Saí do orkut, as listas de discussão das quais participo não são mais as mesmas, o movimento do blog não é mais o mesmo... Eu tenho que encontrar um vício novo na Internet! Me pego olhando pro monitor congelado, sem ter o que fazer. O que inventar, então? Volto pro orkut? Nah, chega daquilo; não serve pra nada, a não ser bisbilhotar a vida alheia - incrível, mas já tive manifestações de amigos de Rio Grande em prol da minha volta ao orkut! Tu vê só... Entro pra alguma lista de discussão, algum fórum, alguma sala de bate-papo sobre pedofilia? Sobre drogas? Sobre o Michael Jackson (isso já englobaria os dois citados assuntos)? O que fazer?
Hm. Vou ler notícias, então. Deixar de ser alienado.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2005
quarta-feira, 28 de dezembro de 2005
- Mas que droga!
- O que houve, Alfredo Antônio?
- Mãe, meu nome não é assim. Meu nome é Alf. ALF!
- Isso é coisa de viado, meu filho.
- ALF, PAI! AL-FÊ!
- Alfredo Antônio, que lástima. Passei todos os meses da gravidez procurando um nome autêntico e original para ti. Cheguei a esse lindo nome que te dei. Pensei que tu fosse gostar desse nome. Assim deixas tua mãe deveras triste, Alfredo Antônio!
- ALF, mãe! Por favor, né!! Não agüento mais esse nome bizarro. Não suporto! Na-na-ni-nã-não!
- Alfredo Antônio, pára de bater os pés! Deixa de ser viado!!
- A mãe do meu amigo Bebeto disse que ele falou pra ela que se nascesse dez vezes ele sempre gostaria de se chamar Roberto!!
- Quem é esse Bebeto? Outro viado, Alfredo Antônio?? Tu tá dando pra ele, Alfredo Antônio??
- AIIIIIIIIII, É ALFEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!!!!
- O que houve, Alfredo Antônio?
- Mãe, meu nome não é assim. Meu nome é Alf. ALF!
- Isso é coisa de viado, meu filho.
- ALF, PAI! AL-FÊ!
- Alfredo Antônio, que lástima. Passei todos os meses da gravidez procurando um nome autêntico e original para ti. Cheguei a esse lindo nome que te dei. Pensei que tu fosse gostar desse nome. Assim deixas tua mãe deveras triste, Alfredo Antônio!
- ALF, mãe! Por favor, né!! Não agüento mais esse nome bizarro. Não suporto! Na-na-ni-nã-não!
- Alfredo Antônio, pára de bater os pés! Deixa de ser viado!!
- A mãe do meu amigo Bebeto disse que ele falou pra ela que se nascesse dez vezes ele sempre gostaria de se chamar Roberto!!
- Quem é esse Bebeto? Outro viado, Alfredo Antônio?? Tu tá dando pra ele, Alfredo Antônio??
- AIIIIIIIIII, É ALFEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!!!!
terça-feira, 27 de dezembro de 2005
Vai-se o tempo, mas Rio Grande continua fedendo. Só que agora estão inventando novos CHEIROS, novos perfumes para agradar aqueles que adentram a cidade.
Agora não tô sentindo cheiro de peixe. Tô sentindo cheiro de BOSTA DE VACA. Sim, agora à tarde a coqueluche do momento em Rio Grande é o cheiro de esterco bovino que toma o município. Sensacional. Fico imaginando um monte de vacas perfiladas, prontas pra descarregar o conteúdo de seus vegetarianos intestinos. Aí um pescador (em Rio Grande tem que ser um pescador, oras... não pode ser um estancieiro ou algo do gênero) grita "JÁ!!" e elas cagam em JOGRAL.
Minha mãe, depois do almoço, ao sentir tal cheiro, falou "putz, tá um cheiro de bosta de cavalo! Não... não... não é bosta... é ESTERCO. Esterco de vaca!!"
Não perguntei a ela qual a diferença entre bosta e esterco. Vai saber.
Agora não tô sentindo cheiro de peixe. Tô sentindo cheiro de BOSTA DE VACA. Sim, agora à tarde a coqueluche do momento em Rio Grande é o cheiro de esterco bovino que toma o município. Sensacional. Fico imaginando um monte de vacas perfiladas, prontas pra descarregar o conteúdo de seus vegetarianos intestinos. Aí um pescador (em Rio Grande tem que ser um pescador, oras... não pode ser um estancieiro ou algo do gênero) grita "JÁ!!" e elas cagam em JOGRAL.
