terça-feira, 11 de março de 2008

Fazia tempo que eu não detonava a igreja, então lá vai.

Hoje fiquei sabendo de que o Vaticano promulgou uma nova lei. Tal lei traz mais pecados capitais. São os chamados "pecados capitais da era da globalização".

Portanto, além de não podermos incorrer na luxúria, gula, avareza, ira, soberba, vaidade e preguiça (Feliz, Atchim, Mestre, Dunga, Romário, Bebeto e Feliz... opa, o Feliz eu já disse. Eu sempre esqueço do nome de um dos sete anões!), não podemos:

- fazer experimentos "moralmente dúbios" com células-tronco (puta merda, não mais poderei manipular as células do tronco da árvore lá do quintal...);

- usar drogas (ih, deus não vai mais deixar eu beber minha cervejinha?? Vem cá, e o vinho que o padre toma, como é que fica?);

- poluir o ambiente (flatulência também está regida por essa parte da nova lei?);

- agravar a injustiça social (pior do que está, a injustiça social não fica. Ou fica?);

- tornarmo-nos excessivamente ricos (Dr. Papa, está mais do que na hora de o senhor cumprir seu voto de pobreza!);

- gerar pobreza (peraí, não posso ser rico pra cacete e nem posso ser pobre?? Dinheiro gera dinheiro, não gera pobreza! Já conversaram com deus sobre esses dois últimos novos pecados? Um anula o outro. Não tá legal).

E eu acho engraçado que até a data da nova lei deus não se preocupava com essas coisas. A partir da promulgação, Bill Gates e os outros magnatas estão destinados a queimar no mármore do inferno. E eu também, pois costumo poluir o ambiente, principalmente quando como feijão no almoço (tudo por causa da gula!! A gula! A gula...)...

Um comentário:

Regina disse...

Você não se emociona com a modernização da Igreja Católica?
Eu fico entregue a longos momentos de reflexão... Pensando se eles cansaram de só se preocupar com a galera transando sem finalidades de procriar, se os outros pecados e os dez mandamentos não resolviam essa p*** toda...
Cois'delouco.

Beijo


"O que é de interesse coletivo de todos nem sempre interessa a ninguém individualmente." (Autor desconhecido. Ou não.)