No último sábado, um senhor faleceu aqui em Pelotas.
Nada de estranho nisso.
Ele faleceu dentro do supermercado.
Nada de muito estranho nisso também.
Comentário geral - e maldoso - no velório:
- Ele teve um treco por ter se assustado com o preço do feijão!
segunda-feira, 31 de março de 2008
domingo, 30 de março de 2008
São
Devo dizer a vocês que não sou são.
São eu duas pessoas, às vezes até três.
Digo, então, que "eu são", e não que "eu sou".
Mas sou são ou não sou, ora, diabos?
Não, não sou são, pois eu não apenas "sou"... eu "são".
Em certos momentos sou aquele que ri.
Noutros, sou aquele que chora.
Sou aquele que chega, como também sou aquele que vai embora.
Sou o que brinca, sou o que xinga, sou o que fala, sou o que grita.
Todos eles são eu.
O melhor de tudo isso: esquizos nunca estão sozinhos.
São eu duas pessoas, às vezes até três.
Digo, então, que "eu são", e não que "eu sou".
Mas sou são ou não sou, ora, diabos?
Não, não sou são, pois eu não apenas "sou"... eu "são".
Em certos momentos sou aquele que ri.
Noutros, sou aquele que chora.
Sou aquele que chega, como também sou aquele que vai embora.
Sou o que brinca, sou o que xinga, sou o que fala, sou o que grita.
Todos eles são eu.
O melhor de tudo isso: esquizos nunca estão sozinhos.
Não Chove
Fausto olhou para o céu nublado e comentou com Ermelinda:
- E chove.
- Chove? O quê?
- Chove chuva.
- Que que houve?
- Como? Chove couve?
- Que ouve?
- Que ouve, não! Houve!
- O que houve?
- Chove!
- O quê?
- Couve?
- Não ouvi.
- Ouça... Chove!
- Mas o que houve?
Isso, claro, nos tempos das vacas gordas, quando o reino não era assolado pela estiagem. Ah, a estiagem. Maldita. Fausto ficava realmente encafifado, preocupado com a estiagem. Quando a coisa estiava, estiava para valer. Os pastos estiavam, e as vacas emagreciam. As cervejas também estiavam. Era o sonho de qualquer personal trainer: o fim dos churrascos de final de semana.
- E chove.
- Chove? O quê?
- Chove chuva.
- Que que houve?
- Como? Chove couve?
- Que ouve?
- Que ouve, não! Houve!
- O que houve?
- Chove!
- O quê?
- Couve?
- Não ouvi.
- Ouça... Chove!
- Mas o que houve?
Isso, claro, nos tempos das vacas gordas, quando o reino não era assolado pela estiagem. Ah, a estiagem. Maldita. Fausto ficava realmente encafifado, preocupado com a estiagem. Quando a coisa estiava, estiava para valer. Os pastos estiavam, e as vacas emagreciam. As cervejas também estiavam. Era o sonho de qualquer personal trainer: o fim dos churrascos de final de semana.
quinta-feira, 27 de março de 2008
Continuando o Assunto
Respondendo os comentários no último post:
Primeiramente: Leonardo, eu tava sendo irônico, sim.
Eu gosto de BBB, sempre vi todas as edições - inclusive vi tudo quanto era Casa dos Artistas, do SBT. E odeio novela. Pois é, gosto é gosto (digitei "gordo é gordo" e tive de deletar). Eu curto BBB e acho novela uma merda. Não consigo levar a sério uma produção na qual a Suzana Vieira, SOZINHA dentro de uma casa, começa a falar SOZINHA coisas do tipo:
- Mas o que eu vou fazer agora para pegar aquela PUSILÂNIME?
Vira a cara para o outro lado e troca de câmera. Fala outra vez:
- Hein? HEIN? O que eu vou fazer agora???
Porra, não tem ninguém à volta dela! A personagem dela é esquizofrênica, é isso??
Eu vejo muita gente criticar o Big Brother dizendo que esse programa não tem conteúdo. Ora, e novela tem? Essas pessoas que criticam o reality show gostam de ver suas novelinhas das seis, das sete, das oito, das nove, das onze, Vale a Pena Ver de Novo, minisséries (que nada mais são além de novelas curtas), etc..
Eu acho que não tem muito valor cultural, não. É uma opinião minha, muita gente discorda de mim. Uma novela que está estreando não tem nada de diferente nem de original em relação à outra que terminou.
