quarta-feira, 14 de abril de 2010

Sem Sono

(De vez em quando eu lembro que este blog existe.)

Ah, contei que tô solteiro? Acho que contei pra todo mundo, menos pro blog. Oi, blog. Tô solteiro.

E daí?

Né?

Grandes merdas.

Problema dela.

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Eu já disse pra vocês que eu trabalhei como projetista? Projetista do quê? Ora... de projetos! Eu projetava projetos.

Como assim, que tipo de projetos? Projetos! De todos os tipos, para todos os tipos de pessoas individuais humanas organizadas em qualquer espécie de sociedade humana composta por pessoas individuais hã... humanas.

E isso foi antes de eu salvar as baleias cachalotes bebês das garras sanguinolentas de predadores vorazes na costa de Seychelles! Eu já contei isso, não contei? Acho que contei. Entrei nessa jornada porque, à época, eu namorava uma ativista do Greenpeace, chamada Rahhnnÿa Iätaela, da Islândia (ela fazia questão, e eu também, de que os DOIS "h" do nome dela fossem devidamente pronunciados! Sim, eu falo Islandês. Falo, falo, falo, falo, sim. Falo, mas neste momento eu estou um pouco prejudicado para demonstrar minhas habilidades em Islandês, então deixo tal demonstração para uma data futura, quando estivermos porventura estudando tal língua. Aliás, devo ressaltar, eu já ministrei aulas de Islandês! Vamos deixar essa história para outro dia, pois não quero me gabar).

Rahhnnÿa ficou sabendo da minha postura pró-ativa em relação à atuação do Greenpeace no mundo quando eu estava repassando meus conhecimentos em paraglider aos turistas desavisados na praia de Pipa, perto de Natal, no Rio Grande do Norte. Estava eu pairando no ar, observando e cuidando da praia lá do céu, quando o paraglider de Rahhnnÿa apresentou um defeito e começou a cair em parafuso.

"Ora, essa, uma queda de paraglider em parafuso! É exatamente igual à queda de paraglider que eu testemunhei na Antártida, em 1989!", pensei com meus botões. Sim, tive tempo de pensar antes de agir, porque eu costumo me manter extremamente calmo em situações como essa. Não gosto de ficar me exibindo para os outros, mas eu tenho que dizer que pessoas treinadas em praticamente tudo, como eu, conseguem se manter muito calmas, praticamente com uma fleuma britânica - eu sou parte inglês, eu já disse isso? Meu tatatatatatataravô foi corsário, aqueles piratas ingleses, sabe? - em momentos de pressão.

Pois bem. Baseado na experiência que eu tinha adquirido na Antártida, consegui, com muita destreza, salvar minha futura-ex-namorada Rahhnnÿa e seu paraglider em parafuso - praticamente um fusilli! Fusilli, para quem não sabe, é aquela massa italiana que parece um parafusinho. Não sei se estão acompanhando meu raciocínio... é que eu consigo passar do Português para o Islandês para o Italiano em frações de segundo, então às vezes eu não faço as devidas pausas para indicar a certas incautas pessoas que vou mudar de idioma...

Mas...

Sobre o que é que estávamos falando mesmo?

4 comentários:

vinícius disse...

é tudo verdade. eu que ensinei ele tudo que ele sabe.

Rafael disse...

Tua modéstia te impediu de dizer que és meu primo (mas não espalha, porque o que pode ser bom pra tua imagem pode não ser pra minha).

Unknown disse...

Solteiro é? Bola pra frente parceiro. Bem vindo ao clube dos descasados. Abraço!

Leandro Fonseca disse...

Vinícius e Rafael, tudo o que eu sei eu devo a vocês. Ou não. :P

Leonardo: tamo aê! Tamo bem, tamo na luta, tamo SI DIVERTINDO, hehehe... Abraço!


"O que é de interesse coletivo de todos nem sempre interessa a ninguém individualmente." (Autor desconhecido. Ou não.)