terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Fim. (Fim?)

São 21h do penúltimo dia do ano. Passei o dia inteiro jogando videogame. Depois de passar um dia todo fazendo algo tão produtivo, paro pra pensar em certas coisas que a tal da virada vai me fazer pensar pro ano que vem.

Ok, essa última frase não tá lá muito compreensível, mas faça uma forcinha! Me dá uma mão, pô. É fim de ano! - não sei o que isso quer dizer, mas já ouvi esse "pô, é fim de ano!" como desculpa pra tanta coisa que acho que ele serve pra dar desculpa pra tudo.

- Pessoal, quero isso pronto hoje, certo?
- Pô, chefe! É fim de ano!

- O senhor matou a minha filha??
- Pô, é fim de ano!!

A tal da virada, na minha opinião, e sem medo de rimas idiotas, é uma furada. Será que a coisa muda assim, magicamente, só porque jogaram o calendário véio fora e compraram um novo?

- É agora, gente! É agoraaa! TRÊS, DOIS, UMMM... FELIZ ANO NOVOOO! Ih, peraí...
- Peraí o quê?
- Eu ainda sou pobre!!!
- E eu ainda peso 150kg!!
- Merda! E o meu marido não morreu!!

Então, por que eu tô pensando no que a virada vai me fazer pensar pro ano que vem? Será que eu vou:

1) virar galã de novela?
2) ganhar, pelo Newcastle, o campeonato Inglês do Winning Eleven do Playstation 2?
3) ganhar um Playstation 3?
4) finalmente comer um Whopper PENTA com bacon e queijo duplo?
5) beber aquela cerveja Duvel, que custava 60 conto no Big, e eu me recusava a pagar tanto por uma garrafa de cerveja, e a mesma garrafa agora tá custando 40, e se ela baixar pra 20 conto eu levo?
6) parar de falar sobre cerveja?
7) voltar a falar sobre escatologia?
8) voltar a estatalogiar (HEIN?? Que verbo é esse?) religião, novelas, amantes de animais, forrós, axés, pagodes, carnaval, etc.?
9) arrumar o que fazer na vida?
10) Essa aqui não tem nada. É que 10 é um número redondo, e eu gosto de números redondos.

Então, passem a tal da virada do jeito que vocês quiserem. Já adianto que patuás, pataquás, pular "N" ondinhas, usar cueca branca com bolinhas amarelas, acertar um soco no dente cariado da sogra, entre outras mandingas de ano novo, não adiantarão muita coisa.

E lembrai: CUIDADO COM OS BICHOS QUE CISCAM PRA TRÁS! Eles são traiçoeiros. Não sei o porquê, mas em um reveilão alguém me repassou esse aviso.

Ah, sim. Comer ovo, pode. Segundo a mesma pessoa que me disse que não era pra comer carne de bicho ciscador pretérito, o ovo pode ser comido. Deve ser porque um simples ovo não consegue ciscar, seja pra frente, seja pra trás.

Amém. Ou não.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Ganhei um violão. Papai e eu entramos em uma loja de móveis para casa e, estranhamente, em cima de cada sofá que estava à venda havia um violão. Eu nunca tinha visto algo assim. Uma loja de móveis que, de lambuja, vende violões. O pai olhou pra minha cara e perguntou e aí? Queres um violão vagabundo?, eu retruquei, meio insolente, meio mal agradecido, mas eu nem sei tocar... Ele olhou pra minha cara novamente, eu não tô te perguntando isso, perguntei se tu queres um violão! Então eu agradeci e ele comprou o instrumento... Agora me deparo com ele, aqui, ao lado do computador, olhando pra minha cara, dizendo ei, tu aí, não vai tocar nada? Bem que eu tô tentando, mas se a maldita música tem um FÁ eu me FU, porque É IMPOSSÍVEL FAZER A PESTANA DO FÁ. MALDITO FÁ. VAI PRA FUTAQUEFARIU!

Tô gostando de escrever como o Saramago.