E também acho ridículo ficar fazendo altos estudos psicológicos dos caras que estão lá dentro e tentar enfiar goela abaixo em quem não gosta do programa. Concordo com a Regina! Guardem os comentários pra quem também é fã.
Eu não fico fazendo esse tipo de estudo psicológo, não. Eu só rio. Me divirto inútil e futilmente com esse programa sem "contiúdo".
Entretenimento não precisa ser cabeção, não. O que um jogo de futebol, por exemplo, acrescenta à vida de quem o assiste? "Meu filho aprendeu a bater escanteio vendo o jogo do Inter ontem!" - a não ser que a criança vá ser jogador de futebol (uma das poucas profissões no Brasil que dão dinheiro hoje em dia), qual é o conteúdo que Inter 1x 0 Barcelona traz à vida de alguém?
(Não estou comentando a paixão futebolística. Isso é outra coisa.)
Primeiramente: Leonardo, eu tava sendo irônico, sim.
Eu gosto de BBB, sempre vi todas as edições - inclusive vi tudo quanto era Casa dos Artistas, do SBT. E odeio novela. Pois é, gosto é gosto (digitei "gordo é gordo" e tive de deletar). Eu curto BBB e acho novela uma merda. Não consigo levar a sério uma produção na qual a Suzana Vieira, SOZINHA dentro de uma casa, começa a falar SOZINHA coisas do tipo:
- Mas o que eu vou fazer agora para pegar aquela PUSILÂNIME?
Vira a cara para o outro lado e troca de câmera. Fala outra vez:
- Hein? HEIN? O que eu vou fazer agora???
Porra, não tem ninguém à volta dela! A personagem dela é esquizofrênica, é isso??
Eu vejo muita gente criticar o Big Brother dizendo que esse programa não tem conteúdo. Ora, e novela tem? Essas pessoas que criticam o reality show gostam de ver suas novelinhas das seis, das sete, das oito, das nove, das onze, Vale a Pena Ver de Novo, minisséries (que nada mais são além de novelas curtas), etc..
Eu acho que não tem muito valor cultural, não. É uma opinião minha, muita gente discorda de mim. Uma novela que está estreando não tem nada de diferente nem de original em relação à outra que terminou.
E também acho ridículo ficar fazendo altos estudos psicológicos dos caras que estão lá dentro e tentar enfiar goela abaixo em quem não gosta do programa. Concordo com a Regina! Guardem os comentários pra quem também é fã.
Eu não fico fazendo esse tipo de estudo psicológo, não. Eu só rio. Me divirto inútil e futilmente com esse programa sem "contiúdo".
Entretenimento não precisa ser cabeção, não. O que um jogo de futebol, por exemplo, acrescenta à vida de quem o assiste? "Meu filho aprendeu a bater escanteio vendo o jogo do Inter ontem!" - a não ser que a criança vá ser jogador de futebol (uma das poucas profissões no Brasil que dão dinheiro hoje em dia), qual é o conteúdo que Inter 1x 0 Barcelona traz à vida de alguém?
(Não estou comentando a paixão futebolística. Isso é outra coisa.)
quarta-feira, 26 de março de 2008
O que que eu faço agora?
Que que eu vou fazer sem o Big Brother?
Com o que eu posso preencher meu tempo de ócio, agora que meu programa favorito dos verões terminou?
Como fica minha vida sem aquele monte de coisas idiotas, discussões sobre paredões, brigas imbecis porque o fulano votou em mim, a beltrana não quer votar...
...o que eu vou arranjar pra ver na TV agora?
Será que devo começar a ver novela?
É, algo imbecil, sem conteúdo...
Boa! Vou começar a ver novela.
Esta é uma crítica àqueles que pensam que entretenimento tem que necessariamente ter algum conteúdo... Ou será que todo mundo aí estuda física quântica 24 horas por dia?
Com o que eu posso preencher meu tempo de ócio, agora que meu programa favorito dos verões terminou?
Como fica minha vida sem aquele monte de coisas idiotas, discussões sobre paredões, brigas imbecis porque o fulano votou em mim, a beltrana não quer votar...
...o que eu vou arranjar pra ver na TV agora?
Será que devo começar a ver novela?
É, algo imbecil, sem conteúdo...
Boa! Vou começar a ver novela.
