sábado, 6 de setembro de 2008

Neve, ainda que tardia.

(Também não entendi o título.)

Passaram-se três meses da terça-feira pra sexta-feira. Na terça, eu andava de camiseta e bermuda. Na sexta, tive de usar sobretudo e luvas. Na terça devia ser outono, fim do verão, e na sexta-feira veio o inverno. E eu devo ter dormido e não vi nada disso.

Dá pra pensar que na terça a Terra saiu do movimento de translação e deu um pulinho ali no Sol, pra bater um papo com ele. Aí, na sexta, brigou com ele por causa de uma discussão sobre futebol, ou política, e afastou-se do Astro Rei - tá, essa foi fraca. Também achei.

Pois bem: ontem, com tanto frio e a umidade, NEVOU aqui perto, na cidade de Pinheiro Machado! Putzgrila! Por que não mandaram um pouco mais de neve pra cá também? É tão pertinho! Eu gostaria de ter visto! Era um monte de neve!

Não, peraí. A televisão disse que era NEVE GRANULAR.

E daí? Qual é a diferença?

Eu, como sou pobre, nunca fui à Europa (ou outro lugar no qual a neve é mais comum) e nunca vi neve em grandes quantidades. Vi a famigerada neve granular em três ocasiões.

Famigerada neve granular... Maldita neve granular! Sempre que eu vejo um pouquinho de neve caindo do céu, começo a gritar

- NEVE! É NEVE! NEVEEE!

e algum FILHADAPUTA de um estraga-prazeres fala:

- Isso não é neve, não... É NEVE GRANULAR.

Ora... Se não é neve, é o que, porra? Algodão caindo do céu? Confete? Cocaína? Talco? Vai pra puta que te pariu! Deixa o pobre aqui achar que tá vendo neve, porra! Bandegente infeliz que fica querendo tirar a diversão dos outros...

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"O que é de interesse coletivo de todos nem sempre interessa a ninguém individualmente." (Autor desconhecido. Ou não.)