quarta-feira, 26 de março de 2008

O que que eu faço agora?

Que que eu vou fazer sem o Big Brother?

Com o que eu posso preencher meu tempo de ócio, agora que meu programa favorito dos verões terminou?

Como fica minha vida sem aquele monte de coisas idiotas, discussões sobre paredões, brigas imbecis porque o fulano votou em mim, a beltrana não quer votar...

...o que eu vou arranjar pra ver na TV agora?

Será que devo começar a ver novela?

É, algo imbecil, sem conteúdo...

Boa! Vou começar a ver novela.

Esta é uma crítica àqueles que pensam que entretenimento tem que necessariamente ter algum conteúdo... Ou será que todo mundo aí estuda física quântica 24 horas por dia?

2 comentários:

Unknown disse...

Buenas, as vezes eu não sei se tu estás sendo ironico ou não. Eu acho que conteúdo não tem necessariamente a ver com física quântica. Os Simpsons é um programa simples, mas com bastante conteúdo.

Tá, o seriado Friends não tinha muito conteúdo e era hilário. Nesse sentido talvez possa haver bom entretenimento sem "conteúdo". Mas pelo menos vendo Friends dava para aprender um pouco de inglês. Agora novela e BBB... bom, gosto não se discute. Abraço.

Regina disse...

Sei lá, Lelê... vc tá medindo a falta de conteúdo do entretenimento pelo lado mais raso.
Fora que gostar de BBB e novela, ok, problema de quem gosta, sabe?
O duro é quem não gosta - como eu - ter que ficar ouvindo, lendo, ser bombardeada com grandes e longas leituras psicológicas de mesa de botequim do comportamento de cada um dos micos enjaulados. Isso é patético. Afinal, quem assiste essas coisas pode refletir e comentar, mas escolhe falar com o outro BBB-maníaco. Não ventila, ok? Eu não fico tentando fazer o mundo se interessar por Ugly Betty. E tenho como missão profissional tentar colocar 200 pessoas interessadas em conteúdos acadêmicos ou mesmo que de "baixa cultura" (um termo inaceitável, mas dá pra entender, né), desde que resulte numa reflexão de qualidade, que eleve o nível da conversa e não gere uma redução de vocabulário e outra redução: essa de nível das relações humanas como um todo.
Compreende?


"O que é de interesse coletivo de todos nem sempre interessa a ninguém individualmente." (Autor desconhecido. Ou não.)