula. Sou um dos trouxas deste País.

Pífia é a ênclise, que, numa paródica metástase pode destroçar um gigante mioma estilizado, mas, do contrário, não sabe ir à feira.

quarta-feira, 8 de março de 2006

MEUS PARABÉNS às mulheres pelo seu ÚNICO dia do ano!!

Agora vão lá na cozinha e me tragam uma cerveja, por favor.

(Ei, tão reclamando do quê?? Eu disse "POR FAVOR", pô.)

Comi no Prato em que Cuspi

Pois é. Comi. Cuspi por anos e anos na Argentina e, hoje, volto de lá pasmo com o que vi pelas bandas portenhas.

Crise?? Onde? Se a Argentina está em crise, dêem uma crise dessas pra mim! Não tô dizendo que lá é melhor do que cá - cada lugar tem suas facetas boas e ruins, blá blá blá... -, mas a vida TRANQÜILA que se leva naquela metrópole me deixou embasbacado.

Sei-lá-quantos milhões de habitantes e o que se vê é uma atmosfera tranqüila, com crianças, velhinhos, senhoras transitando tranqüilamente com seus pertences pelas ruas. E isso, lá, acontece à noite, também.

Obviamente que não tenho grande conhecimento de causa, só passei dez dias em Buenos Aires, mas a segurança que lá senti me fez ficar pensando "barbaridade... imagina se eu teria como caminhar tranqüilo com câmera digital, cartão de crédito, sacolas de compras, etc., no Centro de Porto Alegre???" Não teria como. E isso, aqui, acontece durante o dia, também.

O povo argentino empobreceu? Pode ser. Vi várias pessoas pedindo pelos calçadões, pelos metrôs, mas não vi violência.

Sei lá se o meu relato é válido, pois não moro lá, mas voltei com certo desgosto. Desgosto por ver que a violência aqui no Brasil é uma epidemia (por falar nisso, há pouco levei um cagaço em relação à tal PANDEMIA DA GRIPE DA GALINHA...). Cura? Duvido. Vai piorar. Cada vez mais. Temo por meus filhos que sequer nasceram.

Tá, pô. Chega de pessimismo! O que mais tem de bom naquilo??

Carnes. O bife de chorizo, o ojo de bife, a milaneza de ternera.... Barbaridade. Os cortes de carne são diferentes dos nossos, e a carne é sensacional. Degustei tais iguarias quase sempre acompanhadas das papas (batatas) fritas, de uma ensalada rusa e, obviamente, de una (o más) cerveza(s).

Aliás, relatório da cerveja consumida:
- Chope Quilmes tirado (no copo) - em três oportunidades. Nota: Hmmmmm.
- Cerveja Isenbeck tirada - uma oportunidade. Nota: hmmmmmm.
- Cerveja Quilmes Cristal Long Neck - duas oportunidades. Nota: hmmmmmmm.
- Cerveja Quilmes Cristal 600ml - perdi a conta. Nota: hmmmmmmmmmmmm.
- Cerveja Quilmes Cristal UM LITRO - em uma oportunidade. Nota: HMMMMMMMMMMMMMMMMMM.... HIP HIP HURRA! Eu digo sempre e sigo dizendo: CADÊ AS VERSÕES LITRO DAS CERVEJAS NACIONAIS, PORRA???? CADÊ??? Quanto mais, melhor. E não venham dizer que em garrafa grande a cerveja esquenta... porque dizer isso é coisa de viado!

Tô pensando se eu falo de outras coisas, pra não falar só de comida (o que, diga-se de passagem, foi o que eu mais gostei de Buenos Aires)... Mas o texto ficaria muito grande e chato. Escrevo depois. Ou não.

Ah, tenho que escrever sobre a AVENTURA que foi o show do U2, na quarta passada.

Depois.

"O que é de interesse coletivo de todos nem sempre interessa a ninguém individualmente." (Autor desconhecido. Ou não.)