(Para entender a futaquefariu: o homem entrou na loja e perguntou ao vendedor o senhor tem uma televisão pílipis? O vendedor explicou é fílips, não é pílipis, e não temos, não, senhor, o homem então perguntou se eles tinham telepunken, o vendedor corrigiu novamente, é telefunken, senhor, e também não trabalhamos com essa marca, o homem, já irritado, fez a última pergunta vocês têm, então, pílco? O vendedor falou não se diz pílco, é fílco, e o homem irritou-se por completo e falou ENTÃO VAI PRA FUTAQUEFARIU!)

Natal menos Natal

Eu já disse isso no ano passado e tornarei a dizer outra vez novamente, sem nenhum medo de ser feliz enquanto pessoa individual humana eu mesmo que vive cometendo pleonasmos por aí: o Natal tá cada vez menos Natal para mim.

(Lembrei da infame piada do "Batman pra mim?".)

(Tô lendo o "Ensaio Sobre a Cegueira", do Saramago. Prepare-se para um parágrafo gigante e com pontuação esdrúxula. Sim, esdrúxula pra mim, né... Eu não sou o Saramago! Se fosse ele escrevendo este blog, aposto que todo mundo iria adorar a (falta de) pontuação!)

Não sei se é pelo fato de não haver mais crianças na minha família, acho que esse é o principal motivo. Ninguém espera pelo Papai Noel, aquele velho coitado que usa roupas grossas, botas, cabelão e barba comprida em pleno VERÃO, ninguém troca presentes, eles já foram dados antes da ceia, e, por esses motivos, ninguém espera a meia-noite pra comer. O churrasco, sim, comemos churrasco, e não aquele peru seco com saladas e farofas doces, tudo muito seco, uma comida meio sem graça em minha opinião, começa lá pelas nove da noite, a cerveja, sempre ela, já rola solta desde o início da queimação do boi morto, às vezes é uma vaca; (PUTAQUEPARIU, UM PONTO-E-VÍRGULA!!) eu nunca sei se é boi ou vaca!... então, fica meio difícil estarmos todos acordados à meia-noite, principalmente a minha vó, que tem quase 80 anos e já tá, a essas horas, roncando com a pancinha cheia de picanha e vinho. A vó toma vinho, não toma cerveja. A vó também não come camarão. É das poucas pessoas que eu conheço que têm essa maluquice. Pra dizer a verdade, a vó é a única pessoa que eu conheço que não gosta de camarão, onde já se viu não gostar de camarão? Diz a vó que é porque ela não consegue mastigar o bicho. E isso não acontece porque a dentadura dela tá ruim, viu, pois eu sei que ela trocou de dentadura há alguns meses, e essa ojeriza a camarão dela vem de longa data, desde os tempos nos quais ela ainda mantinha seus dentes "permanentes"... Ou seja: é uma janta como qualquer outra. Tem churrasco, tem cerveja, tem a vó cabeceando o ar, dormindo porque tomou um monte de vinho e, porra, ela não escuta o que os outros estão falando mesmo, então nem precisa participar das conversas, não tem presentes, não tem Papai Noel usando um monte de roupas e suando pra cacete...

...não é Natal.

Aliás, o que é Natal?

Pedacinho do meu "livro"

(Tô escrevendo um "livro". Eu sempre coloco as devidas aspas porque ele não chega a ser um livro. É simplesmente um "livro"; é uma tentativa... É um "livro" de crônicas. Tó uma delas aí.)

Gordo sofre. Eu sei disso, pois eu sou gordo. Eu sei o que é sofrer por ser gordo. Hoje sou menos gordo do que já fui (até quando permanecerei “menos gordo”, não sei. A tentação diária para voltar ao meu peso recorde é grande.). Já tive banha suficiente, acumulada em minha protuberante pança, para, sentado na cama, não conseguir levantar os pés até o alcance das mãos e poder amarrar o cadarço dos sapatos. A barriga, que me acompanha larga desse jeito desde, creio eu, meus dez anos de idade, ficava no caminho entre os braços e as pernas e não havia jeito de eu amarrar os cadarços. Era triste.

Achar uma solução era imperativo. Eu não podia mais ficar daquele jeito. Então, eu resolvi ousar: comprei sapatos sem cadarços. Grande sucesso.

