Outro dia visitei um sítio no qual comi um churrasco. Batizei o lugar de "O Sítio dos Solteiros". Sim, pois não havia como uma mulher viver ali. Quem vive com uma mulher sabe do que eu estou falando.
Na entrada, a casa principal. Paredes só com o reboco, quartos lotados de peças de carro para revenda. Nenhuma planta, nada de enfeites, só as peças automotivas.
No local do churrasco, que foi assado embaixo de uma árvore, peguei uma latinha de cerveja, bebi seu sagrado conteúdo e perguntei ao dono da casa:
- Onde eu coloco a lata vazia?
- Ah... Atira ela aí, atira em qualquer lugar - ele respondeu, com cara de "pára de frescura, pô".
ESPETÁCULO. Fiquei feliz. Que coisa legal. Atirar a lata "aí". Atirei a lata "aí, em qualquer lugar". Instintivamente, meio que esperei uma voz feminina a me repreender. Nada. O local não tinha uma "dona de casa". O dono do sítio justificou:
- Isso aí não é lixo, é alumínio, eu vou revender essas latas todas! Vamos atirá-las aí mesmo...
É... Eu não posso fazer algo assim em casa.
- O Guri tá trazendo a churrasqueira! - diz o dono do sítio. - Cadê o Guri, que não vem? Guri! Guri! GURI!
- Qual é o nome dele?
- Eu sei lá. É Guri. A gente só chama o Guri de Guri.
E o Guri trouxe a churrasqueira. Um baita latão com alguns sinais de ferrugem.
- Vamos fazer o churrasco nesse latão? - perguntei. Fui corrigido:
- "Latão", não! "Churrasqueira"!!
O churrasco saiu na companhia dos empregados do dono. Acho que todos moram lá. Faziam competição de quem é o mais desdentado de todos. Acho que o mais desdentado ganharia uma cerveja do chefe, sei lá.
Um deles, usando muletas e um cabelo pintado com sobras de tintura pra cabelo (um pouco aqui, outro pouco acolá), trazia um bloquinho de anotaçõe e um lápis no bolso. Quando chegava em uma das pessoas novas à casa, anotava algo. Fiquei desconfiado e perguntei:
- O que ele tá anotando ali!? Ele falou comigo e anotou alguma coisa...
Depois, quando ele tornou a falar comigo, disse algo e completou com...
- ...então é isso aí mesmo, né, seu... - pegou o bloquinho e leu "camisa vermelha: LEANDRO" - ...seu Leandro?
Só figuraças. Eu até teria mais coisa pra escrever, mas já escrevi demais. Tchau.
Na entrada, a casa principal. Paredes só com o reboco, quartos lotados de peças de carro para revenda. Nenhuma planta, nada de enfeites, só as peças automotivas.
No local do churrasco, que foi assado embaixo de uma árvore, peguei uma latinha de cerveja, bebi seu sagrado conteúdo e perguntei ao dono da casa:
- Onde eu coloco a lata vazia?
- Ah... Atira ela aí, atira em qualquer lugar - ele respondeu, com cara de "pára de frescura, pô".
ESPETÁCULO. Fiquei feliz. Que coisa legal. Atirar a lata "aí". Atirei a lata "aí, em qualquer lugar". Instintivamente, meio que esperei uma voz feminina a me repreender. Nada. O local não tinha uma "dona de casa". O dono do sítio justificou:
- Isso aí não é lixo, é alumínio, eu vou revender essas latas todas! Vamos atirá-las aí mesmo...
É... Eu não posso fazer algo assim em casa.
- O Guri tá trazendo a churrasqueira! - diz o dono do sítio. - Cadê o Guri, que não vem? Guri! Guri! GURI!
- Qual é o nome dele?
- Eu sei lá. É Guri. A gente só chama o Guri de Guri.
E o Guri trouxe a churrasqueira. Um baita latão com alguns sinais de ferrugem.
- Vamos fazer o churrasco nesse latão? - perguntei. Fui corrigido:
- "Latão", não! "Churrasqueira"!!
O churrasco saiu na companhia dos empregados do dono. Acho que todos moram lá. Faziam competição de quem é o mais desdentado de todos. Acho que o mais desdentado ganharia uma cerveja do chefe, sei lá.
Um deles, usando muletas e um cabelo pintado com sobras de tintura pra cabelo (um pouco aqui, outro pouco acolá), trazia um bloquinho de anotaçõe e um lápis no bolso. Quando chegava em uma das pessoas novas à casa, anotava algo. Fiquei desconfiado e perguntei:
- O que ele tá anotando ali!? Ele falou comigo e anotou alguma coisa...
Depois, quando ele tornou a falar comigo, disse algo e completou com...
- ...então é isso aí mesmo, né, seu... - pegou o bloquinho e leu "camisa vermelha: LEANDRO" - ...seu Leandro?
Só figuraças. Eu até teria mais coisa pra escrever, mas já escrevi demais. Tchau.
4 comentários:
As muléres desestabilizam mesmo a vidinha neanderthal de vocês.
É que elas tentam fazer que a gente se enquadre ao mundo delas.
Se a gente tentasse meeeeeeeeeeeeeeeeesmo, vcs estavam no sal, nêgo!
A gente só tenta fazer com que vocês sejam minimamente limpinhos.
hauhauahuaha!
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