Esta é uma crítica àqueles que pensam que entretenimento tem que necessariamente ter algum conteúdo... Ou será que todo mundo aí estuda física quântica 24 horas por dia?
terça-feira, 25 de março de 2008
Chat
Magrinha23: foi bom teclar com você
Pato: eu também achei!
Magrinha23: tipo... posso fazer uma pergunta?
Pato: Pode!
Magrinha23: você gosta de mim?
Pato: não sei, não te conheço
Magrinha23: e se conhecesse, gostaria?
Pato: se tu for legal, quem sabe?
Pato: manda uma foto?
Magrinha23: é...
Pato: mandaí!
Magrinha23: se vamos nos conhecer, eu preciso dizer a verdade
Pato: vou saber da verdade se tu me mandar uma foto.
Magrinha23: é que eu sou gordinha.
Pato: ahhh, magina.
Magrinha23: eu sou eu sou
Pato: eu gosto de gordinhas!
Magrinha23: ninguém gosta, eu já sei
Pato: eu gosto!
Magrinha23: mas o que é gordinha pra você?
Pato: ah, é fofinha
* Magrinha23 ri
Pato: ainda bem que tu entendeu a piada. Mas, assim, eu não tenho problemas com gordinhas. Até gosto.
* Magrinha23 manda um beijo para Pato
Pato: beijo pra ti. Manda a foto, manda!
* Magrinha23 enviou uma foto
Pato: pô
Magrinha23: o quê?
Magrinha23: que que foi pato?
Magrinha23: pato!
* Magrinha23 chama a atenção de Pato
Pato: tu é BEM gorda! De magrinha tu não tem nada!
Magrinha23: não é minha culpa... se você soubesse que eu sou gorda no início não teria conversado comigo
Pato: hein? Tu é gorda não por culpa tua? Por quê? Tua mãe te enfiava Biotônico Fontoura na veia?
Magrinha23: você é engraçadinho
Pato: não, deixa eu retificar. tu não é gorda, não
Magrinha23: eu sou gordinha, eu disse
Pato: Tu é gordaS! Tu parece três gordas juntas!
Pato: é um AMÁLGAMA de três gordas!
Magrinha23: e você é magro, por acaso
Pato: sou, sim. Ó. Sem mentiras. Eu e mais nada.
* Pato enviou uma foto
Magrinha23: ahhhhh
Pato: ?
Magrinha23: é a foto de um pato
Pato: eu sou um pato, pô
Magrinha23: ahhhhhhh blééé pra vc
Pato: eu sou pato!
Magrinha23: tá tô acreditando
Pato: eu sou um pato! Tô aqui conversando contigo, duvido que tu vá dar pra mim! Tô perdendo meu tempo contigo! Eu sou pato! Pato! QUÁ!
Pato: eu também achei!
Magrinha23: tipo... posso fazer uma pergunta?
Pato: Pode!
Magrinha23: você gosta de mim?
Pato: não sei, não te conheço
Magrinha23: e se conhecesse, gostaria?
Pato: se tu for legal, quem sabe?
Pato: manda uma foto?
Magrinha23: é...
Pato: mandaí!
Magrinha23: se vamos nos conhecer, eu preciso dizer a verdade
Pato: vou saber da verdade se tu me mandar uma foto.
Magrinha23: é que eu sou gordinha.
Pato: ahhh, magina.
Magrinha23: eu sou eu sou
Pato: eu gosto de gordinhas!
Magrinha23: ninguém gosta, eu já sei
Pato: eu gosto!
Magrinha23: mas o que é gordinha pra você?
Pato: ah, é fofinha
* Magrinha23 ri
Pato: ainda bem que tu entendeu a piada. Mas, assim, eu não tenho problemas com gordinhas. Até gosto.
* Magrinha23 manda um beijo para Pato
Pato: beijo pra ti. Manda a foto, manda!
* Magrinha23 enviou uma foto
Pato: pô
Magrinha23: o quê?
Magrinha23: que que foi pato?
Magrinha23: pato!
* Magrinha23 chama a atenção de Pato
Pato: tu é BEM gorda! De magrinha tu não tem nada!
Magrinha23: não é minha culpa... se você soubesse que eu sou gorda no início não teria conversado comigo
Pato: hein? Tu é gorda não por culpa tua? Por quê? Tua mãe te enfiava Biotônico Fontoura na veia?