O gordo não gosta de ser tratado como gordo. Mas eu não tenho problemas com isso. Sou gordo, oras. Gosto de comer. Como mesmo, com prazer, e, por causa disso, eu engordo. Lei da natureza.

Entretanto, a lei da natureza, eu preciso assinalar, tem suas exceções. Os gordos de alma. Só de alma, pois seus corpos não demonstram efeito de suas andanças gastronômicas. Eu fico possesso com esse tipo de gente. Tenho amigos assim. Não sei para onde vai a comida que eles ingerem. Comem feito mamutes, tanto quanto eu, e só a minha pança aumenta. A deles continua na mesma. Para onde vai a comida?? Para o dedão do pé?

Sobre o exato oposto, certa vez meu chefe afirmou a seguinte máxima: é possível engordar comendo pouco. Segundo ele, a pessoa come pouco e, mesmo assim, engorda. “Não sei por que eu engordo! Eu como tão pouco!”, ele reclamava.

É. Naquele breve momento eu perdi o respeito que sempre tive por ele e falei que o “pouco” deveria ser:

- só um copo de banha;

- só uma pizza família por dia;

- só uma caixa de bombons a cada hora do dia;

- só um pigmeu gordinho da Costa do Marfim nos churrascos dos finais de semana.

E as pobres gordinhas (preste atenção no eufemismo! Eufemismo é crucial quando temos que tratar das gordinhas!)? Coitadinhas, a maioria não suporta nem que olhemos para elas... Imagina, então, chamá-las de gordas! Isso não se faz.

Nada tenho contra mulher gordinha! Ser gorda não é sinônimo de ser feia, assim como ser magra não significa ser bonita. Já testemunhei o seguinte diálogo: a moça voltava das férias, e alguém notou que ela havia perdido alguns bons quilos durante seu afastamento.

- Puxa vida, Fulana, mas como tu estás magra!

- Ai, muito obrigada!

- “Muito obrigada”, por quê? Não estou dizendo que tu estás bonita...

Rápido parêntese. Outro diálogo que ocorreu entre essas duas pessoas foi:

- Eu quero um homem tuuuudo de bom! Quero um homem rico, lindo, cheiroso, forte, alto, simpático, educado...

- Beleza. Tu queres esse homem “tuuuudo de bom”. E por que tu achas que ele, sendo o maior partido do mundo, iria querer logo tu, sua porcaria?

É difícil. Elas ficam nessa obsessão por serem magérrimas. Isso advém da pressão imposta por todos os que as circundam, e pela mídia, principalmente. Só que há pessoas que, mesmo não gostando de ser como são, nada fazem para deixar de ser gordas!

Uma amiga, outro dia, estava injuriada por causa dos espelhos que determinada loja de departamentos coloca nos seus provadores. Esbravejava, falando que aqueles eram os espelhos do inferno, pois ela podia enxergar seu corpo por todos os ângulos possíveis e imagináveis. Falava mal da loja, acusando seus responsáveis de serem burros, uma vez que as mulheres podiam sentir-se constrangidas ao verem suas imperfeições, culotes, celulites, gordurinhas, etc. e, com isso, não comprariam roupa alguma.

- Que raiva! Quando eu vi meus culotes em trezentos e sessenta graus, vi que eles estavam enormes! Eu sabia que elas são grandes, mas não pensava que fossem tão grandes assim! Vesti as minhas roupas velhas e atirei as que eu iria comprar em direção à atendente! Saí correndo da loja e...

- ...e resolveste tomar uma decisão pra diminuir os culotes, certo? – perguntei.

- Claro que não! Só por birra, fui à sorveteria e pedi uma banana split com duas bolas de sorvete extras! Foda-se! Malditos culotes! Merda!

Há, obviamente, quem lida melhor com sua obesidade em relação aos olhos alheios. Uma das fofinhas que conheço adentrou a sala da repartição. Havia voltado do consultório do endocrinologista. Olhou todos trabalhando, silêncio total, e soltou o desafio:

- Quem acertar quanto eu estou pesando ganha um doce!

