(Este texto não tem início. Já vai começar da metade, ok?)
E as frescuras? Por que tanta frescura? Já me disseram o seguinte:
- Não fica falando pra mulher que tu conheceres que tu te separaste há pouco tempo!
Ah, então eu tenho que MENTIR? Ou OMITIR?
Hmmmmmm. Peraí. Não foi por causa de MENTIRAS e OMISSÕES que eu voltei à solteirice?
Porra, gente. Vamos parar de frescura! Vamos ser felizes!
(Tá, e o texto não vai ter fim também. Decidi. Ou esse fim aí já basta?)
Continua... Sempre.
sábado, 24 de abril de 2010
Olhar Pegajoso
Como alguém consegue ser pegajoso com os olhos? Isso é incrível, mas acontece. Aquele olhar nojento parece vir rastejando, junto com o sorrisinho amarelo imbecil, e meio que se gruda na gente. Acabamos desviando o olhar para outros lados, mas o olhar pegajoso não te deixa em paz. Ele é chato.
Geralmente gente assim vem equipada de fábrica com um bafo insuportável. Eu não sei o porquê, mas quem tem olhar pegajoso tem bafo também.
-------
Meu apê tá fedendo a cigarro. Minhas roupas estão "tomando um ar" (tá chovendo lá fora e as janelas estão fechadas) na sala e estão empesteando o apê inteiro. Tudo isso por causa da balada de ontem.
Não dá, não consigo gostar de ficar enfurnado em um cubículo cheio de fumantes, no qual fica rolando aquela "música" eletrônica a noite inteira. Sim, "música", com aspas, pois aquilo é só um ritmo, não é uma música. Eu classifico como música algo feito por seres humanos: deve ter pelo menos uma pessoa cantando e/ou tocando algum instrumento. Essas coisas que invadiram meus ouvidos ontem simplesmente marcam um ritmo (TUM!, TUM!, TUM!, TUM!, TUM!) e, acompanhando esse ritmo, trazem uns barulhinhos estranhos, que podem ser algo como um zangão, aquele barulho de fax conectando ou aqueles triciclos laranjas com rodões pretos de plástico, iguais ao que eu tinha quando era criança.
Aquele triciclo derretia o cérebro do meu pai. Um amigo dele me deu de presente de aniversário. O treco tinha uma catraca (ou algo que o valha) e fazia um TRECTRECTRECTRECTREC (hoje eu tô AFIADO na onomatopeia, né??? Não vou fechar o parêntese para inserir isto: estamos com problemas de onomatopeia lá no trabalho. Porque sempre, pra qualquer coisa, a onomatopeia usada por lá é "PRRRRR" - putz, não sei escrever isso. É o famoso "barulho de pum". Pra qualquer, qualquer coisa. "Então eu peguei o processo e PRRRRR!, coloquei em cima da pilha e a pilha, PRRRRRRR, caiu". Ou "puta que pariu, eu não lembrava do nome daquela guria! Chamei ela de Bruna mesmo e PRRRRRRR!, não era." Tá. Chega.) maldito. Certo dia eu voltei da escolinha e, estranhamente, o triciclo parou de fazer barulho. Fui perguntar para papai o que poderia ter acontecido e ele, com cara de triste, disse "puxa, filho, que pena. Deve ter estragado"... Claro que ELE "estragou" aquela catraca desgraçada.
Como vingança, no aniversário do filho do amigo, meu pai deu um CAMINHÃO PIPA de presente para o menino. A família morava em um pequeno apartamento com carpetes em quase todas as peças. Lindo.
Geralmente gente assim vem equipada de fábrica com um bafo insuportável. Eu não sei o porquê, mas quem tem olhar pegajoso tem bafo também.
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Meu apê tá fedendo a cigarro. Minhas roupas estão "tomando um ar" (tá chovendo lá fora e as janelas estão fechadas) na sala e estão empesteando o apê inteiro. Tudo isso por causa da balada de ontem.