Minha mãe, depois do almoço, ao sentir tal cheiro, falou "putz, tá um cheiro de bosta de cavalo! Não... não... não é bosta... é ESTERCO. Esterco de vaca!!"
Não perguntei a ela qual a diferença entre bosta e esterco. Vai saber.
sábado, 24 de dezembro de 2005
(Isso eu escrevi ontem, via email)
À espera d'algo de valioso quilate para abrilhantar este texto, chego à conclusão de que nada conseguirei cá colocar. Cá coloco, então, os devaneios elucubrantes de minh'alma, com todos os apóstrofos disponibilizados pelo teclado que se encontra em minha frente:
Maldito delivery do Habib's, que chegou antes dos vinte e oito minutos de limite e eu tive que pagar quinze pila pelo almoço.
P.S.: "pila", diga-se de passagem, é palavra IPLURÁVEL (inventei agora), ou seja, que NÃO pode ser grafada/pronunciada no plural. Assim como "os CARA". Exemplo: "os CARA tão dizendo que tu é viado".
P.P.S.: se alguém usar "P.S.2" depois de um "P.S.", ou é burro ou é viciado em Playstation 2, porque é "POST POST SCRIPTUM" ("depois do depois do escrito", ou algo que o valha), e não "POST SCRIPTUM 2".
Aliás, Post Scriptum 2 daria um belo nome de filme:
"STEVEN SEAGAL, em um papel INÉDITO, muda-se para Endor e luta contra as injustiças sofridas pelos indefesos EWOKS em POST POST SCRIPTUM 2 - A BATALHA DE ENDOR."
À espera d'algo de valioso quilate para abrilhantar este texto, chego à conclusão de que nada conseguirei cá colocar. Cá coloco, então, os devaneios elucubrantes de minh'alma, com todos os apóstrofos disponibilizados pelo teclado que se encontra em minha frente:
Maldito delivery do Habib's, que chegou antes dos vinte e oito minutos de limite e eu tive que pagar quinze pila pelo almoço.
P.S.: "pila", diga-se de passagem, é palavra IPLURÁVEL (inventei agora), ou seja, que NÃO pode ser grafada/pronunciada no plural. Assim como "os CARA". Exemplo: "os CARA tão dizendo que tu é viado".
P.P.S.: se alguém usar "P.S.2" depois de um "P.S.", ou é burro ou é viciado em Playstation 2, porque é "POST POST SCRIPTUM" ("depois do depois do escrito", ou algo que o valha), e não "POST SCRIPTUM 2".
Aliás, Post Scriptum 2 daria um belo nome de filme:
"STEVEN SEAGAL, em um papel INÉDITO, muda-se para Endor e luta contra as injustiças sofridas pelos indefesos EWOKS em POST POST SCRIPTUM 2 - A BATALHA DE ENDOR."
sexta-feira, 23 de dezembro de 2005
Então... é Natal
Já diria John Lennon.
O John, pô, aquele que morreu há vinte e cinco anos - é isso, né?
O Natal... pra mim, a cada ano que passa, o Natal cada vez menos parece Natal. Acho que isso é coisa pra criança, sei lá. Ou, claro, pra quem é deveras religioso - até porque o pessoal esquece o verdadeiro motivo do Natal, que é o nascimento de Cristo - é isso, né?
Natal é (mais uma) desculpa pra comer churrasco. Há tempos eu não como peru e aquele monte de comida doce que as véias gostam de fazer no Natal. É desculpa, também, pra encontrar a família. E eu, desta vez, tô com saudades da minha família, pois tô longe dela há mais de dois meses.
É isso. Não tenho estado (eita) inspirado pra escrever - se é que um dia eu já estive -, mas quero deixar um FELIZ TUDO pra todos. Mais um ano que passa. Mais um ano pra nossa bagagem de experiência de vida. Que em 2006 vocês ARREBENTEM A BOCA DO BALÃO, DERRETAM A TANGA, FRITEM O BOZO, PINTEM O SETE, AFOGUEM O GANSO e todas outras expressões afudê que existem por aí.
Abraços.
Já diria John Lennon.
O John, pô, aquele que morreu há vinte e cinco anos - é isso, né?
O Natal... pra mim, a cada ano que passa, o Natal cada vez menos parece Natal. Acho que isso é coisa pra criança, sei lá. Ou, claro, pra quem é deveras religioso - até porque o pessoal esquece o verdadeiro motivo do Natal, que é o nascimento de Cristo - é isso, né?
