Mamães e Vovós

O sentimento materno a gente (os hômi, claro) nunca vai entender. É sentimento que perdura até a morte (nossa ou delas, as mamães), ou, se tu crê na vida após a morte, perdura até o fim da eternidade, se é que um dia ela acaba.

Pois na semana passada recebi mamãe, em visita relâmpago pela Capital gaúcha. Até que ela tá melhor nesse aspecto: não tem mais mandado e desmandado no meu guarda-roupas, por exemplo. Mas não consegue deixar de dar AQUEEEEELE pitaco sobre as "coisas da casa". No meu carro, durante nossa ida à FABULOSA São Lourenço do Sul, na sexta, ela veio com essa:

- Meu filho, tu bem que poderias levar essas roupas que estão no cesto de roupas sujas (NOTA: será que a lacraia/maranduvá/camundongo/dinossauro do post abaixo ainda tá por lá?) pra casa da tua avó, né?
- Pra que, mãe?
- Pra lavar lá, oras! Aproveita que ela tem casa grande e aí as roupas secam rapidinho!

Obviamente, não levei roupa alguma. E choveu o fim de semana inteiro. Imagina QUANTA ROUPA eu iria secar por lá...

Ri ao ver o jeito como ela fala da minha avó, mãe dela. Diz que a velha não larga do pé do meu tio, que ela tá sempre em cima, que era pra deixar ele fazer as coisas dele, etc..

Ok, ela fala isso, mas não vê que disse pro filho DELA levar um saco de roupas sujas na viagem?!? O que ela tem a ver com o MEU cesto de roupas sujas? Deixa ele lá, com a minha lacraia de estimação dormindo nele!

Mas não adianta... aquele gurizinho pequeninho, que nem cocô e xixi fazia sozinho, vai sempre ser esse gurizinho pequeninho pra ela... A mesma coisa acontece com o meu tio, aos olhos de vovó.