Não dá, não consigo gostar de ficar enfurnado em um cubículo cheio de fumantes, no qual fica rolando aquela "música" eletrônica a noite inteira. Sim, "música", com aspas, pois aquilo é só um ritmo, não é uma música. Eu classifico como música algo feito por seres humanos: deve ter pelo menos uma pessoa cantando e/ou tocando algum instrumento. Essas coisas que invadiram meus ouvidos ontem simplesmente marcam um ritmo (TUM!, TUM!, TUM!, TUM!, TUM!) e, acompanhando esse ritmo, trazem uns barulhinhos estranhos, que podem ser algo como um zangão, aquele barulho de fax conectando ou aqueles triciclos laranjas com rodões pretos de plástico, iguais ao que eu tinha quando era criança.
Aquele triciclo derretia o cérebro do meu pai. Um amigo dele me deu de presente de aniversário. O treco tinha uma catraca (ou algo que o valha) e fazia um TRECTRECTRECTRECTREC (hoje eu tô AFIADO na onomatopeia, né??? Não vou fechar o parêntese para inserir isto: estamos com problemas de onomatopeia lá no trabalho. Porque sempre, pra qualquer coisa, a onomatopeia usada por lá é "PRRRRR" - putz, não sei escrever isso. É o famoso "barulho de pum". Pra qualquer, qualquer coisa. "Então eu peguei o processo e PRRRRR!, coloquei em cima da pilha e a pilha, PRRRRRRR, caiu". Ou "puta que pariu, eu não lembrava do nome daquela guria! Chamei ela de Bruna mesmo e PRRRRRRR!, não era." Tá. Chega.) maldito. Certo dia eu voltei da escolinha e, estranhamente, o triciclo parou de fazer barulho. Fui perguntar para papai o que poderia ter acontecido e ele, com cara de triste, disse "puxa, filho, que pena. Deve ter estragado"... Claro que ELE "estragou" aquela catraca desgraçada.
Como vingança, no aniversário do filho do amigo, meu pai deu um CAMINHÃO PIPA de presente para o menino. A família morava em um pequeno apartamento com carpetes em quase todas as peças. Lindo.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
É foda.
Desculpaê, tô começando um texto com um palavrão, mas é que eu vi aquele filme "Julie e Julia" e aí acabei, fã tanto da Meryl Streep quanto da Amy Adams (aquela porque eu acho uma baita atriz; esta porque eu acho uma das coisas mais bonitinhas do mundo. Eu sei, já me disseram que a Amy Adams não é grande coisa, mas eu gosto, pô), entrando no blog da Julie Powell (se tu não sabes sobre o que eu tô falando, FUCKIN' GOOGLE IT, caralho) e ela diz, no blog dela, que o palavrão é NECESSÁRIO pra escrita dela. E pra mim também é. Então, desculpaê, tô começando o texto com um palavrão no título - e mais alguns, não importa a língua - no meio do texto...
Mas... o que eu quis dizer com "é foda"?
Ahn. Lembrei. Voltarei ao fio da meada (????): estar semi-ébrio na quinta-feira é foda. Peraê. É 1h40 da manhã. Já é sexta. Então não deve ser lá muito foda assim. Na sexta isso é permitido. Não é?
Um amigo me ensinou que não precisamos esperar a sexta-feira para sermos felizes. Se eu quiser beber com os amigos na terça-feira (o dia mais enfadonho da semana, na minha opinião), eu posso!
Não... isso não é o "é foda"... Deixa eu ver se eu encontro algo que justifique tal título.
Hmm. Hoje estávamos divagando sobre o seguinte: eu não tenho a capacidade de interpretar que a pergunta de alguém pode ser traduzida como uma interjeição, ou algo para mostrar espanto. Algo do tipo:
- Hã? Já chegaste???
Eu geralmente respondo:
- Não, isto é meu HOLOGRAMA...