Natal é (mais uma) desculpa pra comer churrasco. Há tempos eu não como peru e aquele monte de comida doce que as véias gostam de fazer no Natal. É desculpa, também, pra encontrar a família. E eu, desta vez, tô com saudades da minha família, pois tô longe dela há mais de dois meses.
É isso. Não tenho estado (eita) inspirado pra escrever - se é que um dia eu já estive -, mas quero deixar um FELIZ TUDO pra todos. Mais um ano que passa. Mais um ano pra nossa bagagem de experiência de vida. Que em 2006 vocês ARREBENTEM A BOCA DO BALÃO, DERRETAM A TANGA, FRITEM O BOZO, PINTEM O SETE, AFOGUEM O GANSO e todas outras expressões afudê que existem por aí.
Abraços.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2005
Calorzão, só de calção, panção de fora, esperando a patroa chegar. Ah, tá quase na hora da minha vizinha retardada enfiar a cabeça por baixo da persiana, pra poder enxergar aqui dentro pela FRESTINHA da janela e dizer: "OIIIIII, LEANDROOOOOOOO..." Daqui a pouco ela tá chegando.
Buenas, em todas as minhas caminhadas pela cidade eu noto as cercas elétricas que adornam edifícios e casas e acho tremendamente engraçados os AVISOS que as acompanham, naqueles papeletes amarelos, pra chamar a atenção do meliante que resolve invadir propriedade alheia. "CUIDADO, SEU LADRÃO, AQUI HÁ UMA CERCA ELÉTRICA! O SENHOR VAI LEVAR UM CHOQUE DO CARALHO SE TOCAR AQUI, TÁ BEM???" - o aviso é algo assim. Como se valesse a pena avisar um féladaputa desses que ele vai fritar a mão se tocar na cerca...
Ora, porra, deixa o corno se ferrar! Problema dele!
Ah, e se tu tá pensando "pô, esse aviso serve também pros descuidados..." Ah, não. Não concordo. As cercas elétricas estão sempre lááá no alto. Quem tiver a capacidade de enfiar a mão numa cerca dessas tem mais é que receber tratamento de choque mesmo.
Rá! Que trocadilho legal.
Buenas, em todas as minhas caminhadas pela cidade eu noto as cercas elétricas que adornam edifícios e casas e acho tremendamente engraçados os AVISOS que as acompanham, naqueles papeletes amarelos, pra chamar a atenção do meliante que resolve invadir propriedade alheia. "CUIDADO, SEU LADRÃO, AQUI HÁ UMA CERCA ELÉTRICA! O SENHOR VAI LEVAR UM CHOQUE DO CARALHO SE TOCAR AQUI, TÁ BEM???" - o aviso é algo assim. Como se valesse a pena avisar um féladaputa desses que ele vai fritar a mão se tocar na cerca...
Ora, porra, deixa o corno se ferrar! Problema dele!
Ah, e se tu tá pensando "pô, esse aviso serve também pros descuidados..." Ah, não. Não concordo. As cercas elétricas estão sempre lááá no alto. Quem tiver a capacidade de enfiar a mão numa cerca dessas tem mais é que receber tratamento de choque mesmo.
Rá! Que trocadilho legal.
Pô, esqueci de escrever alguma coisa sobre oS showS do Dream Theater que vi em São Paulo no último fim de semana. Que coisa sensacional. Que shows animais, de três horas de duração cada. A platéia cantando junto com a banda todas as músicas... até as partes de teclado e guitarra. Se eu tivesse escrito antes, teria falado sobre mais detalhes do show.
Mas agora, meio na pressa, lembrei de falar sobre isso: PAREM DE ANDAR COM POBRE. Eu vi os dois shows... o primeiro na pista, amontoado com um monte de gente, uns acotovelando os outros, e o segundo show eu vi no camarote, sentado num sofá, tomando cerveja. Ora, porra, é ou não é uma banca? E eu nem sou rico! Não interessa: o que vale é ANDAR com os ricos. PAREM DE ANDAR COM POBRE. "Diz-me com quem andas e te direi quem és". É verdade.
Mas agora, meio na pressa, lembrei de falar sobre isso: PAREM DE ANDAR COM POBRE. Eu vi os dois shows... o primeiro na pista, amontoado com um monte de gente, uns acotovelando os outros, e o segundo show eu vi no camarote, sentado num sofá, tomando cerveja. Ora, porra, é ou não é uma banca? E eu nem sou rico! Não interessa: o que vale é ANDAR com os ricos. PAREM DE ANDAR COM POBRE. "Diz-me com quem andas e te direi quem és". É verdade.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2005
Recebi hoje por email.
