quarta-feira, 7 de julho de 2010

Doutor, saúde, por favor.

Doutor, por favor, invente uma maneira para que eu consiga sobreviver a PASTEURIZAÇÃO.

Porque, doutor, é inverno. E, no inverno, deveria estar fazendo frio.

Mas isso é mentira. ESTÁ QUENTE, doutor. Está fazendo calor. E aqui dentro de minha casa também.

Então as pessoas não sabem como agir. Muito menos eu. É inverno? Mas tá quente? Então, se está quente, vamos ligar o ar condicionado para fazer frio. Então eu passo do frio para o calor, do calor para o frio, vice-versa, versa-vice, et cetera e tal.

Não é assim que funciona a pasteurização?

Resultado: aqui estou, novamente, pingando pelo nariz. Lembra da Nair Bello, doutor? Minha voz está igual à dela.

De novo.

Em menos de um mês.

Invente uma pílula, sei lá, doutor. Algo que me ajude a sobreviver a pasteurização.

(Tentei pesquisar a regência verbal de "sobreviver", mas meu nariz não me deixa fazer muita coisa. O tempo de cabeça baixa, olhando para a tela do computador, é curto. Lá vou eu, levantar esse maldito nariz. Ah, já sei: vou tampar minhas narinas com papel higiênico e ficar feito um cadáver. Que beleza.)

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"O que é de interesse coletivo de todos nem sempre interessa a ninguém individualmente." (Autor desconhecido. Ou não.)