As pessoas nunca gostam desses meus chistes. Em verdade vos digo: tolerância zero não é algo bem quisto (benquisto????) pela sociedade hodierna (não sabes o que é "hodierna"? FUCKIN' GOOGLE IT.). O mais polido (e mais aceito pela sociedade) seria responder:
- Sim, sim, já cheguei (apesar de tu estares me enxergando aqui, porra, eu já cheguei).
Então eu lembrei de outro sinal de espanto corriqueiro por aí. Alguém chega e fala:
- Lembra do Seu Fulaninho? Morreu.
- Mas eu vi o Fulaninho ontem!!!! - sempre tem alguém pra dizer isso!
- Sim, sim, mas HOJE ele morreu...
Hm. Chega. Tô meio pernóstico hoje. Vou parar por aqui.
Mas... o que eu quis dizer com "é foda"?
Ahn. Lembrei. Voltarei ao fio da meada (????): estar semi-ébrio na quinta-feira é foda. Peraê. É 1h40 da manhã. Já é sexta. Então não deve ser lá muito foda assim. Na sexta isso é permitido. Não é?
Um amigo me ensinou que não precisamos esperar a sexta-feira para sermos felizes. Se eu quiser beber com os amigos na terça-feira (o dia mais enfadonho da semana, na minha opinião), eu posso!
Não... isso não é o "é foda"... Deixa eu ver se eu encontro algo que justifique tal título.
Hmm. Hoje estávamos divagando sobre o seguinte: eu não tenho a capacidade de interpretar que a pergunta de alguém pode ser traduzida como uma interjeição, ou algo para mostrar espanto. Algo do tipo:
- Hã? Já chegaste???
Eu geralmente respondo:
- Não, isto é meu HOLOGRAMA...
As pessoas nunca gostam desses meus chistes. Em verdade vos digo: tolerância zero não é algo bem quisto (benquisto????) pela sociedade hodierna (não sabes o que é "hodierna"? FUCKIN' GOOGLE IT.). O mais polido (e mais aceito pela sociedade) seria responder:
- Sim, sim, já cheguei (apesar de tu estares me enxergando aqui, porra, eu já cheguei).
Então eu lembrei de outro sinal de espanto corriqueiro por aí. Alguém chega e fala:
- Lembra do Seu Fulaninho? Morreu.
- Mas eu vi o Fulaninho ontem!!!! - sempre tem alguém pra dizer isso!
- Sim, sim, mas HOJE ele morreu...
Hm. Chega. Tô meio pernóstico hoje. Vou parar por aqui.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
É, amigo...
Em tempos de vésperas de Copa do Mundo - eu adoro Copa do Mundo! Putzgrila. Adoro!! - eu tenho que escrever títulos no melhor estilo Galvão Bueno... ééééé, amigo... é pra cardíaco!!
Tá, este texto não é pra cardíaco. Ó, não entendo o que o Galvão quer dizer quando ele fala que algo é pra cardíaco. Não seria o contrário? Porque se a emoção for demais, então a coisa NÃO É pra cardíaco, pô.
É, amigo... anteontem subi no elevador com um conhecido, que me perguntou como estava andando a vida de solteiro... Falei que, por enquanto, não tenho do que reclamar! Quando chego à noite em casa, a minha bagunça está do mesmo jeito que a deixei pela manhã. Isso é sensacional. Fora, claro, a mulherada que eu (NÃO) tô pegando, né... Aham... Sei... sim...
O conhecido, que estava pensativo, esboça uma cara de safado, me olha e diz:
- Pois é, rapaz... Dizem que a gente não escapa de duas coisas: uma é os chifres; outra é o fusca! Tu escapaste do fusca, pelo menos!!
Bem, hã... QUASE. Foi por pouco. Dos chifres eu não escapei. O fusca foi por pouco. Não sei o que seria pior. Sério. Andar de fusca por aí deve ser foda. Deve. Sério.