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Enfim quatro poderes de Estado
por Percival Puggina em 12 de dezembro de 2005
Resumo: Pelo que se observa nestes dias, poderíamos afirmar que a CBF se arvora à condição de Estado fora do Estado.
© 2005 MidiaSemMascara.org
A cena é perfeitamente possível. A professora, em sala de aula, pergunta aos alunos: "Quantos são os poderes de Estado?". A turma toda responde três e o Juquinha protesta dizendo que são quatro. "Como quatro, Juquinha? Os poderes são três: executivo, legislativo e judiciário". Juquinha balança a cabeça, olha para a professora com ar de quem sente pena da ignorância alheia e, cheio de razão, vem em socorro do conhecimento da classe: "São quatro sim, gente: executivo, legislativo, judiciário e CBF. Isso se não contarmos, também, o Corínthians".
Tem inteira razão o Juquinha. O Brasil, enfim, rompeu o esquema de Montesquieu na escala de sua organização política. Infelizmente não o fez para promover a separação que tanto pleiteio entre governo, estado e administração, mas para incluir a CBF como quarto ente na esfera dos poderes nacionais. E, bem se vê, ente privilegiadíssimo pela prerrogativa de se situar fora da alçada jurisdicional, conforto de que nem mesmo os magistrados togados usufruem.
Aliás, pelo que se observa nestes dias, poderíamos afirmar, também, que a CBF se arvora à condição de Estado fora do Estado. Faz suas próprias leis, mantém relações externas autônomas e, entre muitas outras regalias, dá-se o desplante de punir quem, divergindo de suas decisões, busca refúgio nos braços abertos da Justiça. Ali, onde todos que padecem lesão de direitos encontram guarida, não há lugar para quem se sente prejudicado pela CBF.
A entrega da taça para o Corinthians não é o fato que me leva a escrever este artigo. Aquele evento, ao arrepio de expressa ordem judicial, é tão-somente a mais recente face visível de uma realidade há muito tempo berrante e aberrante. Ainda estou à espera de poder assistir o videotape dos dois jogos do Corinthians anulados monocraticamente pelo presidente do STJD, para saber se há, neles, qualquer evidência de dano causado pela arbitragem à equipe derrotada em campo. É a mínima perícia que uma justiça isenta exigiria antes de deliberar.
E tem mais. O árbitro do jogo entre Internacional e Corinthians, Márcio Rezende de Freitas, cometeu um erro escandaloso, que definiu o resultado do jogo e do campeonato. Lembrado por um repórter de que em 1995, ao anular gol legítimo do Santos, decidiu o campeonato brasileiro daquele ano em favor do Botafogo, saiu-se com esta: "Bem, dois erros em doze anos é uma média boa". Mas a dimensão dos fatos é outra: em doze anos, quase vinte por cento dos campeões brasileiros saíram de seu apito.
O quarto poder intimida tanto quem a ele está submetido que o Internacional não apenas enfia a viola no saco, mas clama pela perpetuação da injustiça de que foi vítima, apenas para não sofrer injustiça maior.
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Enfim quatro poderes de Estado
por Percival Puggina em 12 de dezembro de 2005
Resumo: Pelo que se observa nestes dias, poderíamos afirmar que a CBF se arvora à condição de Estado fora do Estado.
© 2005 MidiaSemMascara.org
A cena é perfeitamente possível. A professora, em sala de aula, pergunta aos alunos: "Quantos são os poderes de Estado?". A turma toda responde três e o Juquinha protesta dizendo que são quatro. "Como quatro, Juquinha? Os poderes são três: executivo, legislativo e judiciário". Juquinha balança a cabeça, olha para a professora com ar de quem sente pena da ignorância alheia e, cheio de razão, vem em socorro do conhecimento da classe: "São quatro sim, gente: executivo, legislativo, judiciário e CBF. Isso se não contarmos, também, o Corínthians".
Tem inteira razão o Juquinha. O Brasil, enfim, rompeu o esquema de Montesquieu na escala de sua organização política. Infelizmente não o fez para promover a separação que tanto pleiteio entre governo, estado e administração, mas para incluir a CBF como quarto ente na esfera dos poderes nacionais. E, bem se vê, ente privilegiadíssimo pela prerrogativa de se situar fora da alçada jurisdicional, conforto de que nem mesmo os magistrados togados usufruem.
