Hoje sentei em cima dos meus óculos.
Calma, não foi porque eu quis! Ainda não cheguei a tal nível de maluquice (ou de viadagem bizarra, sei lá). Resolvi tirar os óculos e colocá-los em cima da cama. Foi só ir ao banheiro, dar uma mijada, voltar e CREC!, sentar nos óculos.
Aí as hastes ficaram todas tortas. Nada foi quebrado, só ficou tudo torto. Então, resolvi vir desentortando as hastes até chegar ao trabalho. Arrumei, arrumei, arrumei e, quando eu estava quase chegando, quebrei uma das hastes.
Claro. Eu não podia deixar a haste quieta. Já tava bom, mas, não satisfeito, eu resolvi desentortá-la mais um pouco. Eu já devia estar tendo certo prazer na brincadeira de desentortar óculos.
Por que temos essa ânsia? É a mesma coisa que uma afta na boca. A gente fica colocando a língua naquela porcaria o tempo inteiro. Dói, mas a língua não pára de ir até a afta.
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Joguei, pela primeira vez depois de muitos anos, na Mega-Sena. Semana passada. Não ganhei. Merda. Não jogo mais. Que jogo ridículo! Onde já se viu isso? Jogo uma vez e não ganho? Vão se ferrar! Quem vai restituir meus dois reais que gastei no bolão?? Féladasputa!
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Falando sério, deixei as pessoas do bolão da Mega-Sena com medo. Como confiar em quem vai ficar com o comprovante da aposta se acertarmos os seis números?? Quem é mais confiável? Como eu não seria o guardião da aposta, saí gritando "EU MATO, HEIN? EU MATO, SE NÃO ME CHAMAREM PRA DIVIDIR O BOLO DE GRANA!!"
Se eu ganhasse uma bolada de dinheiro assim, eu falaria NADA pra ninguém. E é pra ninguém mesmo! Acho que nem pros meus pais. De vez em quando daria um milhãozinho pro meu pai, só pra ele ficar numa boa. Se ele perguntasse a procedência de tanto dinheiro, eu responderia "ah, pai... meu blog tá dando grana! Relaxa... Aceita esse milhãozinho aí!"
Um comentário:
Filho, tu iria ter que explicar para me tirar a dúvida de que tu tivesse apoiando o cartel de Mendelin.
Tanta grana disponível de uma hora para outra ou é prêmio ganho ou é sacanagem da grossa!
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