Amanhã vou estar indo ("senhor, vamos estar providenciando...") a Camaquã, a serviço. Fiquei sabendo que a Justiça do Trabalho localiza-se na rua ANTÔNIO DURO.
Hei de tomar cuidado.
Engraçado foi quando eu comuniquei aos colegas o nome da citada rua. Enquanto o resto das mentes sujas ria pelos motivos que cá posto, o colega de mente mais inocente riu por causa de outro motivo e expressou o que estava pensando:
- É mesmo! O Seu Antônio aí devia pra toda a cidade! Não tinha dinheiro!
Que bonito é ter uma alma pura, não é mesmo?
Não mencionei que em certa oportunidade o mesmo colega escutou a conversa das mentes sujas, que discutiam sobre um programa de televisão que havia mostrado uma prostituta de sessenta ou setenta anos, e que ainda lucrava com a prestação de serviços sexuais em sua vizinhança, apesar da avançada idade.
Com todo respeito à história dessa velhinha (acho nada engraçado ela ainda estar nesse tipo de vida. MENOS engraçado ainda é saber que tem gente que paga pra estar com uma velhinha), na hora lembrei do Chico Anysio, que encenou uma puta anciã no Programa do Jô e citei trechos de tal performance para os colegas (pra registrar bobagem meu cérebro é campeão!). O papo, claro, descambou pro besteirol - tenho grande facilidade em fazer esse tipo de coisa.
Entretanto, nosso companheiro da mente limpa quis falar seriamente sobre o assunto.
Cada argumento que ele proferia só fazia aquela corja rir mais e mais. Particularmente o argumento que mais me fez rir foi o seguinte:
- Pessoal, vocês têm que levar em consideração a condição física da senhora... - concordo plenamente. Pobre da velhinha! Até parei de rir quando ele disse isso. Porém, ele completou com - Até porque, poxa vida, imagina só a flacidez do órgão genital dela...
Disse isso sem a mínima malícia. O papo terminou ali. Risadas, risadas, risadas e conselhos de "pára de falar, cara! Tu só tá piorando! Não vamos parar de rir de ti!!!"...
2 comentários:
Nem te conto dos papos na sala dos professores. Normalmente é mantido um certo nível - no sentido em que o discurso tem, quase sempre, duplo sentido -, mas tem sempre um camarada bocó que não entende ou então, quando entende, parte pra ignorância, sem nenhuma sutileza de linguagem.
E aí, achou a Antônio Duro? :P
Abração, tchê! Tô chegando...
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