Aliás, pelo que se observa nestes dias, poderíamos afirmar, também, que a CBF se arvora à condição de Estado fora do Estado. Faz suas próprias leis, mantém relações externas autônomas e, entre muitas outras regalias, dá-se o desplante de punir quem, divergindo de suas decisões, busca refúgio nos braços abertos da Justiça. Ali, onde todos que padecem lesão de direitos encontram guarida, não há lugar para quem se sente prejudicado pela CBF.
A entrega da taça para o Corinthians não é o fato que me leva a escrever este artigo. Aquele evento, ao arrepio de expressa ordem judicial, é tão-somente a mais recente face visível de uma realidade há muito tempo berrante e aberrante. Ainda estou à espera de poder assistir o videotape dos dois jogos do Corinthians anulados monocraticamente pelo presidente do STJD, para saber se há, neles, qualquer evidência de dano causado pela arbitragem à equipe derrotada em campo. É a mínima perícia que uma justiça isenta exigiria antes de deliberar.
E tem mais. O árbitro do jogo entre Internacional e Corinthians, Márcio Rezende de Freitas, cometeu um erro escandaloso, que definiu o resultado do jogo e do campeonato. Lembrado por um repórter de que em 1995, ao anular gol legítimo do Santos, decidiu o campeonato brasileiro daquele ano em favor do Botafogo, saiu-se com esta: "Bem, dois erros em doze anos é uma média boa". Mas a dimensão dos fatos é outra: em doze anos, quase vinte por cento dos campeões brasileiros saíram de seu apito.
O quarto poder intimida tanto quem a ele está submetido que o Internacional não apenas enfia a viola no saco, mas clama pela perpetuação da injustiça de que foi vítima, apenas para não sofrer injustiça maior.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2005
(Tem alguém lendo isto???)
Como é de costume, hoje é feriado. Não me pergunta por que, mas é. Eu não sei qual é a data a ser comemorada hoje. Pode ser uma santa, pode ser alguma peripécia histórica de Jesus Cristo, pode ser o aniversário da morte de alguém famoso pra caramba, ou talvez comemoração pelo enforcamento de algum mártir. O da Inconfidência Mineira não é, até porque este não foi enforcado, e a comemoração dar-se-á apenas em abril. Dia 21? Pode ser. Não interessa.
Portanto, sigo aqui, cheirando o formidável cheiro de tinta que vem do corredor, trazido pelo senhor que NÃO ME CUMPRIMENTOU ao adentrar a minha casa, que está pintando as paredes que apodreceram em decorrência do vazamento advindo do apartamento de cima. Lindo. E viva a vida de gente grande, viva os feriados malucos deste País. Se eu morasse nos eua (sim, com letras minúsculas mesmo) eu não seria tão feliz, pois lá eles só devem ter dois ou três feriados no ano.
Como é de costume, hoje é feriado. Não me pergunta por que, mas é. Eu não sei qual é a data a ser comemorada hoje. Pode ser uma santa, pode ser alguma peripécia histórica de Jesus Cristo, pode ser o aniversário da morte de alguém famoso pra caramba, ou talvez comemoração pelo enforcamento de algum mártir. O da Inconfidência Mineira não é, até porque este não foi enforcado, e a comemoração dar-se-á apenas em abril. Dia 21? Pode ser. Não interessa.
Portanto, sigo aqui, cheirando o formidável cheiro de tinta que vem do corredor, trazido pelo senhor que NÃO ME CUMPRIMENTOU ao adentrar a minha casa, que está pintando as paredes que apodreceram em decorrência do vazamento advindo do apartamento de cima. Lindo. E viva a vida de gente grande, viva os feriados malucos deste País. Se eu morasse nos eua (sim, com letras minúsculas mesmo) eu não seria tão feliz, pois lá eles só devem ter dois ou três feriados no ano.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2005
A puta mais feia da face da terra...
Toda vez que eu vou do meu trabalho ao Shopping Total eu passo pela Rua Garibaldi, que é bem pertinho da rodoviária e é uma espécie de cartão de boas-vindas de Porto Alegre. Ali ficam as "gurias da vida", saracoteando pra lá e pra cá, em collans (escrevi isso corretamente?) verde-limão, mini-saias (escrevi isso corretamente?) "rosa pink" (como dizem por aí, no maior pleonasmo), bustiês indecentes, sapatos de salto altíssimo e batons daquele vermelho BEEEEM "cheguei!".
Pois bem. Elas estão trabalhando, ora, pois. Não estão incomodando ninguém. Quem quiser, que vá lá. Conseguirá um programa.
