quarta-feira, 29 de novembro de 2006

- Presidente, Vossa Excelência me desculpe, mas não tenho como compactuar com tal opinião!
- Pela ordem, presidente. Pela ordem.
- Dou a palavra ao senador Malaquias.
- Não afetando nossos conceitos sociais e democráticos, peço permissão a Vossa Excelência para introduzir minhas pontas digitais nas concavidades do copo de meu colega para obter deste aquela gota miraculosa e satisfazer minha garganta devido ao quente tempo.
- Não entendi, Vossa Excelência.
- Data venia, devo dizer que a ilustríssima funcionária responsável pela hidratação e alimentação de nossos excelentíssimos organismos está ausente no momento e pior: levou meu recipiente com o líquido da vida!
- Explique-se melhor, senador. O que isso tem a ver com a pauta?
- A merda da servente levou o meu copo d'água! Quero um gole do copo do senador Zé, que tá do meu lado, porra! Tô pedindo há horas e o puto não me dá um gole d'água, caralho!

domingo, 26 de novembro de 2006

2h44 da madrugda. Como se já não bastasse o MALDITO Sabiá da Madrugada, que resolve cantar e tirar meu sono nos finais de semana, agora tem uma GATA (o bicho, e não uma mulher bonita) berrando na minha janela. É, tá berrando porque tá DANDO. É uma gata VAGABUNDA. Tá TREPANDO na minha janela, DANDO pra outro gato vira-lata, e não se agüenta e berra feito maluca. O que fazer?

a) abrir a janela e gritar "PÁRA DE FINGIR, PUTA!! PÁRA DE ENGANAR ESSE GATO!"?
b) abrir a janela e atirar uma nota de cinqüenta pilas, pra eles irem pra um motel e pararem de incomodar os outros (aliás, quanto custa uma bimbada no motel? Nunca fui num. É cobrado por gozada, por tempo? Gozada fingida é cobrada?)?
c) chamar os guardas, assim como a senhora deste post antigo - afinal, se eu não tô gritando, ninguém mais aqui grita?

quarta-feira, 22 de novembro de 2006

Tática descrita e usada por um amigo em sua casa (a casa DELE, e não a tua!):

- Mulher, toma o Tylenol.
- Pra quê?
- Pra dor de cabeça.
- Tu tá maluco?? Eu não estou com dor de cabeça!!
- Não!?!?!
- Não tô com dor de cabeça!
- Ah, não tá? Então vamos foder. Baixa a tanga aí.

terça-feira, 21 de novembro de 2006

Assim fica fácil!

http://www.estado.com.br/editorias/2006/11/20/pol-1.93.11.20061120.9.1.xml

O Congresso quer dobrar seus salários. Segundo a matéria do link acima, Os presidentes da Câmara e do Senado estariam articulando discretamente a aprovação de um aumento dos salários dos parlamentares até 22 de dezembro. Iria de R$ 12 mil pra R$ 24 mil.

Assim fica fácil, freguesia! Imagina se tu tivesse o poder de aumentar teu salário, quando tu bem entenderes! Isso deve ser um espetáculo!

Essa notícia deixa um monte de gente indignada - eu inclusive -, mas te coloca no lugar desses caras. Não tô querendo justificar falcatruas, mas deve ser muito difícil manter-se "incorruptível" (não sei se tal termo existe) nesse meio... Tu terias o poder de decidir teu próprio salário! E, diga-se de passagem, dinheiro nunca é demais.

Buenas, já que dinheiro nunca é demais e eu não tenho o poder de aumentar meu salário, joguei hoje na Mega-Sena. Se eu não aparecer de novo por aqui nesta semana - e nas semanas seguintes -, é porque eu estarei milionário e, por conseqüência, SUMIDO.

segunda-feira, 20 de novembro de 2006

Movimento Praia sem Canga

Meu amigo,
pra ti, cuja pança incomoda tua mulher/namorada/esposa/amante/alguma coisa;
ou pra ti, que vai pra praia pra ver consegue enxergar aquela gatinha à beira d'água;
ou até pra ti, que te encaixa em ambas alternativas supra:

estamos lançando o movimento PRAIA SEM CANGA 2007.