Quando eu estava pra tirar a minha carteira de motorista meu pai estava DOIDO pra me dar um fusca. Dizia "eu tive dois fuscas na minha vida! Todo guri tem que ter um fusca como primeiro carro!!"... "Barbaridade", eu pensava, "o cara quer me dar um fusca..." Cavalo dado não se olha os dentes, não é mesmo? Quem era eu pra reclamar? O cara me sustentava! "Que venha o fusca, então!!"
Mas, por sorte, meu pai, em um dia no qual ele não estava procurando carro pra mim, passou por uma revenda de automóveis e na frente dela avistou meu Chevettão. Ah, que saudades do meu Chevette. Comprado em 1998, ele tinha 10 anos de fabricação, e apenas 30 mil km rodados. O motor inteiraço, quase todo original de fábrica. Que carrão.
Devo ter ficado com aquele Chevette por uns cinco anos, no mínimo, até eu ter o meu emprego, ganhar uma graninha melhor e comprar meu primeiro Fiesta. Ah, e meu Chevette era italiano, vejam só! Cheio de massa na lataria!
Que fusca, o quê... Puta merda. Que sorte. Viva o Chevette!
Tá, este texto não é pra cardíaco. Ó, não entendo o que o Galvão quer dizer quando ele fala que algo é pra cardíaco. Não seria o contrário? Porque se a emoção for demais, então a coisa NÃO É pra cardíaco, pô.
É, amigo... anteontem subi no elevador com um conhecido, que me perguntou como estava andando a vida de solteiro... Falei que, por enquanto, não tenho do que reclamar! Quando chego à noite em casa, a minha bagunça está do mesmo jeito que a deixei pela manhã. Isso é sensacional. Fora, claro, a mulherada que eu (NÃO) tô pegando, né... Aham... Sei... sim...
O conhecido, que estava pensativo, esboça uma cara de safado, me olha e diz:
- Pois é, rapaz... Dizem que a gente não escapa de duas coisas: uma é os chifres; outra é o fusca! Tu escapaste do fusca, pelo menos!!
Bem, hã... QUASE. Foi por pouco. Dos chifres eu não escapei. O fusca foi por pouco. Não sei o que seria pior. Sério. Andar de fusca por aí deve ser foda. Deve. Sério.
Quando eu estava pra tirar a minha carteira de motorista meu pai estava DOIDO pra me dar um fusca. Dizia "eu tive dois fuscas na minha vida! Todo guri tem que ter um fusca como primeiro carro!!"... "Barbaridade", eu pensava, "o cara quer me dar um fusca..." Cavalo dado não se olha os dentes, não é mesmo? Quem era eu pra reclamar? O cara me sustentava! "Que venha o fusca, então!!"
Mas, por sorte, meu pai, em um dia no qual ele não estava procurando carro pra mim, passou por uma revenda de automóveis e na frente dela avistou meu Chevettão. Ah, que saudades do meu Chevette. Comprado em 1998, ele tinha 10 anos de fabricação, e apenas 30 mil km rodados. O motor inteiraço, quase todo original de fábrica. Que carrão.
Devo ter ficado com aquele Chevette por uns cinco anos, no mínimo, até eu ter o meu emprego, ganhar uma graninha melhor e comprar meu primeiro Fiesta. Ah, e meu Chevette era italiano, vejam só! Cheio de massa na lataria!
Que fusca, o quê... Puta merda. Que sorte. Viva o Chevette!
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Biafra? Joanete? Oxicoco??
Não sei o que acontece com essas coisas que vou chamar de... CADEIRAS DE ESCRITÓRIO. Posso chamá-las assim? Bem, não sei outro nome pra elas, mas aparentemente elas funcionam com pressão atmosférica - é?? - para subirem e descerem e, assim, poderem se ajustar à altura do sentante. Ou sentador? Sei lá. Enfim, quero reclamar é disto: elas ficam sempre baixando gradativamente! Tu não sentes direito essa abaixada, mas quando tu vês, tu estás com os joelhos perto do teu queixo. É uma merda.