Os companheiros de serviço levantaram a cabeça e ela desafiou um deles:

- Beltrano! Duvido que tu acertes o meu peso!

(Avanço! Usei “Beltrano”, em vez de “Fulano”!) Então o Beltrano disse:

- Pô... Só olhando para a senhora eu não tenho como acertar... Não tenho como afirmar com certeza... É difícil! – lógico. Como alguém iria falar com sinceridade a uma pessoa obesa o quanto acha que ela pesa? – Setenta quilos?

- RRRRÁ!! Errado! E tu, acertas quanto eu estou pesando??

Eu a olho de cima a baixo e (claro!) minto:

- Ih, não sei. Eu concordaria com ele, porque eu acho que a senhora tava pesando uns setenta, a senhora é baixa... Mas, já que ele errou, vou chutar uns oitenta... – chutei, pensando que ela poderia até sentir-se ofendida.

- Também errou! Ninguém vai acertar, então eu vou dizer! UM, ZERO, ZERO! Cem quilos!! Fui ao médico e ele me passou um regime. Agora vou ter que comer moderadamente, ou a minha saúde vai pro brejo!

A chefa passa pela sala e ela pergunta:

- Sabe quanto estou pesando? Cem quilos!

- Cem? Poxa vida... Tu tens que te cuidar!

- Mas o médico falou que quarenta por cento do meu peso é apenas água!

- Ah, é água? Então entra numa centrífuga, pra emagrecer!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Cabelo Burocrático

Tô cansado. É por isso que este blog tá jogado às traças. Tenho trabalhado bastante (quem diria que aos trinta anos de idade eu iria tomar vergonha na cara??), então não tenho muita vontade de, depois de passar o dia inteiro em frente a um computador, chegar em casa e ficar na frente de um... computador.

Mas eu tô aqui pra falar do meu cabelo burocrático. Eu sou funcionário público, sou um filho da burocracia (meus pais são funcionários públicos), e, de tanta burocracia, meu cabelo tá ficando burocrático.

Tá uma coisa meio sem graça, sabe? Antes ele tinha certo volume. Certo peso. Eu saía do banho, sacudia a cabeça, e ele ia pro lado que a cabeça mandava. Cabeça pra esquerda, cabelo jogado pra esquerda. Pra direita isso também acontecia.

Agora, não. Meu telhado tá parecendo uma penugem. Fica ali, impávido, "imexível", sem se mexer pra nenhum lado. Não tem peso. Quando ele seca, fica dividido, apesar dos meus esforços para que isso não aconteça; um pouco mais da metade pra um lado, o resto pro outro. E é isso. Tá uma burocracia só.

Acho que ele tá começando a sentir os efeitos do princípio do "carequismo". E, se o carequismo vier com força total, meu cabelo provavelmente vai pedir pra que ele protocole todo e qualquer pedido em duas vias, já informando que a provável futura demora no atendimento será justificada pelo acúmulo do serviço, devido à falta de mão-de-obra.

(Tá, eu sei, o texto não teve lá muita graça, mas eu tô cansado, pô!!)

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

"Mãe, quanto custa um iPhone?"

Por que diabos eu quero um iPhone?

O que vai mudar na minha vida se eu tiver um iPhone?

Vou ganhar mais dinheiro?

Vou comer pra caramba sem engordar?

Vou beber ÀS VERA sem ficar bêbado?

Vou... vou... (Pausa para pensar na vida: hmmmm. É. Não tenho feito lá muita coisa que preste na vida além de trabalhar para ganhar pouco, comer e beber.)

Quais as vantagens trazidas por um iPhone 3G? O que ele vai fazer por mim? Qual vai ser a diferença?

Já estou vendo quando alguém ligar para mim:

- Alô.

- Senhor Leandro?

- Sim, sou eu. Falando de um iPhone 3G.

- Certo, senhor Leandro. Eu sou de uma empresa de crédito pessoal. O senhor está interessado em financiamento com desconto em folha?

- Tu tá notando que eu tô falando de um iPhone 3G?

- Não, não estou.

