terça-feira, 18 de março de 2008

Quando eu vejo uma senhora como a Dona MARIA ESCOLÁSTICA desfilar pelas ruas da cidade, usando com orgulho esse nome hã... digamos... POMPOSO - pra não dizer coisa pior -, eu acho até normal.

Sei lá, me parece um nome de pessoa idosa mesmo... Mas eu fico imaginando a mãe da criança, quando ela nasceu... O que ela deve ter pensado? O que pensa um pai, uma mãe, quando colocam nomes esdrúxulos em seus filhos?

- Vou ferrar essa guria! Me rasgou toda pra conseguir sair de mim, é?? Rasgaste minha vagina?? Então, toma! Chamar-te-ás RASGINA!

E a Valdicréia, cujo nome é AMÁLGAMA dos nomes dos pais, o Valdir, e a Créia? Não, não é "Cléia". É Créia. A Créia, aliás, escapou de boa. Nasceu mulher. Se ela tivesse nascido homem, chamar-se-ia CRÉU. O pai da Créia justificava:

- Não tinha outro nome pra colocar nessa criança! Foi algo muito intenso, muito rápido! Atirei o sabonete no canto mais escondido do box, a mãe dela foi pegar, eu cheguei e CRÉU.

Essa família tem tradição em nomes doidos. O vô da Valdicréia era o Seu Osvaldo. "Ora, Osvaldo, qual é o problema?", alguém poderia perguntar. Explico: Osvaldo foi assim batizado em homenagem aos dois irmãos gêmeos de seu pai, Valdomiro e Valdolindo, mais conhecidos pela família como Os Valdo.

2 comentários:

Luiz Mário disse...

Rá. Rolei de rir aqui.

Anônimo disse...

hahahahaha!
Beleza, a intenção era essa.


"O que é de interesse coletivo de todos nem sempre interessa a ninguém individualmente." (Autor desconhecido. Ou não.)