-------
O Tocantins. Tem artigo antes desse nome? Ou é só "Tocantins", assim, no seco mesmo, sem um artigo pra introduzi-lo? Tá. Eu quero chegar aqui, ó: durante uma audiência - verídica. Uma audiência VE-RÍ-DI-CA, que aconteceu de verdade verdadeira mesmo - alguém menciona o Tocantins. Outro alguém, cuja identidade permanecerá INCÓLUME para que esse alguém possa permanecer INCÓLUME, faz a seguinte e brilhante pergunta:
- Mas o que é o Tocantins mesmo?
Caralho, José. Essa pessoa poderia ter perguntado "onde fica", "fica em que região do País", etc., mas "O QUE É O TOCANTINS" leva este insano que aqui digita a um VASTO LEQUE DE POSSIBILIDADES. O Tocantins, na cabeça desse indivíduo, pode ser QUALQUER COISA, como uma cadeira, um doce, um tipo de maçã, um jogo de tabuleiro, e, até, pasmem, vírgula, um Estado brasileiro...
-------
Vou esgotar todos os assuntos que estão habitando minha mente neste momento, e, mui provavelmente, hei de ficar sem material imbecil por um tempo pra postar aqui (esperemos, e torçamos, para que isso NÃO aconteça. Claro.): hoje fui pedir uma carteira de motorista internacional, pra poder dirigir nos Estados Unidos. Sim, eu sou chique. No mês que vem vou dirigir em Orlando, quando eu estiver indo me divertir com o Mickey e o Pateta na Disneylândia. Ou Disneyworld? É, essas coisas aí. Eu sempre digo: nunca é tarde!! Trinta e dois anos de idade e, FINALMENTE, meus pais vão me levar à Disney! Também vou ver o Pluto e o Donald. Esse, sim. O Donald é o melhor de todos. O Donald é foda.
Mas onde eu estava? Ah, sim, falando sobre a permissão pra dirigir internacionalmente. Achei muito engraçada a ficha que preenchi para fazer a requisição: nela eu inormei o meu grau de escolaridade. SUPERIOR COMPLETO. Sim, eu sou o máximo. Superiormente completo, ou completamente superior.
(Porra, deixa eu baixar essa CADEIRA DE ESCRITÓRIO. Ficou alta demais e agora eu estou dobrando o pescoço pra baixo pra poder enxergar a tela do notebook...)
Depois de comunicar às autoridades a minha superior completice, me deparei, antes do campo destinado à minha assinatura, com o seguinte "chiste": DECLARAÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO. A moça disse: "aqui tu tens que escrever 'declaro que sei ler e escrever'..."
Minha Santa Megan Fox, que MERDA de faculdade eu devo ter feito para ter de dizer, depois de ter colocado um "X" em "superior completo", que sei ler e escrever?
-------
Por falar em chique, em janeiro eu fui a um casamento chique em São Paulo. A noiva e o noivo são chiques, e pensaram que os convidados - eu incluído - também fossem. No início da festa eu e dois amigos vimos os garçons trazendo vodca, uísque, tequila, cachaça, vinho, pepsi, coca, fanta, fanta uva, grapette...
...E NUNCA VINHA CERVEJA.
Cheguei para um garçom, indignadíssimo, e perguntei:
- Amigo, cadê a cerveja pra RALÉ aqui, hein?
O garçom, mui sério, olha para os lados e responde, baixinho:
- Não vou poder estar divulgando essa informação, senhor...
-------
Merda de pescoço. Merda de cadeira de escritório.
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O Tocantins. Tem artigo antes desse nome? Ou é só "Tocantins", assim, no seco mesmo, sem um artigo pra introduzi-lo? Tá. Eu quero chegar aqui, ó: durante uma audiência - verídica. Uma audiência VE-RÍ-DI-CA, que aconteceu de verdade verdadeira mesmo - alguém menciona o Tocantins. Outro alguém, cuja identidade permanecerá INCÓLUME para que esse alguém possa permanecer INCÓLUME, faz a seguinte e brilhante pergunta:
- Mas o que é o Tocantins mesmo?