Magrinha23: você é engraçadinho
Pato: não, deixa eu retificar. tu não é gorda, não
Magrinha23: eu sou gordinha, eu disse
Pato: Tu é gordaS! Tu parece três gordas juntas!
Pato: é um AMÁLGAMA de três gordas!
Magrinha23: e você é magro, por acaso
Pato: sou, sim. Ó. Sem mentiras. Eu e mais nada.
* Pato enviou uma foto
Magrinha23: ahhhhh
Pato: ?
Magrinha23: é a foto de um pato
Pato: eu sou um pato, pô
Magrinha23: ahhhhhhh blééé pra vc
Pato: eu sou pato!
Magrinha23: tá tô acreditando
Pato: eu sou um pato! Tô aqui conversando contigo, duvido que tu vá dar pra mim! Tô perdendo meu tempo contigo! Eu sou pato! Pato! QUÁ!
terça-feira, 18 de março de 2008
Quando eu vejo uma senhora como a Dona MARIA ESCOLÁSTICA desfilar pelas ruas da cidade, usando com orgulho esse nome hã... digamos... POMPOSO - pra não dizer coisa pior -, eu acho até normal.
Sei lá, me parece um nome de pessoa idosa mesmo... Mas eu fico imaginando a mãe da criança, quando ela nasceu... O que ela deve ter pensado? O que pensa um pai, uma mãe, quando colocam nomes esdrúxulos em seus filhos?
- Vou ferrar essa guria! Me rasgou toda pra conseguir sair de mim, é?? Rasgaste minha vagina?? Então, toma! Chamar-te-ás RASGINA!
E a Valdicréia, cujo nome é AMÁLGAMA dos nomes dos pais, o Valdir, e a Créia? Não, não é "Cléia". É Créia. A Créia, aliás, escapou de boa. Nasceu mulher. Se ela tivesse nascido homem, chamar-se-ia CRÉU. O pai da Créia justificava:
- Não tinha outro nome pra colocar nessa criança! Foi algo muito intenso, muito rápido! Atirei o sabonete no canto mais escondido do box, a mãe dela foi pegar, eu cheguei e CRÉU.
Essa família tem tradição em nomes doidos. O vô da Valdicréia era o Seu Osvaldo. "Ora, Osvaldo, qual é o problema?", alguém poderia perguntar. Explico: Osvaldo foi assim batizado em homenagem aos dois irmãos gêmeos de seu pai, Valdomiro e Valdolindo, mais conhecidos pela família como Os Valdo.
Sei lá, me parece um nome de pessoa idosa mesmo... Mas eu fico imaginando a mãe da criança, quando ela nasceu... O que ela deve ter pensado? O que pensa um pai, uma mãe, quando colocam nomes esdrúxulos em seus filhos?
- Vou ferrar essa guria! Me rasgou toda pra conseguir sair de mim, é?? Rasgaste minha vagina?? Então, toma! Chamar-te-ás RASGINA!
E a Valdicréia, cujo nome é AMÁLGAMA dos nomes dos pais, o Valdir, e a Créia? Não, não é "Cléia". É Créia. A Créia, aliás, escapou de boa. Nasceu mulher. Se ela tivesse nascido homem, chamar-se-ia CRÉU. O pai da Créia justificava:
- Não tinha outro nome pra colocar nessa criança! Foi algo muito intenso, muito rápido! Atirei o sabonete no canto mais escondido do box, a mãe dela foi pegar, eu cheguei e CRÉU.
Essa família tem tradição em nomes doidos. O vô da Valdicréia era o Seu Osvaldo. "Ora, Osvaldo, qual é o problema?", alguém poderia perguntar. Explico: Osvaldo foi assim batizado em homenagem aos dois irmãos gêmeos de seu pai, Valdomiro e Valdolindo, mais conhecidos pela família como Os Valdo.
segunda-feira, 17 de março de 2008
Tudo Torto
Hoje sentei em cima dos meus óculos.
Calma, não foi porque eu quis! Ainda não cheguei a tal nível de maluquice (ou de viadagem bizarra, sei lá). Resolvi tirar os óculos e colocá-los em cima da cama. Foi só ir ao banheiro, dar uma mijada, voltar e CREC!, sentar nos óculos.