O que chama a atenção é que, entre elas, sempre está a PUTA MAIS FEIA QUE EU JÁ VI NA VIDA. A mulher parece o Faustão. Parece, não. É O FAUSTÃO. É grandona, tem as pernas compridas e finas e, a partir da cintura (CINTURA??), pra cima, é tri gordona. QUE DIABA!
E ela não quer nem saber: tá lá. Deve ter quem coma, certo? (Bããã... não quero nem imaginar uma cena dessas!!) Ela passeia com sua delicadeza de rinoceronte pela calçada e, quando passa um homem por ela, ela AGARRA, PUXA o sujeito pela roupa e fala "VAMO LÁ... TÁ A FIM...??", com um olhar sensual (sic!!!!) digno do Tião Macalé. Eu não olhei aquela mulher de perto ainda, mas eu tenho quase certeza de que ela tem um bigode!
BRRRRRRRRR!!! SAI, ASSOMBRAÇÃO!!!
É por isso que tem cara que fala, quando alguém diz "olha lá, que mulher feia":
- Já comi pior e ainda paguei!!
Toda vez que eu vou do meu trabalho ao Shopping Total eu passo pela Rua Garibaldi, que é bem pertinho da rodoviária e é uma espécie de cartão de boas-vindas de Porto Alegre. Ali ficam as "gurias da vida", saracoteando pra lá e pra cá, em collans (escrevi isso corretamente?) verde-limão, mini-saias (escrevi isso corretamente?) "rosa pink" (como dizem por aí, no maior pleonasmo), bustiês indecentes, sapatos de salto altíssimo e batons daquele vermelho BEEEEM "cheguei!".
Pois bem. Elas estão trabalhando, ora, pois. Não estão incomodando ninguém. Quem quiser, que vá lá. Conseguirá um programa.
O que chama a atenção é que, entre elas, sempre está a PUTA MAIS FEIA QUE EU JÁ VI NA VIDA. A mulher parece o Faustão. Parece, não. É O FAUSTÃO. É grandona, tem as pernas compridas e finas e, a partir da cintura (CINTURA??), pra cima, é tri gordona. QUE DIABA!
E ela não quer nem saber: tá lá. Deve ter quem coma, certo? (Bããã... não quero nem imaginar uma cena dessas!!) Ela passeia com sua delicadeza de rinoceronte pela calçada e, quando passa um homem por ela, ela AGARRA, PUXA o sujeito pela roupa e fala "VAMO LÁ... TÁ A FIM...??", com um olhar sensual (sic!!!!) digno do Tião Macalé. Eu não olhei aquela mulher de perto ainda, mas eu tenho quase certeza de que ela tem um bigode!
BRRRRRRRRR!!! SAI, ASSOMBRAÇÃO!!!
É por isso que tem cara que fala, quando alguém diz "olha lá, que mulher feia":
- Já comi pior e ainda paguei!!
Recebi do Grind, amigo meu. No email em que veio esta pérola, ele dizia: não me perguntem a procedência, muito menos o significado.
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A taça tem que ficar com São Jorge. Ela foi feita por mãos impuras para provocar a queda de um império construído com dinheiro conquistado com sangue inocente. Ela é o cálice maldito que causará muita dor a uma grande nação.
Em três Hanukah o sangue deste cálice cairá sobre a cabeça dos três grandes reis do mal. O filho de Davi será o primeiro a cair, o estrangeiro o segundo e o grande cacique o último.
O sangue de Yuri e seu povo será vingado.
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Entendeu?
Nem eu.
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A taça tem que ficar com São Jorge. Ela foi feita por mãos impuras para provocar a queda de um império construído com dinheiro conquistado com sangue inocente. Ela é o cálice maldito que causará muita dor a uma grande nação.
Em três Hanukah o sangue deste cálice cairá sobre a cabeça dos três grandes reis do mal. O filho de Davi será o primeiro a cair, o estrangeiro o segundo e o grande cacique o último.
O sangue de Yuri e seu povo será vingado.
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Entendeu?
Nem eu.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2005
Aos meus amigos alienígenas...
Perguntam-me (malditos pronomes) os meus amigos alienígenas, aqueles que não gostam de futebol, de que vale ficar brigando com os corinthianos por esse título do Brasileirão...
A resposta é: NADA!
Mas como ficar alheio a tais comoções?? Se eu não sentir coisa alguma em relação a essa PALHAÇADA que está acontecendo no futebol brasileiro, eu provavelmente vou me considerar como eles: um alienígena.