Caralho, José. Essa pessoa poderia ter perguntado "onde fica", "fica em que região do País", etc., mas "O QUE É O TOCANTINS" leva este insano que aqui digita a um VASTO LEQUE DE POSSIBILIDADES. O Tocantins, na cabeça desse indivíduo, pode ser QUALQUER COISA, como uma cadeira, um doce, um tipo de maçã, um jogo de tabuleiro, e, até, pasmem, vírgula, um Estado brasileiro...
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Vou esgotar todos os assuntos que estão habitando minha mente neste momento, e, mui provavelmente, hei de ficar sem material imbecil por um tempo pra postar aqui (esperemos, e torçamos, para que isso NÃO aconteça. Claro.): hoje fui pedir uma carteira de motorista internacional, pra poder dirigir nos Estados Unidos. Sim, eu sou chique. No mês que vem vou dirigir em Orlando, quando eu estiver indo me divertir com o Mickey e o Pateta na Disneylândia. Ou Disneyworld? É, essas coisas aí. Eu sempre digo: nunca é tarde!! Trinta e dois anos de idade e, FINALMENTE, meus pais vão me levar à Disney! Também vou ver o Pluto e o Donald. Esse, sim. O Donald é o melhor de todos. O Donald é foda.
Mas onde eu estava? Ah, sim, falando sobre a permissão pra dirigir internacionalmente. Achei muito engraçada a ficha que preenchi para fazer a requisição: nela eu inormei o meu grau de escolaridade. SUPERIOR COMPLETO. Sim, eu sou o máximo. Superiormente completo, ou completamente superior.
(Porra, deixa eu baixar essa CADEIRA DE ESCRITÓRIO. Ficou alta demais e agora eu estou dobrando o pescoço pra baixo pra poder enxergar a tela do notebook...)
Depois de comunicar às autoridades a minha superior completice, me deparei, antes do campo destinado à minha assinatura, com o seguinte "chiste": DECLARAÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO. A moça disse: "aqui tu tens que escrever 'declaro que sei ler e escrever'..."
Minha Santa Megan Fox, que MERDA de faculdade eu devo ter feito para ter de dizer, depois de ter colocado um "X" em "superior completo", que sei ler e escrever?
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Por falar em chique, em janeiro eu fui a um casamento chique em São Paulo. A noiva e o noivo são chiques, e pensaram que os convidados - eu incluído - também fossem. No início da festa eu e dois amigos vimos os garçons trazendo vodca, uísque, tequila, cachaça, vinho, pepsi, coca, fanta, fanta uva, grapette...
...E NUNCA VINHA CERVEJA.
Cheguei para um garçom, indignadíssimo, e perguntei:
- Amigo, cadê a cerveja pra RALÉ aqui, hein?
O garçom, mui sério, olha para os lados e responde, baixinho:
- Não vou poder estar divulgando essa informação, senhor...
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Merda de pescoço. Merda de cadeira de escritório.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Cabelo Burocrático
Eu acho que já reclamei do meu cabelo burocrático anteriormente. Ele tá muito burocrático. Demais. Ele simplesmente fica em cima da minha cabeça.
Certo, isso não é ruim, considerando que (quase) sou um senhor de 32 anos de idade. Estar na cabeça é uma vitória, aos 32 anos, para um cabelo. Mas eu tô reclamando do fato de que ele não vai pra onde eu quero que ele vá. Eu penteio ele pro lado, e ele não obedece. Eu penteio ele pra trás e ele não obedece. Pro outro lado, quem sabe? Necas de pitibiriba (santo Batman, eu nunca tinha ESCRITO isso antes, apesar de sempre usar essa expressão!!)... ele fica ali, parado, em cima da minha cabeça.
E ele também não mais responde aos impulsos trazidos pelo révimétal, pelo rárdiróqui, pelo tréshimétal, etc. Eu bato a cabeça pra lá e pra cá e o marrdito do cabelo nem se mexe. Tá burocrático demais.