Aí as hastes ficaram todas tortas. Nada foi quebrado, só ficou tudo torto. Então, resolvi vir desentortando as hastes até chegar ao trabalho. Arrumei, arrumei, arrumei e, quando eu estava quase chegando, quebrei uma das hastes.
Claro. Eu não podia deixar a haste quieta. Já tava bom, mas, não satisfeito, eu resolvi desentortá-la mais um pouco. Eu já devia estar tendo certo prazer na brincadeira de desentortar óculos.
Por que temos essa ânsia? É a mesma coisa que uma afta na boca. A gente fica colocando a língua naquela porcaria o tempo inteiro. Dói, mas a língua não pára de ir até a afta.
-------
Joguei, pela primeira vez depois de muitos anos, na Mega-Sena. Semana passada. Não ganhei. Merda. Não jogo mais. Que jogo ridículo! Onde já se viu isso? Jogo uma vez e não ganho? Vão se ferrar! Quem vai restituir meus dois reais que gastei no bolão?? Féladasputa!
-------
Falando sério, deixei as pessoas do bolão da Mega-Sena com medo. Como confiar em quem vai ficar com o comprovante da aposta se acertarmos os seis números?? Quem é mais confiável? Como eu não seria o guardião da aposta, saí gritando "EU MATO, HEIN? EU MATO, SE NÃO ME CHAMAREM PRA DIVIDIR O BOLO DE GRANA!!"
Se eu ganhasse uma bolada de dinheiro assim, eu falaria NADA pra ninguém. E é pra ninguém mesmo! Acho que nem pros meus pais. De vez em quando daria um milhãozinho pro meu pai, só pra ele ficar numa boa. Se ele perguntasse a procedência de tanto dinheiro, eu responderia "ah, pai... meu blog tá dando grana! Relaxa... Aceita esse milhãozinho aí!"
Calma, não foi porque eu quis! Ainda não cheguei a tal nível de maluquice (ou de viadagem bizarra, sei lá). Resolvi tirar os óculos e colocá-los em cima da cama. Foi só ir ao banheiro, dar uma mijada, voltar e CREC!, sentar nos óculos.
Aí as hastes ficaram todas tortas. Nada foi quebrado, só ficou tudo torto. Então, resolvi vir desentortando as hastes até chegar ao trabalho. Arrumei, arrumei, arrumei e, quando eu estava quase chegando, quebrei uma das hastes.
Claro. Eu não podia deixar a haste quieta. Já tava bom, mas, não satisfeito, eu resolvi desentortá-la mais um pouco. Eu já devia estar tendo certo prazer na brincadeira de desentortar óculos.
Por que temos essa ânsia? É a mesma coisa que uma afta na boca. A gente fica colocando a língua naquela porcaria o tempo inteiro. Dói, mas a língua não pára de ir até a afta.
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Joguei, pela primeira vez depois de muitos anos, na Mega-Sena. Semana passada. Não ganhei. Merda. Não jogo mais. Que jogo ridículo! Onde já se viu isso? Jogo uma vez e não ganho? Vão se ferrar! Quem vai restituir meus dois reais que gastei no bolão?? Féladasputa!
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Falando sério, deixei as pessoas do bolão da Mega-Sena com medo. Como confiar em quem vai ficar com o comprovante da aposta se acertarmos os seis números?? Quem é mais confiável? Como eu não seria o guardião da aposta, saí gritando "EU MATO, HEIN? EU MATO, SE NÃO ME CHAMAREM PRA DIVIDIR O BOLO DE GRANA!!"
Se eu ganhasse uma bolada de dinheiro assim, eu falaria NADA pra ninguém. E é pra ninguém mesmo! Acho que nem pros meus pais. De vez em quando daria um milhãozinho pro meu pai, só pra ele ficar numa boa. Se ele perguntasse a procedência de tanto dinheiro, eu responderia "ah, pai... meu blog tá dando grana! Relaxa... Aceita esse milhãozinho aí!"
quinta-feira, 13 de março de 2008
Alguém aí já parou pra pensar no seguinte? Eu noto que nas novelas e nos filmes, depois de uma cena de sexo, o casal termina o coito e simplesmente cada um vira pro seu lado e DORME.
Vem cá, pra onde vão as... ahn... AS COISAS? Tipo assim, a... A SUJEIRA?
E... se houve uso de camisinha durante o ato, pra onde vai a camisinha com a... SUJEIRA?
