sábado, 3 de dezembro de 2005

É com orgulho que cá colo texto do Prof. MsC. Rafael Zunino Marques, continuando as divagações do antepenúltimo post:

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Inspirado pelo Leandro... subscrevo texto do meu futuro blog (quem sabe daqui a alguns 13 ou 14 anos):

Uma vez que desconheço o sexo do leitor que me acompanha neste momento, aviso logo de início que quando falo em "nós", refiro-me aos indivíduos que se consideram homens, no sentido social da palavra, excluindo o entendimento biológico e sexual. Isso não significa que "você", neste caso, mulher, que também acompanha esse testemunho, não possa entendê-lo. Presunçosamente, afirmo que talvez até possa até gostar de algumas idéias de agora em diante.

Pois bem... ao imaginar, e também lembrar, algumas cenas de embriaguez, permito-me pensar que nós, apesar de todos os defeitos citados por revistas contemporâneas feministas, devemos realmente ter alguma coisa interessante que nos valha, e não deve ser apenas físico. Não... não é a masculinidade física que atrai vocês, pelo menos não apenas isso. Talvez a necessidade de observar a índole primitiva do ser humano, geralmente manifestada agressivamente no gênero "nós"... talvez a necessidade do sentimento de superioridade frente a seres predominantementes regidos pela razão e testosterona... citei apenas duas entre milhares de explicações. Fico pensando... não pode ser apenas físico, pode!?

O que leva o belo sexo, considerado muitas vezes como sinônimo de doçura, fragilidade, delicadeza e elegância a observar com olhar tênue a desgraça da embriaguez masculina!? Faço um aparte para afirmar que essa visão seja de vocês, porque nós... a gente acha coisa de macho, aliás, divertida até!! Mas voltando ao assunto, vocês gostam quando pegamos a chave do carro e dizemos que está tudo bem e que não estamos bêbados? Quando gritamos, não de propósito, mas por influência do álcool, dizendo que aquele cara, amigo de infância, é muito gente boa? Gostam quando chegamos tropeçando no meio da noite e, depois de acordar o bairro inteiro, perguntamos se acordamos vocês? Ou ainda, quando olhamos discretamente (isso na nossa visão) para outra mulher, apenas para compará-la e dizer que achamos vocês muito mais bonitas, quando percebemos a expressão de desaprovação no rosto de vocês?

Caso alguém, e aqui posso generalizar "nós" com "vocês", saiba o porquê disso, favor não conte para ninguém!! Acho que a verdade sobre esse comportamento ajudaria a desmistificar uma das maiores racionalidades da humanidade, de que homens e mulheres são diferentes mesmos, transvestidos de suas características únicas, muitas vezes consideradas incompatíveis.

Um comentário:

Leticia disse...

Bah, só tomando várias skóis pra entender isso tudo!!!
É inteligente esse meu irmão, fala sério...


"O que é de interesse coletivo de todos nem sempre interessa a ninguém individualmente." (Autor desconhecido. Ou não.)