(Sim, NADA desse título chegou NEM PERTO de mim nesta semana - e na anterior e na anterior. Não gosto muito de champagne, gosto muito de mulher, mas uma coisa eles têm em comum: passaram longe de mim.)
O terapeuta da minha amiga conta uma historinha (você não fica irritado quando vê aquele MALDITO acento agudo completamente fora de contexto em um diminutivo de palavras como "André", "pé", "história", etc.? PÉZINHO, ANDRÉZINHO, HISTÓRINHA é DOSE, amigo. É dose. Enfim.), uma singela historinha quando ela resolve reclamar da vida dela.
(A maioria do texto está entre parênteses. Então, só pra piorar, vou enfiar mais coisa aqui, ó. Deixa eu ver... Ah. Tá. Não tem nada de especial. Vou seguir com o texto, então.)
O relato fala do Zé, que neste caso chama-se Zé, mas poderia se chamar ZÉZINHO, se o interlocutor se referisse a ele pelo diminutivo e enfiasse o acento agudo onde não é permitido. O Zé, depois de passar seu dia limpando latrinas cheias de dejetos putrefatos em seu maravilhoso subemprego, passava no sebo ("cebo"?) do Antônio e comprava uma Playboy velha, daquelas cheias de orelhas, com as folhas meigrudadas, meidesbotadas, meigastas... Saía de lá e partia para a farmácia. Lá ele comprava um sonrisal.
Chegando em casa, o Zé tirava seus chinelinhos de dedo e ficava confortavelmente de pés descalços. Sentava-se em seu banquinho rachado, com um dos pés remendado com fica isolante, pegava um copo com água, abria a Playboy no pôster, colocava o sonrisal na água e, ao som do TSHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH dizia, em voz alta:
- AHHH, MULHERES E CHAMPAGNE! QUE VIDA!
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