A frase título foi dita hoje pela manhã. O início da discussão - amigável, discussão amigável. O simples fato de discutir um assunto não significa que houve briga, apesar de muita gente achar que discussão é sinônimo de barraco - foi o uso da bermuda em ambiente de trabalho.
Eu estou me tornando chato com esse tema. Eu SOU chato, e por causa de tal debate estou ME SENTINDO chato. É uma luta inglória querer que as pessoas elevem seu jeito de pensar para, digamos, um pensamento "fora da casinha" (correspondente brasileiro para o inglês "think outside the box"), questionando padrões estabelecidos sabe-se lá por quem.
- Ah, Leandro, é porque essas são as regras, as coisas são assim - minha colega me disse hoje.
- Regras? Que regras?
- É que tem roupa de homem e roupa de mulher, homem não usa saia.
- Eu não quero usar saia. Quero usar bermuda. E não existe calça feminina? Então, se eu tenho que usar calça, todo mundo tem que usar calça! Mulher também.
- Não adianta. Essas são as regras.
Pobre da minha colega. Negra, ela não lembrou que seus avós, quando vivos, não tinham direito nenhum, aqui em Pelotas, além de calar a boca e trabalhar para seu DONO, eu disse DONO, nas charqueadas.
Eram as regras da época. As coisas eram assim.
Ainda bem que alguém pensou "fora da casinha" e mudou aquele pensamento nojento.
5 comentários:
"Homem de bermuda no trabalho" também é um pensamento nojento! :D
Eu sei que não tenho nenhum argumento bom, reconheço como bons todos os outros argumentos favoráveis à bermuda, mas não consigo gostar da ideia.
De qualquer forma, talvez acabe valendo a máxima "quem quer, usa; quem não quer, não usa". E todo mundo ficaria feliz (eu acho).
Vamos ao meio termo: Uma calça Capri quem sabe?
Silvinho, ele tá defendendo o uso de bermuda no trabalho e não a gayalização do homem.
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