(Neste post temos dois textos e um monte de parênteses. O primeiro texto é ruim. O segundo é melhor, na minha opinião. Se não tiveres saco pra ler tudo, pequeno gafanhoto, lê só o segundo texto que o tio aqui escreveu, tá bem? Tá ali, depois do "-------".)
Há alguns dias, prometeram a chuva ao povo. Ela viria no domingo.
Com uma pilha de roupas para lavar, preferi não colocar nada na máquina, pois não temos máquina de secar roupas, e a umidade relativa do ar impera por aqui - umidade ABSOLUTA do ar, diga-se de passagem. Se chove, então, aí mesmo que nenhuma roupa seca.
É outono, e o calor está incrível. Lembro que no ano passado, nesta época do ano, fazia muito frio - e frio demais para a época, até.
Com esse calor, e com a iminência da chuva (que nunca vem! Desgraçada!), os mosquitos estão aí. É maio, e os malditos ainda não foram embora. Não é possível abrir uma janela sem que trocentos e cinqüenta mosquitos não invadam a sala.
Pior: os mosquitos evoluíram. Não respeitam mais os repelentes. Pelo menos não os repelentes que temos em casa. Os bichos parecem gostar do repelente. "Mais repelente, idiota! Mais!", eles devem gritar. Menos mal que eles preferem morder as pernas da patroa do que as minhas pernas (convenhamos: eu também faria tal escolha).
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Hoje enlouqueci. Fui ao salão de beleza - não, não foi no "barbeiro", não. Era um salão de beleza unissex, e quem cortou o meu cabelo foi uma mulher. Por quê? Vai encarar?
(Parágrafo-parêntese: sempre fico encafifado (essa palavra existe?) com a palavra "unissex". Sempre penso que é pra UM ("uni") sexo apenas. Mas é pros dois. Vai entender. Ok, prometo que não coloco mais parênteses neste texto.)
Mas a loucura não foi por ter ido a um salão de beleza em vez de ir ao barbeiro. A loucura foi porque eu raspei o cocuruto (foda-se, cá vai mais um parêntese: enquanto eu procurava a grafia correta de "cocuruto" no dicionário, vi que a palavra COCORICÓ, o canto do galo, tem um sinônimo muito idiota: COCOROCÔ. Sério. Tá lá no meu Aurélio. E "coculo" é sinônimo de "cogulo". Grande merda, não sei o que nenhuma das duas significa!).
Raspei o cocuruto (puta merda, COCOROCÔ! Que coisa horrível!)! Uma decisão sem precedentes em minha vida. Ficou uma porcaria! Mas cabelo cresce, não tem problema! Mas fiquei mais feio ainda, se é que isso era possível (por que diabos eu gosto tanto de escrever em parênteses??? Porra, COCOROCÔ! Quem fala assim? "Hoje acordei às 5 da manhã com o galo da vizinha fazendo COCOROCÔ! Estou muito cansado! Maldito galo que ficava só no COCOROCÔ!!").
(É, este texto não é lá muito bom, mas eu achei melhor do que o primeiro.)
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