O argumento deles é até válido: que mudança esse título do Inter vai trazer pra minha vida? Nenhum, certo? Pois é, mas isso não é mensurável por mudanças. É mensurável por paixão. Então é IMENSURÁVEL, pois a paixão pelo clube é irracional.
Parabéns a nós, colorados, não-alienígenas, TETRACAMPEÕES BRASILEIROS DE FUTEBOL!!
E ao inferno com Justiça Desportiva, CBF e afins, que só fazem atrapalhar a vida daqueles que não moram no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Perguntam-me (malditos pronomes) os meus amigos alienígenas, aqueles que não gostam de futebol, de que vale ficar brigando com os corinthianos por esse título do Brasileirão...
A resposta é: NADA!
Mas como ficar alheio a tais comoções?? Se eu não sentir coisa alguma em relação a essa PALHAÇADA que está acontecendo no futebol brasileiro, eu provavelmente vou me considerar como eles: um alienígena.
O argumento deles é até válido: que mudança esse título do Inter vai trazer pra minha vida? Nenhum, certo? Pois é, mas isso não é mensurável por mudanças. É mensurável por paixão. Então é IMENSURÁVEL, pois a paixão pelo clube é irracional.
Parabéns a nós, colorados, não-alienígenas, TETRACAMPEÕES BRASILEIROS DE FUTEBOL!!
E ao inferno com Justiça Desportiva, CBF e afins, que só fazem atrapalhar a vida daqueles que não moram no Rio de Janeiro e em São Paulo.
sábado, 3 de dezembro de 2005
É com orgulho que cá colo texto do Prof. MsC. Rafael Zunino Marques, continuando as divagações do antepenúltimo post:
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Inspirado pelo Leandro... subscrevo texto do meu futuro blog (quem sabe daqui a alguns 13 ou 14 anos):
Uma vez que desconheço o sexo do leitor que me acompanha neste momento, aviso logo de início que quando falo em "nós", refiro-me aos indivíduos que se consideram homens, no sentido social da palavra, excluindo o entendimento biológico e sexual. Isso não significa que "você", neste caso, mulher, que também acompanha esse testemunho, não possa entendê-lo. Presunçosamente, afirmo que talvez até possa até gostar de algumas idéias de agora em diante.
Pois bem... ao imaginar, e também lembrar, algumas cenas de embriaguez, permito-me pensar que nós, apesar de todos os defeitos citados por revistas contemporâneas feministas, devemos realmente ter alguma coisa interessante que nos valha, e não deve ser apenas físico. Não... não é a masculinidade física que atrai vocês, pelo menos não apenas isso. Talvez a necessidade de observar a índole primitiva do ser humano, geralmente manifestada agressivamente no gênero "nós"... talvez a necessidade do sentimento de superioridade frente a seres predominantementes regidos pela razão e testosterona... citei apenas duas entre milhares de explicações. Fico pensando... não pode ser apenas físico, pode!?
O que leva o belo sexo, considerado muitas vezes como sinônimo de doçura, fragilidade, delicadeza e elegância a observar com olhar tênue a desgraça da embriaguez masculina!? Faço um aparte para afirmar que essa visão seja de vocês, porque nós... a gente acha coisa de macho, aliás, divertida até!! Mas voltando ao assunto, vocês gostam quando pegamos a chave do carro e dizemos que está tudo bem e que não estamos bêbados? Quando gritamos, não de propósito, mas por influência do álcool, dizendo que aquele cara, amigo de infância, é muito gente boa? Gostam quando chegamos tropeçando no meio da noite e, depois de acordar o bairro inteiro, perguntamos se acordamos vocês? Ou ainda, quando olhamos discretamente (isso na nossa visão) para outra mulher, apenas para compará-la e dizer que achamos vocês muito mais bonitas, quando percebemos a expressão de desaprovação no rosto de vocês?
Caso alguém, e aqui posso generalizar "nós" com "vocês", saiba o porquê disso, favor não conte para ninguém!! Acho que a verdade sobre esse comportamento ajudaria a desmistificar uma das maiores racionalidades da humanidade, de que homens e mulheres são diferentes mesmos, transvestidos de suas características únicas, muitas vezes consideradas incompatíveis.
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Inspirado pelo Leandro... subscrevo texto do meu futuro blog (quem sabe daqui a alguns 13 ou 14 anos):
Uma vez que desconheço o sexo do leitor que me acompanha neste momento, aviso logo de início que quando falo em "nós", refiro-me aos indivíduos que se consideram homens, no sentido social da palavra, excluindo o entendimento biológico e sexual. Isso não significa que "você", neste caso, mulher, que também acompanha esse testemunho, não possa entendê-lo. Presunçosamente, afirmo que talvez até possa até gostar de algumas idéias de agora em diante.