Uso um gel? Será? Será que assim eu consigo fazer esse cabelo me obedecer? Mas o gel não vai me deixar lá muito lambido? Putz. Que saco.
Não vou chegar a uma conclusão neste texto. Acho que tava com razão a pessoa que disse que os reclamões não se importam com a solução do problema... Importam-se, na verdade, é com RECLAMAR. Rá.
Certo, isso não é ruim, considerando que (quase) sou um senhor de 32 anos de idade. Estar na cabeça é uma vitória, aos 32 anos, para um cabelo. Mas eu tô reclamando do fato de que ele não vai pra onde eu quero que ele vá. Eu penteio ele pro lado, e ele não obedece. Eu penteio ele pra trás e ele não obedece. Pro outro lado, quem sabe? Necas de pitibiriba (santo Batman, eu nunca tinha ESCRITO isso antes, apesar de sempre usar essa expressão!!)... ele fica ali, parado, em cima da minha cabeça.
E ele também não mais responde aos impulsos trazidos pelo révimétal, pelo rárdiróqui, pelo tréshimétal, etc. Eu bato a cabeça pra lá e pra cá e o marrdito do cabelo nem se mexe. Tá burocrático demais.
Uso um gel? Será? Será que assim eu consigo fazer esse cabelo me obedecer? Mas o gel não vai me deixar lá muito lambido? Putz. Que saco.
Não vou chegar a uma conclusão neste texto. Acho que tava com razão a pessoa que disse que os reclamões não se importam com a solução do problema... Importam-se, na verdade, é com RECLAMAR. Rá.
Sem Sono
(De vez em quando eu lembro que este blog existe.)
Ah, contei que tô solteiro? Acho que contei pra todo mundo, menos pro blog. Oi, blog. Tô solteiro.
E daí?
Né?
Grandes merdas.
Problema dela.
------
Eu já disse pra vocês que eu trabalhei como projetista? Projetista do quê? Ora... de projetos! Eu projetava projetos.
Como assim, que tipo de projetos? Projetos! De todos os tipos, para todos os tipos de pessoas individuais humanas organizadas em qualquer espécie de sociedade humana composta por pessoas individuais hã... humanas.
E isso foi antes de eu salvar as baleias cachalotes bebês das garras sanguinolentas de predadores vorazes na costa de Seychelles! Eu já contei isso, não contei? Acho que contei. Entrei nessa jornada porque, à época, eu namorava uma ativista do Greenpeace, chamada Rahhnnÿa Iätaela, da Islândia (ela fazia questão, e eu também, de que os DOIS "h" do nome dela fossem devidamente pronunciados! Sim, eu falo Islandês. Falo, falo, falo, falo, sim. Falo, mas neste momento eu estou um pouco prejudicado para demonstrar minhas habilidades em Islandês, então deixo tal demonstração para uma data futura, quando estivermos porventura estudando tal língua. Aliás, devo ressaltar, eu já ministrei aulas de Islandês! Vamos deixar essa história para outro dia, pois não quero me gabar).
Rahhnnÿa ficou sabendo da minha postura pró-ativa em relação à atuação do Greenpeace no mundo quando eu estava repassando meus conhecimentos em paraglider aos turistas desavisados na praia de Pipa, perto de Natal, no Rio Grande do Norte. Estava eu pairando no ar, observando e cuidando da praia lá do céu, quando o paraglider de Rahhnnÿa apresentou um defeito e começou a cair em parafuso.
"Ora, essa, uma queda de paraglider em parafuso! É exatamente igual à queda de paraglider que eu testemunhei na Antártida, em 1989!", pensei com meus botões. Sim, tive tempo de pensar antes de agir, porque eu costumo me manter extremamente calmo em situações como essa. Não gosto de ficar me exibindo para os outros, mas eu tenho que dizer que pessoas treinadas em praticamente tudo, como eu, conseguem se manter muito calmas, praticamente com uma fleuma britânica - eu sou parte inglês, eu já disse isso? Meu tatatatatatataravô foi corsário, aqueles piratas ingleses, sabe? - em momentos de pressão.