Por que diabos temos que ficar ouvindo elas dizerem que estamos barrigudos, que temos que parar de beber cerveja e degustar a massa com calabresa e bacon santa de todo o dia, que temos que fazer trocentos abdominais pra fazer nossos pneus irem embora...

...se elas, quando vão à praia, têm que usar aquelas famigeradas CANGAS - ou seja lá como se chamam essas drogas! - pra tapar a bunda, coxas e afins?!?!

Elas não dão um passo na praia sem aquilo! Sentam-se nas cadeiras, tiram a canga. Se têm que ir a algum lugar, amarram aquela porcaria e aí levantam e se movimentam.

Abaixo a canga!

quarta-feira, 15 de novembro de 2006

A Odisséia do Tio - Parte X de Muitas - Futebol

(É X de "xis" mesmo, e não "10".)

E o tio acaba de voltar de uma partida de futebol realizada na sauna. Faz tanto calor em Porto Alegre que, em verdade vos digo, era QUASE FACTÍVEL fritar um ovo na minha quente barriga. Artérias saltitavam em compasso de pulsação frenética causada pelo calor. Um derrame era iminente.

Então o "eu tio" pede licença pro "eu guri" e entra em quadra. Nela corriam pra lá e pra cá dois piás de, no máximo, quatorze anos de idade, um colorado e outro gremista. Chega uma hora na qual correr era impossível, e, sempre pensando no que ocorreu com outro gordo ilustre, chamado Bussunda, o tio Fonseca aqui pensa: "tá na hora de esses guris chamarem a responsabilidade pra si".

E tome bola pro guri do time do tio. Tocava a bola pro guri e gritava "VAI, GURI, 'DIBRA' TODO MUNDO!!"

INCRIVELMENTE, e, pelo visto, não se fazem mais guris como antigamente, o guri NÃO driblava todo mundo. Se fosse na minha época, se eu estivesse jogando com "os véio", eu provavelmente iria querer me exibir, correr pra cacete e tentar driblar todo mundo... Mas esse guri, apesar de piá, tinha certa noção tática. Não era fominha, não corria feito maluco e não deixava "os tio" quietos no canto da quadra, descansando.

Mas, obviamente, valeu o exercício! Agora, de volta ao apê, abri uma sensacional Baden Baden Cristal. Vê se não é coisa de tio: no rótulo da cerveja está escrito "Cerveja leve, dourada e aroma frutado. Acompanha: carnes brancas, peixes e massas leves".

Ahhhhhh. Sensacional. Dá licença, que vou desfrutar de tal iguaria.

domingo, 12 de novembro de 2006

Não escuto nada, mas pelo menos digito.

E o tio aqui foi no Opinião há pouco.

Voltou pra casa com dor nas costas, por ter ficado em pé por um tempão; com os ouvidos desfuncionais, por ter escutado música ruim alta pra cacete; e rouco, por ter de ficar gritando pra "conversar" com seus amigos.

E era gente se acotovelando, gente fumando muito - acho que TODO MUNDO à volta do tio aqui fumava -, gente dançando onde não havia espaço pra dançar...

Pra melhorar a situação, o tio não pôde beber! O tio comeu hambúrguer com anéis de cebola no dia anterior... e, véio que é, ficou se borrando diarreicamente perna abaixo o dia inteiro, e teve de ficar longe de suas geladas loiras, amigas de todas as festas.

Ou seja: vai dormir, tio! Sai da frente do micro e vai dormir!!

quinta-feira, 9 de novembro de 2006

Conta a lenda que devemos cuidar de nossos dentes e ir ao dentista regularmente. Ora, eu pergunto, que regularidade deve ser essa? Eu vou regularmente ao dentista de dez em dez anos, mais ou menos. Sou regular pra caramba. Aliás, esta carcaça de vinte e oito anos de idade que cá escreve jamais teve cáries - ou pelo menos eu ACHO que jamais teve.