- Mas como assim? Isso aqui é um iPhone 3G, minha filha! Olha que diferença! Olha a qualidade! Que espetáculo!

- Não, não estou notando nenhuma diferença, senhor Leandro...

Ou seja: acho que não vai mudar droga nenhuma.

MAS POR QUE DIABOS EU QUERO UM IPHONE????? Maldito consumismo exacerbado! Maldito!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Fim de Ano

Fim de ano taí, e com ele estão vindo as festas da época.

É simplesmente impossível manter uma dieta saudável nessa époc...

Peraí. Este texto tá gay demais. Deixa eu reformular.

Porra, vou beber e comer PRA CARAMBA no monte de festas de fim de ano!! É festa do serviço, é festa do serviço da esposa, é festa de fim de ano da academia (na qual, pasmem, não correremos, não faremos nenhum exercício, etc.. Só COMEREMOS e BEBEREMOS), é festa com a família, com os amigos...

...e tudo se resume a TRAGO e COMIDA.

Alguém teve o DESPEITO de sugerir o seguinte:

- Pô, vocês só fazem festa pra comer e beber? Não dá pra, sei lá, fazer um SARAU LITERÁRIO de vez em quando?

Olha, de repente, até rola. Mas que cerveja haveria nesse tal de sarau aí, hein?

A vida é bela, quando vivida à mesa. Às favas com os malditos regimes! Tragam a minha "calça de gordo"! Coloquem as alfaces, rúculas, repolhos, agriões, grãos-de-bico e afins no lixo! Busquem mais cerveja, porque só isso aqui não será suficiente! Joguem fora o meu cinto! Não precisarei mais dele até o ano que vem!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Por quê?

Por que, me diz aí, eu não deixo UMA passar?

UMINHA? (Ou... UMAZINHA?)

Sabe aquele email cujo título é "Você é babaca?", que traz várias situações do tipo "se a pessoa lhe diz 'bom dia' depois do meio-dia e você responde 'boa tarde'" e diz que tu é babaca se tu te enquadrar em algumas daquelas situações?

Pois é. Eu sou o campeão mundial de babaquice, então. Eu faço tudo aquilo. Desde "isso é pavê. E pacumê, não tem?" a "rá! O fulano é viado! Tá fazendo 24 anos. Vinte e quatro! Vinte e quaaatro! Rááá!!", eu faço aquilo tudo.

E se eu não faço, se eu fico quieto, pode deixar que eu, ao menos, PENSEI em fazer. A melhor de todas, a que tem mais graça, é a de embolar a cantoria do Parabéns a Você. Sou fã de embolar Parabéns a Você. Eu só fico cantando PARABÉNS A VOCÊ, PARABÉNS A VOCÊ... PARABÉNS A VOCÊÊ-ÊÊÊ... PARABÉNS A VOOOOOCÊÊÊÊ...

Hoje uma colega chegou no trabalho com o cabelo mais curto. Outra colega notou e perguntou:

- Cortaste o cabelo?
- Não, não... - eu disse - O cabelo dela fugiu da cabeça da coitadinha, foi isso.

Elas continuaram o diálogo:

- Cortei, sim! Eu tava esperando as aulas da faculdade terminarem pra dar um jeito na minha cabeleira! Já não tava mais agüentando.

E a outra perguntou:

- As tuas aulas da faculdade terminaram???

Pô. Se ela cortou o cabelo... Se ela disse que CORTARIA O CABELO QUANDO AS AULAS TERMINASSEM... As aulas TERMINARAM??!

Eu sei. Eu sou babaca.

Babacas aparentemente não têm discernimento no tocante a "frases de surpresa".

- Fulano! Chegaste??
- Não. Isso é um holograma dele.

- Eu não gosto de camarão.
- Tu não gosta de camarão?!?!
- Tá. Eu gosto. Antes era o meu gêmeo malvado falando. Agora sou eu, olha: eu gosto de camarão.

Tá. Parei por aqui, pra ninguém ficar achando que eu sou MUITO babaca.

"O que é de interesse coletivo de todos nem sempre interessa a ninguém individualmente." (Autor desconhecido. Ou não.)