Não rola nem um banho tcheco, daqueles "pra lavar as partes", como diria minha avó?
Vem cá, pra onde vão as... ahn... AS COISAS? Tipo assim, a... A SUJEIRA?
E... se houve uso de camisinha durante o ato, pra onde vai a camisinha com a... SUJEIRA?
Não rola nem um banho tcheco, daqueles "pra lavar as partes", como diria minha avó?
terça-feira, 11 de março de 2008
Fazia tempo que eu não detonava a igreja, então lá vai.
Hoje fiquei sabendo de que o Vaticano promulgou uma nova lei. Tal lei traz mais pecados capitais. São os chamados "pecados capitais da era da globalização".
Portanto, além de não podermos incorrer na luxúria, gula, avareza, ira, soberba, vaidade e preguiça (Feliz, Atchim, Mestre, Dunga, Romário, Bebeto e Feliz... opa, o Feliz eu já disse. Eu sempre esqueço do nome de um dos sete anões!), não podemos:
- fazer experimentos "moralmente dúbios" com células-tronco (puta merda, não mais poderei manipular as células do tronco da árvore lá do quintal...);
- usar drogas (ih, deus não vai mais deixar eu beber minha cervejinha?? Vem cá, e o vinho que o padre toma, como é que fica?);
- poluir o ambiente (flatulência também está regida por essa parte da nova lei?);
- agravar a injustiça social (pior do que está, a injustiça social não fica. Ou fica?);
- tornarmo-nos excessivamente ricos (Dr. Papa, está mais do que na hora de o senhor cumprir seu voto de pobreza!);
- gerar pobreza (peraí, não posso ser rico pra cacete e nem posso ser pobre?? Dinheiro gera dinheiro, não gera pobreza! Já conversaram com deus sobre esses dois últimos novos pecados? Um anula o outro. Não tá legal).
E eu acho engraçado que até a data da nova lei deus não se preocupava com essas coisas. A partir da promulgação, Bill Gates e os outros magnatas estão destinados a queimar no mármore do inferno. E eu também, pois costumo poluir o ambiente, principalmente quando como feijão no almoço (tudo por causa da gula!! A gula! A gula...)...
Hoje fiquei sabendo de que o Vaticano promulgou uma nova lei. Tal lei traz mais pecados capitais. São os chamados "pecados capitais da era da globalização".
Portanto, além de não podermos incorrer na luxúria, gula, avareza, ira, soberba, vaidade e preguiça (Feliz, Atchim, Mestre, Dunga, Romário, Bebeto e Feliz... opa, o Feliz eu já disse. Eu sempre esqueço do nome de um dos sete anões!), não podemos:
- fazer experimentos "moralmente dúbios" com células-tronco (puta merda, não mais poderei manipular as células do tronco da árvore lá do quintal...);
- usar drogas (ih, deus não vai mais deixar eu beber minha cervejinha?? Vem cá, e o vinho que o padre toma, como é que fica?);
- poluir o ambiente (flatulência também está regida por essa parte da nova lei?);
- agravar a injustiça social (pior do que está, a injustiça social não fica. Ou fica?);
- tornarmo-nos excessivamente ricos (Dr. Papa, está mais do que na hora de o senhor cumprir seu voto de pobreza!);
- gerar pobreza (peraí, não posso ser rico pra cacete e nem posso ser pobre?? Dinheiro gera dinheiro, não gera pobreza! Já conversaram com deus sobre esses dois últimos novos pecados? Um anula o outro. Não tá legal).
E eu acho engraçado que até a data da nova lei deus não se preocupava com essas coisas. A partir da promulgação, Bill Gates e os outros magnatas estão destinados a queimar no mármore do inferno. E eu também, pois costumo poluir o ambiente, principalmente quando como feijão no almoço (tudo por causa da gula!! A gula! A gula...)...
segunda-feira, 10 de março de 2008
Firma
(Estou de volta. "E daí?")
Agora eu estou ganhando muito mais tempo na minha vida. Parei de assinar todo o meu nome nos comprovantes do cartão de crédito.
É, eu não tenho uma assinatura daquelas bem bonitas, com trocentos rabiscos pra lá e pra cá, daquelas difíceis de serem clonadas por qualquer um. Eu simplesmente assino o meu nome.
