segunda-feira, 29 de novembro de 2010

(Vamos mudar os nomes das protagonistas da história para garantir a INCOLUMIDADE de suas identidades. Incolumidade é uma palavra bonita. É o que eu acho. Assim como INOLVIDÁVEL. Ambas começam com "I", caso você ainda não tenha notado. Estranhamente, devo dizer, minha letra favorita para começar frases e/ou parágrafos é a letra "E", que, fora do Rio Grande do Sul - penso - é chamada de "É", com acento agudo. Eu gosto de chamá-la de "Ê", com o acento circunflexo, que é o popular "chapeuzinho". Diminutivos como "chapeuzinho", diga-se, me fazem lembrar daquelas pessoas que não curtem muito tirar o acento da palavra original quando ela fica flexionada - minha nossa senhora... "flexionada"? - no diminutivo, como "pé". O cidadão vai lá e escreve, numa boa, "PÉZINHO", desconsiderando completamente a sílaba tônica. Tá. Chega. Vamo pra história, que é curta, e a gente inventou este parêntese maluco só pra fazer a coisa render. Vamo lá. Vamo. Tá. Agora. Hmmmm... Agora, não. Ainda não. Vamos ficar mais um pouquinho no parêntese maluco. Deixa eu ver. Ahnnnn... Ah, lembrei. Não. Esqueci. Chega.)

- Alô, Jéssica?
- Fala, Agostinha.
- Só pra te dizer uma coisa...
- O quê?
- Eu tô de pijama agora. São nove da manhã e eu tô de PI-JA-MA.
- Vaca escabrosa, remelenta, filha duma égua, desgraçada, tu tem pelo no dedão do pé, vai pra puta que te pariu, vai!
- RÁ, RÁ, RÁÁÁ... Tô de pijaminhaaa... Tô de férias! Vai trabalhar, vai, amiga!
- Tu vai ver uma coisa quando tu voltar, sua vaca!

E no outro dia a Agostinha pegou um gripão e não saiu mais da cama por uma semana. A Jéssica sai de férias no mês que vem.

Nenhum comentário:


"O que é de interesse coletivo de todos nem sempre interessa a ninguém individualmente." (Autor desconhecido. Ou não.)