E digo mais: se eu cuidasse religiosa e dogmaticamente dos meus dentes, e se todos nós tivéssemos dentes perfeitos, o que seria dos pobres dentistas? No que eles trabalhariam? Donde tirariam seu sustento, não é mesmo?

Tá, tudo bem, só escrevi isso porque vou ao dentista hoje e pra dizer que não gosto de ir ao dentista. Ora, bolas.

Atualização do post: Leandro Fonseca, este RELAPSO em relação a seus dentes, foi à dentista e ouviu a frase: "teus dentes são bárbaros!". Vê se pode.

domingo, 5 de novembro de 2006

"Tio"

"Tio" é um chamado que pode quebrar um cara. Ele está lá, na dele, olhando o movimento e, quando é interpelado por uma moça, que ele até acha bonita, dá uma olhada melhor nela, acha que "hoje vou me dar bem!"... só que ele não notou que ela começou sua frase com "Tio...".

Ok, não foi BEEEM o que aconteceu comigo no último dia de finados (ei, será que tal dia teria alguma relação com o OCASO que ser chamado de "tio" pode trazer à vida de um jovem cidadão?). Até porque eu não sou pedófilo.

Estava eu esperando a sessão do filme "O Grande Truque" (ótimo filme!), sentado à mesa no saguão do Unibanco Arteplex, comendo minha já tradicional pipoquinha doce, quando noto um burburinho numa mesa no canto do saguão. Não presto muita atenção, já que eu estava bizoiando minha nova aquisição devedeística da Livraria Cultura (e tome consucapitalismo exacerbado!). Quando eu noto, uma guriazinha de no máximo 13 anos, bem pequenininha, tá ao lado da minha mesa:

- Moço, por favor, moço... por favor...
- Hein?
- Moço, eu e meus amigos queremos ver Jogos Mortais III, e eu sou a única que não tem ingresso, TIO...

Puta merda, ouvi aquilo e soltei uma gargalhada:
- HUAHAUHA!! "TIO"...
- Ah, desculpa... Moço, tu pode comprar um ingresso pra mim? Porfavorporfavorporfavor!!!
- Olha, guria, tu depois não vai fazer xixi na cama, hein??

Fui lá e comprei o ingresso pra pobrezinha. É. Pobrezinha. O tio aqui ficou com pena da criança. Não consegui dizer não praquela carinha em apuros. Quando eu entreguei o ingresso pra ela, ela gritou, toda feliz:

- AI, TIO, EU TE AMO!!! BRIGADOBRIGADOBRIGADOBRIGADO... - e saiu correndo.

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E, como todo bom véio que se preza, o tio aqui saúda o muitíssimo bem-vindo HORÁRIO DE VERÃO! Dias maiores, mais Sol, mais vida diurna. Devia durar todo o ano, aliás.

quinta-feira, 2 de novembro de 2006

Finadeition

Ontem eu ouvi um colega falando que, certa vez, foi proibido de comemorar seu aniversário num "volume mais alto". O rapaz em comento nasceu no dia 02 de novembro, e 02 de novembro, disse sua vizinha (sempre essas vizinhas incomodando...), é dia de respeito aos mortos.

Pobre colega, foi amaldiçoado com tal data. Até algum tempo atrás, os mais velhos lá do trabalho me disseram, não se podia demonstrar muita alegria neste dia. O ambiente era realmente fúnebre e sequer as rádios, por exemplo, tocavam músicas alegres.

Que coisa.

Bom, então hoje eu prometo não beber nem fazer festa. Até porque já fiz isso ontem, comendo churrasco e falando bobagem até a madrugada.

Epa. Madrugada? Então quer dizer que a festa terminou HOJE...

Xiii... que falta de respeito.

"O que é de interesse coletivo de todos nem sempre interessa a ninguém individualmente." (Autor desconhecido. Ou não.)