Mas, com os tempos modernos, veio a pressa. Não podemos esperar nem dois segundos para fazer as coisas do dia-a-dia. "Esse programa tá demorando pra carregar! Tô precisando de mais memória RAM!" - o programa leva 3 segundos para ser carregado, e com mais memória RAM ele levaria 2.2 segundos, talvez.
Esses nanomicronésimos de segundo ganhos com mais memória RAM no microcomputador poderiam ser utilizados para, talvez, abrir uma mensagem que recebi no celular. Só que o meu celular é ruim, tá demorando 0,96 segundo pra abrir uma mensagem... Tenho que trocar o celular.
Retornando à assinatura, eu sempre escrevi o meu nome. E, pra assinar o meu nome, eu tenho que PENSAR o nome enquanto eu estou a escrevê-lo. "Vamos lá: le-aaaan-dro..." - até o fim. Isso toma tempo demais, sem contar o fato de que eu posso ser interrompido por alguém ou algo durante a longa assinatura. Isso já aconteceu.
"le-aaaann-dro..."
- LEANDRO! Quanto deu a conta, mesmo??
Parei de assinar. E não consegui responder:
- Hãã... Hããã... - diarréia mental.
E, quando eu sou interrompido, é IMPOSSÍVEL recomeçar a assinatura no meio dela. É impossível.
Ultimamente eu tenho apenas rubricado os comprovantes do cartão. Bom demais. Muito mais rápido. Estou pensando em fazer isso nos cheques, também.
A rubrica funciona! Não é o meu nome inteiro, é só um "L" estilizado, mas funciona perfeitamente.
Pelo menos não é o que um amigo tem feito nos estabelecimentos comerciais da vida. Soube que ele, que também assina o nome por completo, já testou as seguintes firmas:
- JOÃO NOEL
- JOÃO ARANTES DO NASCIMENTO
- JOÃO TIRIRICA.
E assim por diante. Tem funcionado. Até agora ninguém reclamou.
Agora eu estou ganhando muito mais tempo na minha vida. Parei de assinar todo o meu nome nos comprovantes do cartão de crédito.
É, eu não tenho uma assinatura daquelas bem bonitas, com trocentos rabiscos pra lá e pra cá, daquelas difíceis de serem clonadas por qualquer um. Eu simplesmente assino o meu nome.
Mas, com os tempos modernos, veio a pressa. Não podemos esperar nem dois segundos para fazer as coisas do dia-a-dia. "Esse programa tá demorando pra carregar! Tô precisando de mais memória RAM!" - o programa leva 3 segundos para ser carregado, e com mais memória RAM ele levaria 2.2 segundos, talvez.
Esses nanomicronésimos de segundo ganhos com mais memória RAM no microcomputador poderiam ser utilizados para, talvez, abrir uma mensagem que recebi no celular. Só que o meu celular é ruim, tá demorando 0,96 segundo pra abrir uma mensagem... Tenho que trocar o celular.
Retornando à assinatura, eu sempre escrevi o meu nome. E, pra assinar o meu nome, eu tenho que PENSAR o nome enquanto eu estou a escrevê-lo. "Vamos lá: le-aaaan-dro..." - até o fim. Isso toma tempo demais, sem contar o fato de que eu posso ser interrompido por alguém ou algo durante a longa assinatura. Isso já aconteceu.
"le-aaaann-dro..."
- LEANDRO! Quanto deu a conta, mesmo??
Parei de assinar. E não consegui responder:
- Hãã... Hããã... - diarréia mental.
E, quando eu sou interrompido, é IMPOSSÍVEL recomeçar a assinatura no meio dela. É impossível.
Ultimamente eu tenho apenas rubricado os comprovantes do cartão. Bom demais. Muito mais rápido. Estou pensando em fazer isso nos cheques, também.
A rubrica funciona! Não é o meu nome inteiro, é só um "L" estilizado, mas funciona perfeitamente.
Pelo menos não é o que um amigo tem feito nos estabelecimentos comerciais da vida. Soube que ele, que também assina o nome por completo, já testou as seguintes firmas:
- JOÃO NOEL
- JOÃO ARANTES DO NASCIMENTO
- JOÃO TIRIRICA.
E assim por diante. Tem funcionado. Até agora ninguém reclamou.
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"O que é de interesse coletivo de todos nem sempre interessa a ninguém individualmente." (Autor desconhecido. Ou não.)