quarta-feira, 21 de abril de 2010

É, amigo...

Em tempos de vésperas de Copa do Mundo - eu adoro Copa do Mundo! Putzgrila. Adoro!! - eu tenho que escrever títulos no melhor estilo Galvão Bueno... ééééé, amigo... é pra cardíaco!!

Tá, este texto não é pra cardíaco. Ó, não entendo o que o Galvão quer dizer quando ele fala que algo é pra cardíaco. Não seria o contrário? Porque se a emoção for demais, então a coisa NÃO É pra cardíaco, pô.

É, amigo... anteontem subi no elevador com um conhecido, que me perguntou como estava andando a vida de solteiro... Falei que, por enquanto, não tenho do que reclamar! Quando chego à noite em casa, a minha bagunça está do mesmo jeito que a deixei pela manhã. Isso é sensacional. Fora, claro, a mulherada que eu (NÃO) tô pegando, né... Aham... Sei... sim...

O conhecido, que estava pensativo, esboça uma cara de safado, me olha e diz:

- Pois é, rapaz... Dizem que a gente não escapa de duas coisas: uma é os chifres; outra é o fusca! Tu escapaste do fusca, pelo menos!!

Bem, hã... QUASE. Foi por pouco. Dos chifres eu não escapei. O fusca foi por pouco. Não sei o que seria pior. Sério. Andar de fusca por aí deve ser foda. Deve. Sério.

Quando eu estava pra tirar a minha carteira de motorista meu pai estava DOIDO pra me dar um fusca. Dizia "eu tive dois fuscas na minha vida! Todo guri tem que ter um fusca como primeiro carro!!"... "Barbaridade", eu pensava, "o cara quer me dar um fusca..." Cavalo dado não se olha os dentes, não é mesmo? Quem era eu pra reclamar? O cara me sustentava! "Que venha o fusca, então!!"

Mas, por sorte, meu pai, em um dia no qual ele não estava procurando carro pra mim, passou por uma revenda de automóveis e na frente dela avistou meu Chevettão. Ah, que saudades do meu Chevette. Comprado em 1998, ele tinha 10 anos de fabricação, e apenas 30 mil km rodados. O motor inteiraço, quase todo original de fábrica. Que carrão.

Devo ter ficado com aquele Chevette por uns cinco anos, no mínimo, até eu ter o meu emprego, ganhar uma graninha melhor e comprar meu primeiro Fiesta. Ah, e meu Chevette era italiano, vejam só! Cheio de massa na lataria!

Que fusca, o quê... Puta merda. Que sorte. Viva o Chevette!

6 comentários:

Farley Rocha disse...

Opa, como vai?
Vi seu "conto do adeus mudo", no Rua 7.
Muito bacana, cara.
Parabéns.

Maria disse...

cara, que saudade daqui! eu ando meio lesada nessa coisa de acompanhar os blogs e tals e vc tb ficou um tempão sem postar, né?

então, eu gosto dos fuscas - não tive um, não tive nenhum carro meu ainda (nem sinto falta, rs), e também gosto dos chevetes, principalmente aqueles modelos mais antigos.

é bonzão deixar a bagunça pro dia seguinte, né? rs

Gustavo Martins disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Gustavo Martins disse...

bagunça da SEMANA, amigo; os "novos-solteiros" tem a prerrogativa de deixar as coisas jogadas por tudo, e só arrumar quando vem visita especioal (essas que nunca aparecem)

(considere esse NUNCA taxado, não sabemos fazer isso nos comments)

Leandro Fonseca disse...

Farley: conto do adeus mudo? Será que era meu mesmo? Não tô lembrado... hehehe...

Maria: saudades desta vida também! Eu tava tempos sem postar, porque eu tava num período meio estranho... Separação é uma merda, a gente não pensa em mais nada e aí os textos não fluem. Mas tâmo aí, de vórta!

Gustavão: essa é a MELHOR parte de ser solteiro...

Maria Eduarda disse...

Eu gosto de fusca.Bom, tô aprendendo a gostar porque será o que provavelmente eu vou andar daqui à alguns meses, já que não tenho dinheiro pra comprar outra coisa e tô cansada de andar a pé e/ou na chuva.
É nois de fusca!


"O que é de interesse coletivo de todos nem sempre interessa a ninguém individualmente." (Autor desconhecido. Ou não.)