terça-feira, 22 de novembro de 2005

Mofam os arrozes.

Irulãn olha para cima e enxerga a panturrilha DIREITA de sua lebre, dependurada no lustre.
Pensou que aquilo não poderia ser normal.
Também, pudera, quando poderia imaginar que, enquanto estudava Física Quântica, aquela maldita lebre dependurar-se-ia no lustre de cem mil reais de sua avó?
A avó chega. Desce de sua limusine e dá APENAS cinqüenta centavos de gorjeta para o mordomo que, ofendido, põe um fim à vida dominadora da velha, com cinco punhaladas em suas costas.

E a lebre no lustre.
E os arrozes mofam.

É sempre culpa do mordomo.

2 comentários:

Leticia disse...

Aurélio informa:
GorJeta!!!!!

Fonseca disse...

sério?? Valeu!


"O que é de interesse coletivo de todos nem sempre interessa a ninguém individualmente." (Autor desconhecido. Ou não.)