Pois bem... ao imaginar, e também lembrar, algumas cenas de embriaguez, permito-me pensar que nós, apesar de todos os defeitos citados por revistas contemporâneas feministas, devemos realmente ter alguma coisa interessante que nos valha, e não deve ser apenas físico. Não... não é a masculinidade física que atrai vocês, pelo menos não apenas isso. Talvez a necessidade de observar a índole primitiva do ser humano, geralmente manifestada agressivamente no gênero "nós"... talvez a necessidade do sentimento de superioridade frente a seres predominantementes regidos pela razão e testosterona... citei apenas duas entre milhares de explicações. Fico pensando... não pode ser apenas físico, pode!?
O que leva o belo sexo, considerado muitas vezes como sinônimo de doçura, fragilidade, delicadeza e elegância a observar com olhar tênue a desgraça da embriaguez masculina!? Faço um aparte para afirmar que essa visão seja de vocês, porque nós... a gente acha coisa de macho, aliás, divertida até!! Mas voltando ao assunto, vocês gostam quando pegamos a chave do carro e dizemos que está tudo bem e que não estamos bêbados? Quando gritamos, não de propósito, mas por influência do álcool, dizendo que aquele cara, amigo de infância, é muito gente boa? Gostam quando chegamos tropeçando no meio da noite e, depois de acordar o bairro inteiro, perguntamos se acordamos vocês? Ou ainda, quando olhamos discretamente (isso na nossa visão) para outra mulher, apenas para compará-la e dizer que achamos vocês muito mais bonitas, quando percebemos a expressão de desaprovação no rosto de vocês?
Caso alguém, e aqui posso generalizar "nós" com "vocês", saiba o porquê disso, favor não conte para ninguém!! Acho que a verdade sobre esse comportamento ajudaria a desmistificar uma das maiores racionalidades da humanidade, de que homens e mulheres são diferentes mesmos, transvestidos de suas características únicas, muitas vezes consideradas incompatíveis.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2005
Enquanto estudo pro show da semana que vem, em São Paulo - sim, ESTUDO. Tô escutando o último disco do Dream Theater pra conhecer melhor as músicas que vou escutar ao vivo por lá -, e enquanto minha bunda fica quadrada devido à ação do banquinho que temos por aqui (NOTA MENTAL: COMPRAR UMA CADEIRA QUE PRESTE), fico pensando no que leva este que cá escreve, ao chegar em casa bebum, a ligar o micro pra BALBUCIAR alguns textos idiotas como o do post abaixo.
Sim, pois se eu só escrevo merda, imagina se eu vou conseguir escrever alguma coisa bêbado!
Agora chega. Tô cansado, tô com sono, tô com dor nas costas. Tá, ri. Tô com dor nas costas, e daí? Ora, bolas.
Sim, pois se eu só escrevo merda, imagina se eu vou conseguir escrever alguma coisa bêbado!
Agora chega. Tô cansado, tô com sono, tô com dor nas costas. Tá, ri. Tô com dor nas costas, e daí? Ora, bolas.
ÉBRIO, DEDPOIS DE YAN TO TEMPO. ele tenta digitar algo em seu parco blog.
/dificvultado pela dificuldade trazida pela manguaça, ele desisute.
Porque é difícil.
MNão é pra qualquer um .
Digitar enquanto o e4stado de embriaguez toma conta do teu corpo é coisa para poucos.
Principalmnente quando atua mulher acorda no meio da noite e tu pensa que TU a acordou. Aí a consciência bate e tu pensa: pqp, seerá que a acordei?
Não, ela levantou para tomar áGUA.
VIVa a água.
Chega por hoje.
Ai minha cabeça.
Ai;
/dificvultado pela dificuldade trazida pela manguaça, ele desisute.
Porque é difícil.
MNão é pra qualquer um .
Digitar enquanto o e4stado de embriaguez toma conta do teu corpo é coisa para poucos.
Principalmnente quando atua mulher acorda no meio da noite e tu pensa que TU a acordou. Aí a consciência bate e tu pensa: pqp, seerá que a acordei?
Não, ela levantou para tomar áGUA.
VIVa a água.
Chega por hoje.
Ai minha cabeça.
Ai;
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"O que é de interesse coletivo de todos nem sempre interessa a ninguém individualmente." (Autor desconhecido. Ou não.)