Pois bem. Baseado na experiência que eu tinha adquirido na Antártida, consegui, com muita destreza, salvar minha futura-ex-namorada Rahhnnÿa e seu paraglider em parafuso - praticamente um fusilli! Fusilli, para quem não sabe, é aquela massa italiana que parece um parafusinho. Não sei se estão acompanhando meu raciocínio... é que eu consigo passar do Português para o Islandês para o Italiano em frações de segundo, então às vezes eu não faço as devidas pausas para indicar a certas incautas pessoas que vou mudar de idioma...
Mas...
Sobre o que é que estávamos falando mesmo?
Ah, contei que tô solteiro? Acho que contei pra todo mundo, menos pro blog. Oi, blog. Tô solteiro.
E daí?
Né?
Grandes merdas.
Problema dela.
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Eu já disse pra vocês que eu trabalhei como projetista? Projetista do quê? Ora... de projetos! Eu projetava projetos.
Como assim, que tipo de projetos? Projetos! De todos os tipos, para todos os tipos de pessoas individuais humanas organizadas em qualquer espécie de sociedade humana composta por pessoas individuais hã... humanas.
E isso foi antes de eu salvar as baleias cachalotes bebês das garras sanguinolentas de predadores vorazes na costa de Seychelles! Eu já contei isso, não contei? Acho que contei. Entrei nessa jornada porque, à época, eu namorava uma ativista do Greenpeace, chamada Rahhnnÿa Iätaela, da Islândia (ela fazia questão, e eu também, de que os DOIS "h" do nome dela fossem devidamente pronunciados! Sim, eu falo Islandês. Falo, falo, falo, falo, sim. Falo, mas neste momento eu estou um pouco prejudicado para demonstrar minhas habilidades em Islandês, então deixo tal demonstração para uma data futura, quando estivermos porventura estudando tal língua. Aliás, devo ressaltar, eu já ministrei aulas de Islandês! Vamos deixar essa história para outro dia, pois não quero me gabar).
Rahhnnÿa ficou sabendo da minha postura pró-ativa em relação à atuação do Greenpeace no mundo quando eu estava repassando meus conhecimentos em paraglider aos turistas desavisados na praia de Pipa, perto de Natal, no Rio Grande do Norte. Estava eu pairando no ar, observando e cuidando da praia lá do céu, quando o paraglider de Rahhnnÿa apresentou um defeito e começou a cair em parafuso.
"Ora, essa, uma queda de paraglider em parafuso! É exatamente igual à queda de paraglider que eu testemunhei na Antártida, em 1989!", pensei com meus botões. Sim, tive tempo de pensar antes de agir, porque eu costumo me manter extremamente calmo em situações como essa. Não gosto de ficar me exibindo para os outros, mas eu tenho que dizer que pessoas treinadas em praticamente tudo, como eu, conseguem se manter muito calmas, praticamente com uma fleuma britânica - eu sou parte inglês, eu já disse isso? Meu tatatatatatataravô foi corsário, aqueles piratas ingleses, sabe? - em momentos de pressão.
Pois bem. Baseado na experiência que eu tinha adquirido na Antártida, consegui, com muita destreza, salvar minha futura-ex-namorada Rahhnnÿa e seu paraglider em parafuso - praticamente um fusilli! Fusilli, para quem não sabe, é aquela massa italiana que parece um parafusinho. Não sei se estão acompanhando meu raciocínio... é que eu consigo passar do Português para o Islandês para o Italiano em frações de segundo, então às vezes eu não faço as devidas pausas para indicar a certas incautas pessoas que vou mudar de idioma...
Mas...
Sobre o que é que estávamos falando mesmo?
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"O que é de interesse coletivo de todos nem sempre interessa a ninguém individualmente." (Autor desconhecido. Ou não.)